O sangramento nasal em cães, também conhecido como epistaxe, pode ser um sinal de alerta que merece atenção. Seja por um simples trauma ou por uma condição de saúde mais séria, identificar e tratar corretamente a causa do sangramento é fundamental para garantir o bem-estar do seu pet.
O sangramento nasal em cães pode surgir por diversos motivos, divididos entre causas locais e sistêmicas. Entre os fatores mais frequentes estão:
Traumas na região nasal
Tumores nasais
Infecções fúngicas
Doenças dentárias, como abscessos
Doenças transmitidas por carrapatos (como ehrlichiose e babesiose)
Hipertensão arterial
Problemas de coagulação, como hemofilia ou trombocitopenia
Ingestão de veneno, especialmente anticoagulantes
Corpos estranhos, como sementes ou espinhos no nariz
Cães Jovens: Mais propensos a traumas ou intoxicações por explorarem mais o ambiente.
Cães Idosos: Maior tendência a desenvolver tumores ou distúrbios de coagulação.
Algumas raças apresentam maior predisposição genética a distúrbios hemorrágicos, como a doença de Von Willebrand. Entre elas:
Golden Retriever
Cocker Spaniel
Maltês
Lhasa Apso
Shih Tzu
Poodle
Pug
Doberman
Pastor Alemão
Pastor de Shetland
Pomerânia
Se o seu cão apresentar sangramento nasal, mantenha a calma. O estresse pode elevar a pressão arterial do animal e intensificar o sangramento. Para ajudar:
Mantenha seu cão calmo e deitado.
Aplique uma compressa fria (envolta em pano limpo) sobre o focinho, sem pressionar excessivamente.
Evite colocar qualquer objeto ou produto dentro do nariz.
Não medique seu cão sem orientação veterinária.
Você deve procurar atendimento veterinário imediato se:
O sangramento não parar após alguns minutos
O fluxo for intenso ou persistente
Houver sangue em ambas as narinas
O cão apresentar outros sintomas como letargia, dificuldade respiratória, vômito com sangue ou fezes escuras
O cão sofreu trauma (como atropelamento ou briga)
Observar o comportamento e os sintomas do seu pet pode ajudar no diagnóstico. Atenção a:
Frequência do sangramento
Narina única ou bilateral
Presença de espirros ou coceira no rosto
Secreções nasais
Dificuldade para engolir ou respirar
Gengivas pálidas ou hálito incomum
Inchaços na face
Vômitos com sangue ou fezes escuras
O diagnóstico começa com exame clínico e histórico do animal. Podem ser solicitados:
Hemograma completo
Perfil de coagulação
Testes bioquímicos
Exames de urina
Radiografias e ultrassonografias
Tomografia computadorizada
Endoscopia nasal
Biópsia (quando necessário)
Em alguns casos, sedação ou anestesia pode ser necessária para a realização de exames mais detalhados.
O tratamento depende da causa identificada:
Traumas leves: Repouso e monitoramento
Infecções: Antibióticos ou antifúngicos
Distúrbios de coagulação: Medicamentos específicos ou transfusão sanguínea
Tumores: Cirurgia, radioterapia ou cuidados paliativos
Corpos estranhos: Remoção por endoscopia ou cirurgia
O prognóstico varia conforme a origem do sangramento. Quanto mais cedo for identificado e tratado, maiores são as chances de recuperação total.
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