A quantidade certa de comida depende, evidentemente, do porte do cachorro: um dogue alemão come muito mais do que um chihuahua. Mas não é só isso: a idade, o temperamento e o nível de atividade física também contribuem para aumentar ou reduzir o tamanho dos pratos.
É importante que o alimento oferecido para os cachorros seja de boa qualidade, formulado com todos os nutrientes necessários para o equilíbrio orgânico. Mesmo assim, algumas rações são formuladas especialmente para algumas raças e peculiaridades de alguns animais. Especialmente os atletas e os “profissionais”, mas também os idosos e os filhotes podem precisar receber alguns suplementos para manter a saúde e a resistência física.
Para se manterem saudáveis e ativos, os cachorros têm necessidade de mais de 40 nutrientes nas refeições diárias. Infelizmente, as necessidades calóricas não aumentam linearmente de acordo com a altura e o peso; por isso, não basta uma conta simples de multiplicação para determinar a quantidade certa de comida.
As raças também influenciam na quantidade de comida. Alguns cachorros, como o husky siberiano, apresentam uma camada de gordura mais espessa e, por isso, precisam de uma dieta mais calórica. Outros, naturalmente esbeltos, como o whippet, devem receber rações com teor maior de proteínas e menor de gorduras totais.
Independentemente do porte e da raça, todos os cachorros precisam se exercitar diariamente.
Eles devem ocupar de 45 minutos a duas horas por dia em passeios, jogos, explorações, etc. Os cães atletas e os que desenvolvem atividades desgastantes (como ações policiais e de resgate) podem necessitar de mais tempo de malhação.
Vale lembrar que, antes de matricular o cachorro em uma academia (e também de definir a quantidade certa de comida), o tutor precisa submetê-lo a uma avaliação com o veterinário. Eventuais doenças alteram consideravelmente o regime alimentar e a frequência das brincadeiras.
Alguns animais são mais tranquilos e bonachões, enquanto outros são acelerados e intensos; por isso, eles exibem diferenças no consumo calórico, cuja análise é fundamental para organizar a dieta e o plano de exercícios físicos.
A partir dos seis meses, é preciso considerar o desenvolvimento físico dos cães, que é mais acelerado nos animais de porte grande. Para alimentar os filhotes, o ideal é fracionar o total diário em três refeições.
Com relação aos adultos saudáveis, a quantidade de comida diária varia de acordo com o porte e o nível de atividade física, lembrando que nenhum cachorro pode ser sedentário: eles precisam de pelos menos uma voltinha no quarteirão e algumas brincadeiras durante o dia.
Em média, os cachorros devem receber as seguintes porções diárias:
Os cachorros de porte grande e gigante (molossoide) levam mais tempo para atingir a maturidade física. Enquanto um lulu da Pomerânia chega ao tamanho adulto por volta dos seis meses, um São Bernardo pode crescer até os 18 meses. Os filhotes, que devem receber rações especiais, devem ser alimentados com as seguintes medidas:
Para ajudar no cálculo, considere que em uma xícara de 200 ml cabem 50 gramas de ração.
A partir dos dois meses de vida, quando são desmamados, os filhotes devem receber a ração fracionada em três ou quatro porções diárias. Os animais muito vorazes também se beneficiam com a oferta de porções menores, para evitar refluxos e desconfortos gástricos.
Os cachorros idosos, a partir dos sete anos, tendem a comer menos, à medida que consomem menos energia nas atividades diárias. A terceira idade, no entanto, pode variar de acordo com a raça: enquanto um dogue de Bordéus já é um ancião aos quatro ou cinco anos, um yorkshire terrier pode ser considerado “de meia idade” aos 10 ou 12 anos.
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