Quantas vezes o cachorro precisa fazer xixi?

Seu melhor amigo vai muito ao banheiro? Confira quantas vezes é normal o cachorro fazer xixi.

Quantas vezes o cachorro precisa fazer xixi? Isto varia de cachorro para cachorro. A maioria vai ao banheiro a cada quatro a seis horas, com intervalos maiores durante o sono noturno, mas muitos cães se levantam de madrugada para fazer xixi. Entre os filhotes e os idosos, a frequência pode ser maior.

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Os cachorros de pequeno porte quase sempre precisam fazer xixi mais vezes ao longo do dia. Um cachorro de porte médio adulto e saudável (um beagle e basset hound, por exemplo) elimina de dez a vinte mililitros diários de urina (uma a duas colheres de sobremesa) por quilo de peso corporal.

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As diferenças

Esta quantidade, no entanto, pode variar de acordo com o ambiente. Nos dias mais quentes, a ingestão de água é maior e, portanto, a quantidade de xixi aumenta. Alguns cães não gostam muito de beber líquidos, mas eles precisam ser estimulados pelos tutores – experimente brincadeiras com mangueiras e sprays, ou frutas e petiscos congelados em cubos.

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Os cachorros não possuem glândulas sudoríparas espalhadas pelo corpo (elas se concentram nas almofadas plantares). Por isso, o organismo elimina líquidos principalmente através da urina e da salivação, o que aumenta proporcionalmente a quantidade de xixi produzida pelos rins.

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Mudanças na frequência

Durante as caminhadas diárias, os tutores podem observar que os cachorros fazem uma quantidade de xixi maior do que no tempo que passam em casa. Isto é devido ao próprio exercício físico (que é muito saudável): andar estimula o funcionamento do aparelho excretor.

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Seja como for, existem diferenças entre “fazer muito xixi” e exagerar na dose. O excesso está relacionado a diversos fatores que precisam ser observados pelos tutores:

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  • idade;
  • porte;
  • marcação de território;
  • incontinência urinária;
  • infecções no trato urinário;
  • doenças metabólicas.
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Todos os cachorros apresentam algumas características territorialistas. Por isso, sempre que notem a presença de outro animal (especialmente um cachorro não identificado), eles deixam algumas gotas de urina no local. É uma forma de afirmação da individualidade.

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Os filhotes podem fazer xixi mais vezes, tanto em casa quanto nos passeios. Eles ainda estão aprendendo a controlar os esfíncteres – e estas estruturas anatômicas tendem a relaxar quando estamos ansiosos ou amedrontados.

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A incontinência urinária é muito frequente até os cachorros completarem o primeiro ano de vida. Depois disso, ela serve de alerta para os tutores, porque quase sempre significa que há algo errado com a saúde dos peludos.

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Cães que exibem esta condição podem ser submetidos a cirurgias de readequação. Enquanto o problema não é superado, os tutores podem usar fraldas e aumentar a frequência dos banhos. Os principais motivos são:

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  • perda da capacidade de controlar a musculatura do abdômen e da pélvis;
  • transtornos emocionais. Medo, ansiedade e depressão são fatores muito comuns;
  • anomalias congênitas;
  • lesões nervosas, que podem ser decorrentes de traumas, doenças infecciosas graves ou insuficiência renal.
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A idade do cachorro

Até os cinco ou seis meses de vida, os cães podem urinar até cinco ou seis vezes por dia, mesmo passando boa parte do tempo brincando. Como regra geral, os animais menores usam o banheiro com mais frequência e aprendem a controlar os esfíncteres mais tarde. Mais uma vez, no entanto, é preciso não esquecer que cada caso é um caso.

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O envelhecimento pode ser responsável pelo aumento do xixi dos cachorros. Especialmente entre os cães de porte médio e grande, a partir dos sete ou oito anos de idade, a quantidade de urina pode até diminuir, mas o número de micções aumenta.

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Nos cães de pequeno porte, este fato costuma passar despercebido, porque os “nanicos” tendem a envelhecer bem mais devagar do que os cachorros grandões. As eventuais alterações anatômicas no sistema excretor, por isso, levam mais tempo para ser percebidas. Um pinscher miniatura ou um dachshund pode chegar à terceira idade apenas aos 12 ou 13 anos – e este é o limite de idade da maioria das raças grandes.

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As infecções urinárias

As infecções urinárias costumam ser silenciosas. Elas são caracterizadas pela proliferação excessiva de micro-organismos que colonizam naturalmente o organismo, especialmente o sistema excretor e o intestino.

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Estas doenças são relativamente comuns, mas os tutores precisam identificá-las o quanto antes, porque o processo infeccioso pode se ampliar, elevando-se pelos ureteres até chegar aos rins. Sem tratamento, o quadro pode evoluir para uma insuficiência renal.

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Fungos e bactérias são os principais agentes etiológicos das infecções urinárias. Um dos micro-organismos mais frequentes é a Escherichia coli, que vive no intestino e pode se alojar na uretra. A situação é mais frequente nas fêmeas, por causa da uretra mais curta e larga, mas pode igualmente afetar os machos.

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Os sinais demoram um pouco para aparecer. Isto aumenta a importância das consultas regulares ao veterinário. Os tutores precisam ficar atentos ao observar:

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  • aumento no número de vezes que o cachorro faz xixi;
  • aumento ou redução do volume de urina excretado;
  • dor ou desconforto ao urinar;
  • alterações na cor e/ou no cheiro da urina;
  • falta de apetite;
  • fraqueza, desânimo ou desinteresse;
  • sede excessiva (polidipsia).
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O tratamento depende do agente etiológico e da seriedade do quadro. Em geral, os médicos prescrevem antibióticos (para combater fungos e bactérias) e anti-inflamatórios. Podem ser necessárias algumas alterações na dieta alimentar e na rotina dos cachorros.

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A prevenção é simples. Os cachorros precisam ser estimulados a beber água fresca e os tutores dos cães que só fazem xixi na rua precisam adotar caminhadas mais frequentes. A higiene também é importante, com banhos e escovações regulares.

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Os medos ancestrais

A incontinência urinária é comum entre os filhotes e pode inclusive ser causada pelo medo e a ansiedade, condições “normais” durante um passeio: os cãezinhos estão explorando um território desconhecido e, na mente canina, estão identificando uma área de caça, repleta de riscos, atrativos e desafios.

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A mesma situação pode ser verificada em um animal adulto que ficou muito tempo isolado, sem oportunidades de passear e explorar o mundo. É o caso de cães adotados em canis e abrigos, que permaneceram muito tempo sem estímulos adequados.

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Esta ideia pode parecer estranha, mas todos os seres regridem quando se deparam com o desconhecido. Nós mesmos, nestes tempos de Covid-19, enfrentamos algum tipo de ansiedade ao sair para a rua.

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A sensação é muito semelhante à vivenciada pelos nossos ancestrais quando saíam para caçar e coletar alimentos. A diferença é que os vírus são invisíveis e, durante os meses da pandemia, nós não conseguíamos identificar o “inimigo” para poder combatê-lo (ou fugir dele).

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