Contratar um seguro-saúde para cachorros (e gatos) é uma ótima maneira de economizar, prevenir-se de contratempos e garantir a assistência médica para os peludos, proporcionando bem-estar, qualidade de vida e saúde.
Evidentemente, é mais uma despesa para o orçamento doméstico, mas todos os tutores precisam estar preparados. Afinal, os cachorros dão muito trabalho, além dos custos com alimentação, brinquedos, vacinas, vermífugos e consultas de rotina. Um seguro-saúde evita o desembolso de valores elevados, quando eventualmente os peludos sofrem acidentes ou ficam doentes e também quando, com o avanço da idade, exigem mais cuidados.
A maior parte dos brasileiros não conta com um plano de saúde nem mesmo para os humanos da família, dependendo dos serviços públicos. Os tutores podem recorrer a hospitais-escola de faculdades de Medicina Veterinária, que prestam assistência gratuita ou a preços reduzidos, mas os tratamentos sempre implicam custos com transportes, medicamentos, exercícios, etc.
Contratar um seguro-saúde para os cachorros da família é útil inclusive para economizar. Alguns planos possuem mensalidades de R$ 20, que cobrem consultas e exames de rotina, além da imunização básica contra algumas doenças infectocontagiosas.
De acordo com o orçamento doméstico, os tutores podem escolher planos de saúde mais abrangentes. Algumas empresas oferecem, embutidos nas mensalidades, as coberturas com cirurgias e terapias mais complexas, por exemplo.
Outros seguros mais sofisticados agregam serviços complementares, como consultas domiciliares, assistência a cadelas grávidas e na fase de amamentação, orientação alimentar e nutricional, etc.
Há também a possibilidade de obter descontos e gratuidades em outros serviços, como banho e tosa, adestramento, companhia e passeios, etc. Um seguro-saúde é uma excelente opção para os tutores previdentes, que podem escolher entre diversas alternativas disponíveis no mercado.
Os “convênios” para cachorros estão se tornando cada vez mais populares no Brasil. A atenção à saúde dos peludos é cada vez mais frequente. Um grande avanço, considerando que, há pouco mais de 50 anos, a maioria dos pets que ficavam doentes não recebia nenhum tipo de assistência médica.
É uma “tradição brasileira” negligenciar a saúde, recorrendo a serviços médicos apenas em casos de doenças e acidentes. Raramente são usados recursos de prevenção e racionalização da qualidade de vida. O resultado é que, quando os problemas surgem, os danos quase sempre são muito graves.
Os planos de saúde para cães funcionam de forma semelhante aos serviços conveniados voltados para os humanos. Os tutores contratam o serviço e pagam mensalidades abaixo dos custos de uma consulta – e muito aquém de uma internação, por exemplo.
Com as mensalidades em dia, os peludos têm direito a um número preestabelecido de atendimentos. É importante analisar muito bem o contrato de prestação de serviços, para identificar exatamente os eventos cobertos pelo seguro-saúde.
Em geral, os cachorros assistidos podem ser atendidos por uma rede de clínicas e hospitais veterinários – mais uma vez, é preciso avaliar previamente a distância entre a residência e as prestadoras do atendimento.
Os planos contratados podem garantir um número específico de atendimentos, como consultas médicas, exames de laboratório e de imagens, procedimentos complexos, etc. Cabe ao tutor selecionar o serviço mais adequado para as necessidades do cachorro – e a disponibilidade financeira.
Além da praticidade e da garantia da assistência, a contratação de um seguro-saúde é também uma forma de qualificar os tutores. A maioria dos planos oferece orientação nutricional, dicas de adestramento básico, acompanhamento do desenvolvimento físico dos filhotes, pré-natal para as grávidas e diversas informações para garantir a saúde e o bem-estar.
Ao contratar o serviço, o cachorro assistido pode recorrer aos veterinários e técnicos com muito mais frequência, sem gerar mais despesas para a família. De certa forma, o seguro-saúde é também uma forma de educação para otimizar a parceria entre os peludos e seus humanos prediletos.
Uma emergência veterinária pode ter um custo total de mais de R$ 10 mil – um desembolso impensável para a maioria das famílias. Quem convive com um cachorro sabe que as emergências fazem parte da rotina:
Todos esses episódios – e muitos outros – exigem providências imediatas. Um seguro-saúde não impede os sustos, mas garante o atendimento adequado em caso de acidentes causados por artes e travessuras. Vale lembrar que os cachorros atletas estão ainda mais expostos aos traumas.
É preciso considerar que os cachorros também envelhecem e estão sujeitos ao desgaste natural. Muitos desenvolvem doenças crônicas severas, que exigem acompanhamento especializado.
Como se pode ver, são inúmeras as vantagens de um plano de saúde para os cachorros. Mas, antes de assinar o contrato, é importante avaliar atentamente, cláusula por cláusula.
Os planos de saúde para pets são controlados pelo Conselho Federal de Medicina Veterinária e pelos conselhos regionais. É preciso verificar o registro no órgão e também se o serviço está em situação regular.
Outra providência importante antes de assinar o contrato é consultar órgãos de defesa do consumidor (Procons estaduais, Reclame Aqui, etc.) em busca de reclamações e irregularidades na prestação de serviços. Os planos de saúde estão entre os serviços com maior número de queixas: é importante conferir se as empresas responderam de forma efetiva às demandas dos consumidores.
Os seguros-saúde com mensalidades mais baixas geralmente apresentam restrições de atendimento. O serviço pode limitar o número de consultas, recusar alguns procedimentos ou oferecer apenas a vacinação básica e/ou atendimentos ambulatoriais.
Os tutores precisam avaliar as condições específicas de cada cachorro. Filhotes, cadelas usadas no acasalamento e idosos demandam atendimentos específicos e o plano de saúde deve contemplá-los.
Não é possível apostar que o cachorro não precisará, no médio prazo, de uma internação, por exemplo. Um peludo pode sofrer uma desidratação causada pela exposição excessiva ao Sol e necessitar de reposição de fluidos, um procedimento que pode se estender por vários dias.
Além disso, não é possível prever quando uma enfermidade aguda irá se manifestar. É sempre possível adotar atitudes de prevenção, mas não há formas de eliminar totalmente os riscos.
Não se esqueça: ao escolher o seguro-saúde, a mensalidade não é o único fator que deve ser levado em consideração. É fundamental analisar todo o custo-benefício para verificar se o serviço é adequado às necessidades dos pets.
Um seguro-saúde para cachorros deve oferecer:
Na medida das possibilidades financeiras dos tutores, a cobertura pode ser ampliada para outros serviços e atendimentos:
Alguns planos são ainda mais sofisticados: eles chegam a oferecer internações com direito a acompanhante, avaliações para viagens, técnicas alternativas, como acupuntura e hidroterapia, além de serviços de apoio, como hospedagem, descontos em centros de adestramento, creches, banho e tosa, sepultamento, cremação, etc.
Tudo depende da disponibilidade financeira dos tutores e das condições específicas de cada cachorro. Se necessário, antes de contratar o serviço, pode-se solicitar a orientação de um advogado especializado, para garantir que o seguro-saúde atende plenamente às necessidades dos contratantes.
Aproveite para compartilhar clicando no botão acima!
Visite nosso site e veja todos os outros artigos disponíveis!