Ração hipoalergênica para cães - conheça todos os benefícios

Alguns cães sofrem com irritações que podem ser atenuadas com a ração hipoalergênica.

Os tutores responsáveis estão sempre preocupados com a saúde e o bem-estar dos cachorros. Mas, mesmo garantindo boas condições de higiene e mantendo os parasitas sempre à distância, alguns cães sofrem com irritações de pele. A ração hipoalergênica pode ser uma boa solução ou, pelo menos, atenuar os efeitos das alergias.

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Com relação a alergias e outras afecções de pele, é importante contar sempre com a orientação de um veterinário, para proporcionar boas condições para cães (e também gatos), além de aconchego, brincadeiras e abrigo.

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O que é uma ração hipoalergênica?

Grande parte dos alimentos disponíveis para cães e gatos já é formulada com todos os nutrientes necessários à saúde, ao equilíbrio físico e também ao desenvolvimento adequado dos filhotes. São poucos os casos em que é necessário oferecer algum tipo de suplemento para os peludos.

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As rações hipoalergênicas são aquelas que, sem reduzir o teor de carboidratos, vitaminas e sais minerais imprescindíveis para os peludos, também são formuladas com menores quantidades de ingredientes potencialmente alergênicos, capazes de provocar ou intensificar as afecções da pele.

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É o caso, por exemplo, do menor teor de gorduras, de derivados do leite, de amido e até mesmo de proteínas de origem animal. Apesar de serem carnívoros, alguns cães apresentam intolerâncias leves ou graves à carne.

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Todos esses ingredientes, no entanto, são fundamentais para o equilíbrio físico dos cães. Por isso, as rações alergênicas não os eliminam, mas substituem por outras fontes de proteína, como carne de coelho ou de cordeiro, por exemplo.

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Como regra geral, as rações hipoalergênicas também não possuem corantes artificiais e são fabricadas com baixos níveis de estabilizantes e conservantes. Os tutores devem oferecer esses produtos apenas quando eles realmente necessitam, uma vez que este tipo de ração pode conter menor teor de proteínas.

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Se os cães não precisarem efetivamente da redução de lácteos e açúcares, a oferta da ração hipoalergênica pode comprometer o equilíbrio físico. A musculatura e o esqueleto ósseo podem se ressentir do menor teor de proteínas, especialmente no caso de cães de maior porte ou mais ativos fisicamente.

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A ração hipoalergênica também pode ser formulada com mais glúten do que a comum – trata-se de uma proteína de origem vegetal, mas ela é menos palatável, requer maior esforço do organismo para a absorção e pode causar intolerância.

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Alergias alimentares

A dermatite trofoalérgica (nome técnico da alergia alimentar) é um problema de saúde relativamente comum nos cães. Ela pode ser causada por picadas de insetos, partículas transportadas (poeira, pólen, ácaros, etc.) ou por alimentos.

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A reação alimentar adversa é uma resposta anormal do organismo a determinados ingredientes e aditivos. Ela pode ter efeitos suaves, mas também pode desencadear manifestações dermatológicas, gastrointestinais, neurológicas e comportamentais.

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As alergias prejudicam igualmente o sistema imunológico. As coceiras constantes, especialmente nas patas, cauda e orelhas, facilitam o desenvolvimento de lesões que podem levar a infecções secundárias por bactérias, fungos e vírus.

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As alergias alimentares podem ocorrer juntamente com outros problemas e dependem de uma série de fatores, inclusive genéticos. Os sintomas são comuns a outras doenças, como a dermatite atópica, por exemplo.

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Estas afecções são muito comuns. Ficam atrás apenas da dermatite atópica e das doenças de pele causadas por picadas de pulgas. As raças mais afetadas são: boxer, dachshund, pug, yorkshire terrier, poodle e cocker spaniel.

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O diagnóstico de alergia alimentar geralmente é obtido através da dieta de eliminação de ingredientes, mas apenas depois de descartadas outras causas possíveis, como dermatite atópica e infecções fúngicas e bacterianas.

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Os sintomas das alergias alimentares quase sempre demoram para aparecer nos cães que recebem apenas alimentos adequados. O principal sinal é a coceira persistente, que, negligenciada, pode favorecer as inflamações, alopecia (perda de pelos localizada ou generalizada) e, em casos severos, transtornos gastrointestinais.

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De acordo com estudo realizado em 2020, na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp, SP), os principais alimentos responsáveis pelas alergias são as proteínas de origem animal e os carboidratos complexos. Para o diagnóstico, vão sendo eliminados da dieta os seguintes ingredientes:

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  • carne bovina;
  • carne de frango;
  • produtos lácteos;
  • ovos;
  • soja e glúten de trigo;
  • carne de cordeiro;
  • arroz, milho e beterraba.
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O organismo dos cães possui mecanismos para prevenir naturalmente as alergias alimentares. Em um primeiro momento, as proteínas de origem animal são desdobradas em fragmentos não antigênicos. O sistema linfático e o trato gastrointestinal suprimem as possíveis respostas imunológicas.

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Com isso, os cães podem passar anos sem apresentar os sintomas típicos. Ocorre o mesmo com os gatos. A partir do momento em que surgem as respostas alergênicas, os pets podem apresentar os seguintes sinais:

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  • coceira intensa e constante, localizada ou generalizada. As regiões mais afetadas são as orelhas, patas, axilas e virilhas e podem se manifestar de forma uni ou bilateral;
  • otite recorrente;
  • infecções de pele por bactérias ou leveduras;
  • fístulas entre os dedos ou na região perianal;
  • dermatite úmida.
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Estes sinais podem ser ou não acompanhados por distúrbios gastrointestinais mais ou menos severos, tais como:

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  • vômitos;
  • flatulência e borborigmo (ronco estomacal);
  • •perda de apetite, com a consequente perda de peso;
  • dor ou desconforto abdominal;
  • melena (fezes muito escuras e fétidas, com sangue digerido na composição);
  • hematoquezia (perda de sangue pelo reto, geralmente causada por hemorragias no intestino grosso).
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Os cachorros afetados também podem apresentar diarreias, além de sinais comportamentais, como hiperatividade e agressividade. Nos casos crônicos, podem ocorrer os seguintes sintomas cutâneos:

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  • eritema (manchas vermelhas na pele);
  • descamação;
  • •alteração da textura da pele;
  • hiperpigmentação;
  • liquenificação (aspecto da pele semelhante ao de liquens, com espessamento, formação de sulcos e manchas diversas);
  • alopecia grave.
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Para o diagnóstico, o veterinário inicialmente elimina outras suspeitas e trata eventuais doenças sistêmicas ou secundárias. O raspado cutâneo é sempre adotado para a verificação de infecções parasitárias na pele.

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Com a eliminação de outras suspeitas, tem início o teste por exclusão de alimentos (com provocação subsequente). Em geral, os cães passam a receber rações hipoalergênicas, formuladas com proteínas hidrolisadas, quase nunca reconhecidas pelo organismo como agentes alérgenos.

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Durante o teste de exclusão, os tutores precisam seguir atentamente as orientações do veterinário. Os cães devem receber apenas água e os alimentos indicados. Nesse período, ficam suspensas todos os petiscos, suplementos vitamínicos e de ácidos graxos. Até mesmo os medicamentos mastigáveis com sabor e os brinquedos de morder precisam ser afastados.

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O tratamento consiste na substituição definitiva do alimento por uma ração hipoalergênica especialmente formulada para o cão afetado. A eliminação de eventuais agentes alergênicos e a alteração nas atividades físicas também podem ser recomendadas.

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Existem versões secas e úmidas de rações hipoalergênicas. Formuladas com proteínas hidrolisadas, elas aumentam a eficiência digestiva. Alguns produtos são suplementados com ingredientes que reforçam a barreira cutânea contra invasões de micro-organismos patológicos.

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Quase nunca é necessário um período de adaptação. Uma vez que os cães tenham passado pelo teste de exclusão, eles se acostumam com a ausência de determinados ingredientes, bem como com o teor maior de outras substâncias.

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Cães e gatos diagnosticados com alergia alimentar podem viver durante anos com muita qualidade. Eles precisam apenas que a dieta seja controlada rigorosamente. Eventualmente, ao se verificar o surgimento de sinais secundários, os pets devem receber atendimento médico.

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