Transporte de cães: dicas e regras

Pretende passear com cães? Confira dicas e regras de transporte.

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Quem passeia de carro – ou qualquer outro meio de transporte – com cães precisa garantir a segurança e o conforto dos pets. Além disso, existem regras de trânsito e outras legislações, inclusive locais, que devem ser observadas. Você sabia, por exemplo, que não é permitido transportar cachorros com a cabeça para fora da janela?

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Muitos cachorros adoram sentir o vento contra o rosto, mas a segurança precisa vir em primeiro lugar. Os riscos são inúmeros:

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∙ os cachorros podem se chocar contra objetos – outros carros, pedestres, coisas jogadas por outros motoristas, etc.;

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∙ eles podem se desequilibrar e cair fora do carro (em uma curva ou desvio, por exemplo);

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∙ eles podem cair dentro do carro, atrapalhando os movimentos do motorista ou distraindo a atenção, do tráfego para o interior do automóvel;

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∙ eles podem se assustar com o movimento – uma buzina, um carro barulhento, o reflexo súbito do Sol na carroceria, etc.;

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∙ eles podem se sentir atraídos pela movimentação de pedestres, em outros carros, de um passarinheiro que passe desavisado, etc. e tentar acompanhar o objeto de atração.

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Sem os devidos cuidados, além dos eventuais acidentes (com consequências mais ou menos graves), o transporte de cães fora das regras pode gerar multas e pontos na carta nacional de habilitação. O melhor a fazer é evitar os incidentes e as dores de cabeça causadas por eles.

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Transportes urbanos

Nos transportes públicos, cabe aos governos de Estado e às prefeituras definir as leis complementares sobre a presença de cães nos ônibus e trens (o Estado intervém apenas no caso de transportes metropolitanos ou intermunicipais). A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) elaborou a legislação básica, que permite a presença dos peludos no transporte público. As prefeituras podem definir horários, reservar carros e vagões para as viagens, mas não podem interditar o transporte de cães.

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As restrições não são válidas para os cães-guia e os motoristas não podem impedir o embarque, mesmo em táxis e carros de transporte compartilhado, sob pena de multa. O viajante humano não precisa comprovar condição ou deficiência para viajar com o cão-guia.

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Na maioria das cidades brasileiras, é proibida a viagem de cães com 10 kg ou mais nos transportes públicos. Os pets precisam estar acomodados em caixas de transporte fechadas. Algumas localidades não permitem o embarque de cães das chamadas raças agressivas, como pitbulls (mesmo filhotes). Certas empresas exigem a apresentação da caderneta de vacinação; outras do registro animal (o RG dos pets).

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Nos automóveis

Os cachorros não podem ser transportados soltos no banco traseiro dos carros de qualquer tipo ou finalidade: particulares, de praça (tradicionais ou acessados por meio de aplicativos), coletivos, utilitários, esportivos, para transporte de cargas ou de pessoas. No banco do carona, nem pensar: a prática pode ser interpretada como infração média ou grave, dependendo do porte do pet e do uso ou não de coleira e corrente.

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O ideal é levar os cachorros de porte pequeno ou médio em gaiolas de transporte e os animais maiores, com a corrente especial afivelada ao cinto de segurança, sempre no banco de trás. Se o carro eventualmente for parado por um agente de trânsito, a autoridade poderá multar o motorista, se não houver água fresca para ser oferecida ao pet durante o trajeto, independentemente do tempo de deslocamento. É importante lembrar que a corrente comum não deve ser presa ao cinto de segurança. Em caso de acidente, ela pode até mesmo provocar o estrangulamento do pet.

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Para saber o tamanho ideal da caixa de transporte, calcule o comprimento e a altura do cachorro: a caixa deve ter dimensões suficientes para que ele fique em pé e, na medida do possível, consiga dar uma volta inteira com o corpo. Uma caixa de transporte forrada também facilita a limpeza em casos imprevistos, como vômitos e diarreias (muitos pets têm problemas gastrointestinais quando andam de carro).

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Vale lembrar que a caixa de transporte é o único meio seguro para acondicionar fatos e também os cachorros mais sobressaltados, que se ressentem em ambientes estranhos. Deixá-los dormir na caixa (mesmo que não seja a “cama oficial”) e explorá-la regularmente facilita a adaptação ao movimento. O organismo dos pets fica inclusive mais protegido contra a ação do movimento quase uniforme, reduzindo os episódios de náuseas e vômitos.

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Já o cinto peitoral acolchoado é a solução para transporte dos cachorros maiores, que gostam de passear de carro. Certifique-se de que o modelo se ajusta confortavelmente ao corpo de pet, sem deixar folgas, nem provocar apertos e desconfortos, permitindo alguns movimentos, mas evitando que o pet seja arremessada em caso de freadas mais bruscas ou colisões.

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O peitoral pode ser adquirido em pet shops e é afivelado aos pontos do cinto de segurança, permitindo que o cachorro consiga se deslocar no banco, mas não consiga descer nem passar para os bancos dianteiros. Ele pode até mesmo alcançar a janela para observar a paisagem, mas a janela precisa estar fechada.

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De acordo com as leis da física clássica (e arredondando o resultado dos cálculos), em um carro movendo-se a 60 km/h, um peso de 10 kg, em uma freada brusca, tem a força de deslocamento multiplicada por cinco. Isto significa que um cachorro de 10 kg, arremessado nestas condições, gera um impacto semelhante a 50 kg. É um dado a ser considerado antes de pensar: “que mal faz?”.

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De acordo com o Código Nacional de Trânsito, transportar um pet entre os bancos dianteiros dos carros é uma infração média; levá-los na caçamba de uma caminhonete ou utilitário, uma infração grave, com as multas e perdas de pontos decorrentes. Prender um pet no porta-malas ou deixá-lo na carroceria toda coberta, além de infração média, configura crime de maus tratos, com pena de reclusão de um a quatro anos (em algumas cidades brasileiras, de acordo com os agravantes, a pena pode ser ainda mais longa).

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Só um minutinho

Cachorros também não podem ser deixados sozinhos, presos no automóvel, nem por períodos curtos (nunca se sabe que tipo de contratempo pode nos atrasar, mesmo que por apenas alguns minutos. Eles correm o risco de sofrer uma crise de insolação, hipertermia e desidratação, além de desviar a atenção dos motoristas que passam pelo local. Trata-se de uma infração de trânsito média.

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Isto é importante para todos ao pets, mas é especialmente válido para os cães braquicefálicos (de cara achatada ou focinho curto), como buldogues, boxers, pugs, shih-tzus e lhasa-apsos. Estes cachorros têm as vias aéreas mais curtas e sofrem mais com a baixa umidade do ar e as variações rápidas de temperatura.

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Os cachorros transpiram principalmente pela língua e, em um ambiente quente e seco, a transpiração – que é a estratégia de regulação térmica dos mamíferos – fica comprometida. Além disso, sozinhos em ambiente estranho, com calor e sede, os pets ficam mais tensos e estressados, o que colabora para a respiração ofegante e consequente perda rápida de líquidos.

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Nos aviões

Levar cachorros em viagens de avião requer planejamento. É possível que o tutor se sinta um pouco decepcionado, uma vez que nem todos os pets podem viajar ao lado (ou no colo) dos donos. Em algumas ocasiões, é possível que eles tenham de viajar em voos separados.

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Cada dia se torna maior o número de pessoas que prefere levar o cachorro na viagem a deixá-lo com parentes, vizinhos ou hotéis para cães e gatos, apesar de esta ser uma opção mais barata, eficiente e, muitas vezes segura. De qualquer maneira, em uma viagem não programada, é quase impossível levar o cão.

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Em primeiro lugar, a caderneta de vacinação precisa estar em dia. Para viajar com o cachorro na poltrona, é preciso satisfazer algumas regras estabelecidas pelas companhias aéreas, que dizem respeito ao porte, raça e condições gerais de saúde. É necessário um atestado médico, datado de no máximo 15 dias, confirmando que o pet não é portador de doenças infecto-contagiosas. Algumas empresas exigem que o atestado seja emitido especificamente para o voo, considerando o tempo da viagem, tipo de acomodação, variação climática, etc.

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O passageiro responsável precisa acomodar o pet em uma gaiola de transporte, mas não é necessário que o cãozinho fique preso durante o voo. É uma precaução para o caso do animal ficar agitado e também para garantir maior conforto ao tutor e aos passageiros que viajam ao lado.

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No casos das viagens na cabine, a altura da kennel não pode ultrapassar o vão embaixo da poltrona, onde o pet passará boa parte da viagem. Este espaço é maior na primeira classe e muito reduzido na classe econômica, quaisquer que sejam os nomes que as aéreas deem para estas divisões das aeronaves.

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Esta não é uma caixa de transporte comum. Conhecida como kennel, ela pode ser adquirida em algumas pet shops e não é fornecida nem alugada pelas empresas aéreas. Os tamanhos são padronizados e, se o seu cachorro for grande demais para a kennel, ele terá de viajar no porão, em acomodações providenciadas também pelo passageiro.

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As kennels são tratadas com produtos para não fixar cheiros desagradáveis. Elas precisam ser confortáveis, ter uma portinhola para o pet se entreter observando o movimento e uma trava fixada na corrente, para evitar fugas. Antes de embarcar, confira quais são as responsabilidades assumidas pela companhia aérea em caso de acidentes.

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Estes passageiros próximos têm o direito de pedir o afastamento do pet e do tutor, mas, para isso, também precisam comprovar, mediante apresentação de atestado médico recente, que sofrem de alergias ou outros problemas de saúde que podem ser potencializados com os pelos ou cheiros dos pets.

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Os cães de médio e grande porte quase sempre precisam viajar no compartimento de bagagem. Não há como comprovar que eles são mansos e tranquilos. A exceção fica por conta dos cães-guia, cuja presença em ambientes públicos não pode ser impedida. Mesmo assim, eles precisam do atestado ou do CZI e os passageiros precisam informar a sua necessidade especial para a companhia aérea – mas esta não pode se recusar a vender as passagens. Algumas empresas, neste caso específico, oferecem gratuidade para o cão-guia.

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As empresas aéreas não podem recusar passageiros de quatro patas, mas podem impor alguns limites, como o máximo de cães por voo (geralmente fixado em dois por aeronave). Nos voos internacionais, verifique a legislação do local de destino. Algumas cidades exigem autorização especial para a entrada de animais estrangeiros, além de algumas vacinas específicas, respeitado o prazo para o início da imunização.

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Nos voos para o exterior o atestado de saúde, que pode ser emitido pelo próprio veterinário do pet, deve ser substituído pelo certificado zoossanitário internacional (CZI), responsabilidade do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).

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Geralmente, o órgão solicita informações prestadas pelo veterinário, mas a expedição do documento leva até 15 dias. Uma boa opção para quem viaja frequentemente para países do Mercosul (Argentina, Paraguai e Uruguai) é providenciar a emissão do passaporte para trânsito de cães e gatos, também de responsabilidade do MAPA, que substitui o CZI na alfândega destes três países. O passaporte prevê a implantação no animal de um chip de identificação.

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Em geral, as empresas cobram uma taxa para transporte de pets. Fique atento, porque o valor pode estar escondido em taxas de embarque, extras de bagagem, transporte de carga viva, etc. Todas estas informações, de qualquer forma, precisam estar disponíveis nos sites das companhias aéreas, assim como nos pontos de atendimento presencial, divulgação das operadoras de viagens, etc.

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Duas semanas antes da viagem, é importante apresentar a caixa de transporte ao pet, para que ele se familiarize com ela. Deixe brinquedos e petiscos, para que ele associe a caixa a sensações de prazer e bem-estar. Deixe-o fechado na caixa, para que ele se acostume a ficar sozinho (mesmo que vá viajar com você na cabine).

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Antes de viagens longas, especialmente se o pet vai ser transportado longe dos tutores, é recomendado:

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  • dar banho e aparar as unhas;
  • no dia da viagem, oferecer uma refeição leve (metade da quantidade normal da ração);
  • dar água antes do embarque e garantir que tenha água suficiente na kennel;
  • de acordo com as orientações do veterinário, ministre os medicamentos calmantes;
  • passeie com ele antes as viagem e não embarque com muita antecedência;
  • controle a própria ansiedade.
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