07 sintomas que podem custar a vida do seu cachorro

Cachorros não falam, mas enviam sinais. Conheça alguns sintomas que podem custar a vida.

Quando o corpo fala, é necessário prestar atenção aos sinais que estão sendo enviados. Os cachorros são animais muito resistentes, mas podem desenvolver distúrbios e doenças – alguns deles são verdadeiras emergências. É importar observar alguns sinais, que podem até mesmo custar a vida.

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Assim como acontece conosco, os cachorros também vivenciam dias bons e maus. Uma pequena indisposição, um músculo dolorido por causa de uma atividade mais intensa, o cansaço que o calor excessivo provoca.

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Tudo isto e muito mais prejudica o bem-estar dos peludos (e o nosso também). Além disso, pode comprometer a saúde. Mesmo os probleminhas passageiros, quando acumulados, podem encurtar a vida e comprometer a qualidade. Os tutores têm de estar atentos.

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Vale lembrar que qualquer sinal diferente é motivo para a atenção dos tutores: olhos avermelhados, mordidas e lambidas excessivas nas patas (e em alguns casos também nas orelhas), inquietação, irritabilidade, agressividade incomum, tudo pode indicar problemas que, ignorados, chegam a custar a vida dos peludos.

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Relacionamos a seguir alguns sinais relativamente comuns que são verdadeiros pedidos de ajuda, uma espécie de SOS. Estes sintomas não devem ser ignorados, porque podem custar a vida dos cachorros ou, pelo menos, atrapalhar bastante o dia a dia.

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01. A febre

A febre é um sinal de que o cachorro está com um processo inflamatório ou infeccioso. A boa notícia é que ela indica que o organismo canino está respondendo ao problema, produzindo anticorpos para combater o mal, que pode ser provisório. Ela é tão comum entre os cães, quanto entre os humanos.

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Algumas alergias também causam febre, especialmente quando se espalham por áreas consideráveis da pele. Os tutores precisam ficar atentos porque as otites e dermatites, além de prejudicarem o visual, comprometendo a pelagem, também são portas de entrada para infecções mais sérias.

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A temperatura corporal dos cachorros é mais elevada do que a nossa: fica entre 38,5°C e 39,5°C. qualquer anotação acima disso revela febre e merece ser acompanhada com atenção. Mas, a menos que o tutor tenha prática, não se recomenda tomar a temperatura dos cachorros em casa.

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Seja como for, a febre vem acompanhada de outros sinais, que não podem ser negligenciados. Caso os cachorros permaneçam com os sintomas durante dois dias ou mais sem motivo aparente, o veterinário deve ser consultado:

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  • perda de apetite;
  • desânimo e apatia;
  • cansaço;
  • vermelhidão nos olhos;
  • sonolência.
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Além disso, o cachorro febril pode apresentar tremores, tosse, perda de fôlego e, em alguns casos específicos, diarreias e vômitos. O motivo pode ser um simples resfriado, mas deve ser acompanhado com cuidado.

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Com o diagnóstico firmado e afastadas as possibilidades potencialmente mais perigosas, o peludo deve ser mantido em repouso, estimulado a se alimentar, bem hidratado e confortável. A medicação receitada deve ser ministrada de acordo com as orientações do veterinário.

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02. Dificuldade para fazer cocô

A constipação ou prisão de ventre é relativamente comum. Quase sempre, está associada à alimentação inadequada ou à falta de exercícios físicos (e também aos dois fatores associados). Mas ela pode indicar problemas mais graves.

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Quando a alimentação do cachorro é pobre em fibras alimentícias, a formação do bolo fecal fica comprometida, o que causa dificuldades na hora de fazer o nº 2. Ele também pode estar desidratado: é importante manter água fresca sempre à disposição dos peludos: os líquidos garantem o bom trânsito intestinal.

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Condições mais delicadas também podem atrapalhar a produção e expulsão das fezes. O cachorro pode ter ingerido um objeto estranho que está causando o bloqueio do intestino, por exemplo.

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Ele também pode estar com medo de fazer cocô, porque a evacuação causa dor. Isso acontece quando as glândulas anais estão inflamadas, quando há algum problema no quadril (de uma pequena pancada a fraturas nos ossos da região), problemas na próstata (no caso dos machos) e tumores no intestino.

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É importante observar os hábitos do cachorro. Quando ele vai e volta várias vezes ao local em que costuma evacuar e “não sai nada”, é um sinal de complicações. Mesmo quando ele consegue, mas apenas depois de várias tentativas, é preciso verificar as condições de nutrição e hidratação.

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O tratamento da prisão de ventre varia de acordo com as causas que estão gerando o problema. Obter um diagnóstico precoce contribui bastante para a recuperação da saúde. Vale lembrar que, em alguns casos de obstrução intestinal, o animal pode até mesmo perder a vida.

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03. Dificuldade para fazer xixi

Nestes casos, é fácil compreender que o cachorro está com algum problema no aparelho excretor (rins, ureteres, bexiga e uretra) ou no sistema genital. Um macho com prostatite ou alguma lesão no pênis, bem como uma fêmea com problemas na vulva (ou até uma endometriose avançada), podem apresentar dificuldades para fazer xixi.

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Em condições normais, o organismo consegue retirar toxinas, que são filtradas no sangue pelos rins. Essas substâncias são excretadas com a urina, mas o acúmulo prejudica todo o sistema excretor, além da circulação sanguínea e o fígado.

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Quando apresentam esta dificuldade, os cachorros podem estar com uma obstrução no aparelho excretor. O problema também pode indicar a formação de cálculos nos rins ou na bexiga e, nestes casos, o cachorro resiste a fazer xixi por causa da dor durante a micção, que pode ser muito intensa.

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A condição pode ser passageira ou representar um problema crônico (uma insuficiência renal, por exemplo). A impossibilidade total de urinar é uma emergência médica, mas todas as condições devem ser avaliadas, para garantir a saúde e a qualidade de vida dos peludos.

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04. Cansaço excessivo

Quem convive com cachorros sabe que eles estão sempre prontos para brincadeiras e passeios. Naturalmente, os animais idosos tendem a preferir atividades mais tranquilas, mas quase sempre eles topam correr e pular – pelo menos por alguns minutos.

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A atividade física também pode exaurir os filhotes e os cães de raças braquicefálicas – os peludos com focinho achatado. Nesses casos, é importante dosar as brincadeiras e treinos, para não comprometer a saúde e o bem-estar.

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Nos dias muito quentes, é natural que os cachorros se mostrem cansados. Eles enviam alguns sinais de que estão incomodados com a alta temperatura: permanecem quietos, deitam-se com a barriga e a parte interna da coxas em pisos frios, etc.

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Estas são situações normais, especialmente no Brasil, em que o Sol brilha forte durante dez meses por ano – ou mais. Os problemas surgem quando o cansaço não é motivo por nenhuma causa aparente.

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O sobrepeso e a obesidade prejudicam o desempenho físico dos cães. Os animais acima do peso quase sempre se cansam com mais facilidade, inclusive durante os passeios. O ganho de peso está associado à alimentação inadequada e ao sedentarismo, que podem ser características familiares: os tutores também estão acima do peso e não praticam exercícios físicos.

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A síndrome braquicefálica é comum nos cães de cara amassada: pugs, boxers, buldogues, lhasa apsos, shih tzus, etc. O focinho curto, desenvolvido através de cruzamentos seletivos, não é um instrumento eficiente para a respiração e termorregulação corporal.

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Os cachorros possuem focinhos alongados, mas os humanos, em algum momento, passaram a considerar os animais braquicefálicos mais simpáticos e inofensivos: o conjunto formado por focinho longo e mandíbula poderosa já foi responsável por “acidentes” no relacionamento.

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Contudo, a aparência fofa e atraente de buldogues & cia. compromete algumas funções vitais e, no caso da síndrome, prejudica gradualmente o funcionamento não apenas dos pulmões, mas também do coração e de todo o sistema circulatório.

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Os tutores destes cães precisam ficar sempre atentos: mesmo um boxer, com a aparência resistente e forte, precisa de uma rotina menos intensa de exercícios físicos. Além do cansaço mais rápido e prolongado, a síndrome braquicefálica é caracterizada por alguns outros sintomas:

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  • respiração ruidosa, parecida com um ronco;
  • hipertensão pulmonar;
  • colapso traqueal;
  • cianose na língua, gengiva e lábios;
  • síncopes e desmaios.
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Outras doenças respiratórias também podem ser responsáveis pelo cansaço excessivo, como gripes e resfriados, a tosse dos canis, bronquite asmática, etc. Com o tratamento adequado, o sintoma pode ser superado, mas é preciso saber dosar a carga de exercícios e até mesmo as situações que geram excitação – mesmo os momentos alegres.

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Na fase inicial, a cinomose também pode apresentar sinais respiratórios, como tosse, espirros e cansaço excessivo. Trata-se de uma doença neurológica quase sempre fatal, mas que felizmente é prevenível com a vacinação.

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05. Tosse persistente

A tosse é a reação natural para expelir alguma coisa estranha que esteja atravancando as narinas, a laringe ou a faringe. Mas é preciso prestar atenção: até mesmo algumas neoplasias (tumores malignos) podem provocar o sintoma.

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O sinal é comum em casos de gripes e resfriados, doenças infecciosas que podem ceder em poucos dias, mas também contribui para a instalação de pneumonias. O cachorro também pode estar com tosse dos canis (traqueobronquite infecciosa canina), coronavirose canina e outras enfermidades.

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Nos casos de tosse persistente, pode ser necessário submeter o peludo a exames de imagens, em que o veterinário poderá avaliar as condições das vias aéreas. Especialmente em relação aos cães de meia idade e idosos, é importante procurar ajuda médica com urgência.

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Um caso mais corriqueiro: a tosse pode ser provocada por um objeto estranho preso na garganta. Os cães são muito curiosos e tendem a experimentar o mundo levando quase tudo que encontram à boca. Em algumas situações, o engasgo pode impedir a respiração e até causar a morte.

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Os tutores devem evitar manter objetos que possam ser engolidos ao alcance dos peludos e, em caso de ingestão, correr com eles para a clínica veterinária, para evitar danos maiores, inclusive a morte.

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06. Perda de peso

Este é um sintoma incomum. Os cachorros não “pulam” refeições nem fazem dietas de emagrecimento. Se eles estão perdendo peso, os sistemas orgânicos não estão funcionando de forma eficiente.

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O alerta vermelho é acionado quando os peludos perdem 10% do peso corporal em pouco tempo, mas este percentual é menor no caso dos cães muito pequenos, tais como os chihuahuas e os pinschers miniatura.

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As causas variam bastante, mas a perda de peso repentina e inesperada não deve ser negligenciada. Um veterinário deve ser consultado, para investigar as causas do distúrbio, que pode ser fatal. O problema pode estar relacionado a:

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transtornos gastrointestinais – geralmente, são acompanhados de outros sinais, como diarreia ou prisão de ventre, vômitos, desidratação e apatia. O metabolismo canino não está conseguindo aproveitar os nutrientes;

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insuficiência renal – os rins são responsáveis por filtrar e eliminar resíduos tóxicos produzidos na digestão e mesmo na respiração. Quando os órgãos não funcionam com eficiência, todo o organismo se ressente.

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Entre 2% e 5% dos cães americanos (não há estatísticas disponíveis no Brasil) sofrem de insuficiência renal crônica, em que os órgãos gradualmente deixam de executar as suas funções. Em geral, o problema começa a se manifestar a partir dos seis anos de idade. Além da perda de peso, o cachorro se mostra cansado, apático e pode apresentar vômitos ou diarreias;

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doenças hepáticas – o fígado é responsável por metabolizar as gorduras e açúcares ingeridos na alimentação e também produz a bílis, que neutraliza a acidez estomacal. O órgão pode ser prejudicado por diversas doenças (inclusive insuficiência crônica) e os cães afetados se mostram apáticos, se recusam a comer e mostram desinteresse por atividades mais agitadas;

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doenças no pâncreas – o órgão apresenta funções exócrinas e endócrinas. Em caso de insuficiência pancreática exócrina (IPE), o pâncreas deixa de produzir (ou produz em quantidade insuficiente) algumas enzimas que são fundamentais para a digestão e a absorção dos nutrientes.

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A IPE é relativamente comum em cães de grande porte, especialmente os pastores e boiadeiros. Os principais sinais são, além da perda de peso: diarreia ou fezes pastosas, aumento do volume e da frequência das fezes, flatulência, borborigmo intestinal (o “ronco” do estômago), polifagia (fome excessiva sem causas aparentes, como o aumento de exercícios físicos), coprofagia (ingestão de fezes), pelagem opaca;

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diabetes – enquanto o tipo I (congênito) é raro em cães, o tipo II (adquirido) é bastante frequente. Neste caso, o pâncreas, em suas funções endógena, deixa de produzir insulina na quantidade e qualidade esperadas. A doença não tem cura, mas pode ser controlada.

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Em geral, os cães são diagnosticados com diabetes depois de um aumento súbito de peso, mas quase sempre esta condição é seguida pelo emagrecimento rápido, acompanhado de perda de massa muscular. É uma condição que afeta animais de meia idade e idosos e requer acompanhamento constante.

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07. Barriga inchada

Este nunca é um bom sinal. O abdômen distendido e inchado pode estar associado a diversos problemas urgentes, tais como verminoses, tumores gastrointestinais, obstruções por objetos estranhos, torção gástrica (mais frequente nos cães de grande porte, especialmente os muito vorazes), infecções intestinais, cardiopatias e problemas vasculares.

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Apenas um profissional é capaz de analisar e diagnosticar os motivos reais de uma barriga inchada, que pode inclusive apenas indicar uma gulodice extrema (que também precisa ser controlada). O sinal pode custar a vida dos cachorros, especialmente quando está associado a outros sintomas.

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Não existem “receitas milagrosas” para tratar a barriga inchada dos cachorros – nem qualquer outro sintoma. É importante submeter o peludo a uma avaliação médica o quanto antes, para que seja possível obter o diagnóstico preciso e o tratamento adequado.

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Até mesmo aquele remédio que foi “tiro e queda” para o cachorro do vizinho, receitado por um profissional, pode ser prejudicial – e, em alguns casos, até mesmo fatal para os nossos peludos. A automedicação muitas vezes é, literalmente, “tiro e queda”.

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