09 raças de cachorro branco

Elas impressionam pela beleza e pelo contraste. Conheça algumas raças caninas de pelo branco.

Todos os cachorros, independentemente de raça, cor e porte, pertencem à mesma espécie. Através de cruzamentos seletivos, a humanidade criou raças diferentes, do chihuahua ao dogue alemão. Algumas delas impressionam pelo contraste, como os cães de pelo branco, mas eles têm algumas especificidades, que é preciso conhecer antes da adoção.

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Muitos tutores consideram os cachorros brancos extremamente elegantes. Obviamente, para que eles mantenham a aparência atraente, é preciso garantir uma série de cuidados, entre banhos, escovações da pelagem, tosa e controle da exposição ao Sol. Manter um cachorro branco exige um pouco mais de paciência e atenção.

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Diversas raças caninas podem exibir a pelagem branca, mas os padrões oficiais (as descrições das raças) também permitem outras cores. É o caso do poodle, lhasa apso, husky siberiano e outras.

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Os cachorros de pelo branco não devem ser confundidos com os albinos: estes últimos são caracterizados pela ausência de pigmentação. Todo albino tem a pelagem branca, mas o inverso não é necessariamente verdadeiro.

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Raças de cães brancos

A seguir, apresentamos algumas raças caninas de pelagem branca. Algumas delas admitem outras cores para os pelos, mas certos peludos só recebem pedigree (o registro comprobatório da pureza da raça) se forem totalmente brancos.

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01. Akbash

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É um cão pastor molossoide originário do oeste da Turquia. Ele era desconhecido no Brasil até 1978, quando um cônsul turco trouxe um exemplar para a embaixada em Brasília, despertando a curiosidade dos criadores.

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A raça não é reconhecida pela Federação Cinológica Internacional (FCI), mas já tem registro no UKC (United Kennel Club, dos EUA). Os machos atingem 86 cm de altura e pesam até 60 kg. A pelagem é branca, as pernas são longas e a cauda é enrolada sobre o dorso, podendo apresentar algumas manchas rosadas.

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O akbash foi cruzado com o kangal (outro molossoide turco), gerando o pastor da Anatólia. Estes cães são destemidos e até ousados, mas não costumam ser hostis com humanos. Eles são descritos como independentes e persistentes – muitas vezes, eles parecem considerar que sabem o que é melhor para o adestramento.

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02. Coton de tulear

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Esta é uma das poucas raças africanas com registro em entidades internacionais. O coton de tulear é nativo de Madagascar (uma ilha tropical em pleno oceano Índico) e descende de cães franceses levados, a partir do século 17, por exploradores e colonizadores.

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Ainda no século 17, o coton de tulear foi adotado oficialmente como símbolo da família real do país – e a criação foi proibida para “pessoas comuns”. A proibição, evidentemente, foi ignorada. Levado para a França, ele foi cruzado com bichons, que deram as características atuais.

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“Coton” significa “algodão”. Os cães da raça são charmosos, elegantes e muito apegados aos tutores. São também muito equilibrados e obedientes. O coton de tulear adora estar com humanos e com outros cachorros. Ele gosta de chamar atenção e inventar truques sozinho, para conquistar o carinho da família. Os cotons são muito ativos: mesmo os idosos continuam brincando e explorando como os filhotes.

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03. Dogo argentino

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Ele é um caçador, mas já foi usado em rinhas contra outros cachorros. Considerado um dos melhores cães de presa, o dogo argentino foi desenvolvido para a captura de animais maiores, como javalis, porcos-do-mato e onças-pardas.

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A raça foi criada a partir de 1920, por dois irmãos: António e Augustin Martinez. Depois que as lutas entre cães foram proibidas no país, o dogo argentino envolveu-se em outras atividades: ele atua em ações policiais, na guarda de patrimônio e até como cão guia.

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A cor branca e o alto grau de consanguinidade (são poucos criadores na Argentina) contribuíram para o surgimento de alguns problemas de saúde. É comum a ocorrência de surdez, problemas de pele, alergias e hipersensibilidade ao Sol.

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O dogo argentino é muito leal e companheiro para toda a família. Muito grandes (até 68 cm de altura), os cães da raça provocam apreensão, mas costumam ser equilibrados e fáceis de treinar. A aparência agressiva é reforçada pela conchectomia (corte das orelhas), mas esta prática é proibida no Brasil para fins meramente estéticos.

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04. Esquimó americano

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Apesar do nome, a raça é originária da Alemanha. Trata-se de um cão do tipo spitz, muito semelhante aos lobos. Ele foi renomeado como american eskimo dog no período entre guerras, quando os sentimentos antigermânicos estavam muito aflorados.

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O cão esquimó americano, com pelagem branca e farta, apresenta-se em três variedades: toy (até 30 cm de altura), miniatura (de 31 cm a 38 cm) e padrão (de 39 cm a 50 cm). Extremamente inteligentes, os cães da raça se tornaram populares nas décadas de 1930 e 1940, apresentando-se em circos nos EUA e na Europa.

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A raça não é reconhecida pela FCI, mas tem padrões em associações cinológicas dos EUA e do Canadá. Apesar de ser um tipo primitivo, o esquimó americano mostrou ser um excelente cão de guarda. Atualmente, ele é adotado basicamente como animal de companhia.

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05. Maltês

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É uma das raças caninas mais antigas. Alguns cachorros muito parecidos com o maltês figuram em desenhos datados de mais de quatro mil anos. É possível que marinheiros fenícios tenham transportado alguns cachorros em suas viagens – os peludos de pequeno porte eram ideais para caçar os ratos que infestavam as embarcações.

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Alguns desembarcaram na Ilha de Malta, um lugar sem predadores naturais. Por isso, os cães mantiveram as características ancestrais. O maltês, também conhecido como bichon maltês, é um cão pequeno (até 25 cm de altura), muito ativo, curioso e independente.

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A raça começou a fazer sucesso quando a rainha Maria Stuart, da Escócia, adotou diversos malteses, popularizando-os nas Ilhas Britânicas. Aqui no Brasil, a raça se tornou uma das dez mais populares em 2000.

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Apesar da pelagem totalmente branca, o maltês é bastante resistente, graças à pigmentação vermelha e preta da pele, característica que reduz a incidência de dermatites e alergias. O maltês não apresenta subpelo, mas os pelos de cobertura, sedosos e longos, garantem uma excelente proteção natural.

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06. Pastor branco suíço

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Elegante e imponente, o pastor suíço branco é relativamente recente, desenvolvida a partir de exemplares brancos de pastor alemão, que foram excluídos do clube oficial da raça em 1933. Na Europa, até os anos 1960, só havia cães brancos na Inglaterra.

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A decisão de excluir os pastores alemães brancos, no entanto, não foi seguida por criadores americanos e canadenses. O pastor branco suíço só começou a ser desenvolvido quando uma criadora americana se mudou para o país, em 1973. A partir de 1980, os cães de pelos brancos foram reintroduzidos também na Alemanha.

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Em 1991, a FCI publicou finalmente o padrão oficial da raça. O pastor branco suíço é um cão médio a grande porte (até 66 cm de altura), com pelagem dupla e longa. Ele é poderoso, bem musculoso, com as orelhas sempre eretas. É um animal tranquilo, sociável e equilibrado, muito apegado aos tutores, fácil de treinar e não demonstra medo ou agressividade, mesmo quando provocado.

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07. Samoieda

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Mais um cão do tipo spitz, desenvolvido no norte da Sibéria, na Rússia. Rústico e muito resistente, o samoieda já foi empregado como pastor de renas e como cão de tração de trenós, deslizando pelas estepes geladas do norte da Eurásia.

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Fora da Sibéria, o primeiro exemplar surgiu na Inglaterra em 1889. O primeiro padrão da raça foi publicado apenas 20 anos depois, um sinal de que o samoieda agradou os criadores britânicos. Além do branco puro, os cães da raça também podem apresentar pelagem bege e “cream and biscuit”, com algumas manchas escuras espalhadas pelo corpo.

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O samoieda é um cão de trabalho, mas adaptou-se perfeitamente à convivência mais próxima com os humanos. Na época das tribos primitivas com quem viveu, ele já era usado como “babá”: os bebês humanos eram colocados entre os cachorros, para garantir o aquecimento necessário.

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É muito raro ver um samoieda agressivo. Acostumado ao trabalho em grupo, ele é “mais um membro da matilha” e gosta muito de compartilhar. É o companheiro perfeito para todas as idades. Ele continua brincalhão até a idade avançada. O samoieda é conhecido como “o cachorro que ri”.

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08. Spitz japonês

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A raça foi desenvolvida no Japão, provavelmente a partir de cruzamentos entre o esquimó americano e o spitz alemão. A cor branca foi selecionada entre os anos 1920 e 1940, porque os criadores consideravam que esta pelagem, sempre farta, sedosa e brilhante, estava associada à boa saúde dos cães.

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Mas o spitz japonês apresenta alguns problemas específicos de saúde. Os cães da raça tendem a ter o sistema imunológico comprometido, talvez porque ocorreram muitos cruzamentos consanguíneos no aprimoramento da raça.

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Também considerado primitivo, o spitz alemão é adotado atualmente basicamente como cão de companhia, sempre ativo, amoroso e barulhento. No Brasil, apenas o canil Fukuyama Watanabe cria a raça considerada pura.

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09. West highland white terrier

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Esta raça foi desenvolvida entre os séculos 17 e 18, na Escócia – mais precisamente, nas terras altas ocidentais do país. Os cães descendem de diversos terriers britânicos e o início do desenvolvimento ocorreu por causa de um acidente.

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Durante uma expedição de caça, um militar escocês confundiu o próprio cachorro – um cairn terrier – com um coelho e acabou atirando no animal. A partir de então, o coronel Edward de Poltalloch passou a trabalhar com cães brancos: ele não queria mais confusões entre a pelagem champagne dos coelhos e cachorros britânicos.

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O white terrier é descrito como um cachorro tranquilo e independente, sendo indicado também para quem passa muito tempo fora de casa, mas ele exige muita atenção quando os tutores estão por perto. Muito amistoso, ele solta pouco pelo (é considerado hipoalergênico) e cabe em qualquer lugar: estes cãezinhos medem até 28 cm de altura e o peso não ultrapassa os 10 kg.

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Os cachorros albinos

Identificar o albinismo nos cães não é tão simples como entre humanos. Em diversas espécies de animais e plantas, o que caracteriza a condição é a ausência de produção de melanina, uma proteína produzida a partir da tirosina, de coloração marrom, cuja função é proteger o núcleo das células (e a cadeia de DNA) de alguns efeitos nocivos provocados pela radiação solar.

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Os cães albinos, além dos pelos brancos, se destacam pelos tons rosa nas pálpebras, trufas e lábios. Em função da ausência de melanina, a cor predominante é determinada pela circulação sanguínea nessas regiões, que confere a cor rosada.

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Os olhos são claros, quase sempre verdes, azuis ou cinza (inclusive marmorizados), uma característica que acentua a palidez da face canina. A pele é igualmente rosada, mas alguns cães podem apresentar manchas e sardas.

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O albinismo, no entanto, não se limita apenas à aparência. Os cães portadores desta condição (trata-se de uma anomalia genética), sofrem com fotofobia, a sensibilidade excessiva à luz solar. Eles apresentam pouca pigmentação na íris (a parte colorida dos olhos) e a retina, que absorve a luz e forma as imagens, não se desenvolve normalmente. Por isso, eles ficam incomodados em ambientes ensolarados.

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Os olhos podem apresentar outros problemas. É o caso do estrabismo, um distúrbio visual que impede aos peludos de fixar os dois olhos na mesma direção, e do nistagmo, condição que causa movimentos involuntários dos globos oculares.

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Por não terem a proteção natural contra o Sol, os cachorros albinos são mais propensos a desenvolver problemas de pele. Eles podem precisar de roupas e óculos especiais para passear e brincar em ambientes externos. O protetor solar é ainda mais necessário para os cães albinos.

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Problemas auditivos são relativamente comuns entre os cães albinos. Eles podem ser detectados com brinquedos barulhentos (guizos, chocalhos, etc.), pelos quais os peludos não mostram o menor interesse. De qualquer forma, a condição precisa ser diagnosticada por um veterinário.

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O albinismo pode aparecer em qualquer espécie animal ou vegetal, mas é uma condição rara. Entre os animais domésticos, especialmente os gatos e cães de companhia, que vivem em ambientes controlados, os tutores conseguem manter a qualidade de vida com relativa facilidade, bastam alguns cuidados.

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Na natureza, no entanto, o albinismo aumenta os riscos à sobrevivência. Um animal (ou vegetal) branco, em meio a diversos tons de marrom, verde, cinza, etc., é rapidamente identificado pelos predadores.

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Esta dificuldade extra na competição pela sobrevivência tornou o albinismo uma condição genética recessiva: os portadores têm poucas chances de acasalar e transmitir os genes responsáveis pela falta de melanina.

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