Viver com cachorros prolonga a vida humana, revela estudo

Estudos indicam que podemos ter vidas mais longas e saudáveis na companhia de cachorros.

Viver com cachorros é divertido e agradável, mas não são só os aspectos lúdicos que devem ser levados em conta. Algumas pesquisas e estudos científicos indicam que a parceria entre humanos e cachorros pode prolongar a nossa vida.

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Não é necessário investigar muito para entender que os cachorros são opositores terríveis do sedentarismo: quem adota um peludo precisa ter disponibilidade para brincadeiras e passeios diários. Naturalmente, as atividades físicas contribuem para atenuar o sobrepeso e a obesidade, além de fortalecer a musculatura, os ossos e as articulações.

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As pesquisas recentes, no entanto, vão muito além: viver com um cachorro fortalece a frequência respiratória e a capacidade cardiovascular, ao mesmo tempo que enriquece o cotidiano, combatendo a tristeza, a ansiedade, o estresse e a solidão.

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A convivência, com as obrigações decorrentes da adoção de um ser vivo totalmente dependente, dá sentido à vida, prolonga a expectativa, confere qualidade às rotinas diárias. Humanos que vivem com cachorros não apenas vivem mais, mas também vivem melhor: os benefícios dos cachorros são quantitativos e qualitativos.

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Um estudo

Uma pesquisa realizada, em 2019, com o acompanhamento de quatro milhões de pessoas residentes nos EUA, Canadá, Nova Zelândia e Austrália comprovou que viver com cachorros reduz o risco de morte precoce em 24%.

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O estudo foi conduzido por pesquisadores da Universidade de Toronto (Canadá) e da Escola de Medicina de Mount Sinai, em Nova York (EUA), liderados pela endocrinologista Caroline Kramer. Trata-se de uma revisão sistemática de uma pesquisa efetuada há 70 anos (interrompida em 2020 e 2021 por causa da pandemia de Covid-19).

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Os resultados da pesquisa, publicados no final de 2019 na revista científica “Circulation”, mostra que, para pessoas que já sofreram infartos do miocárdio ou acidentes vasculares cerebrais, os benefícios são ainda maiores: neste recorte da amostragem, o risco de morrer de doenças cardiovasculares foi reduzido em 31%.

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Resultados semelhantes na Suécia

Outro estudo subsidiou a pesquisa conduzida pelas universidades norte-americanas. Trata-se de uma pesquisa sueca através de registros médicos obtidos no Swedish National Patient Registry, que analisou 336 mil prontuários de homens e mulheres.

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Esta pesquisa concluiu que a adoção de cães está associada ao aumento dos níveis de atividade física e de interação social, que podem melhorar a recuperação depois de um acidente cardiovascular. A posse de cães apresenta resultados ainda melhores entre pessoas que vivem sozinhas, já que o cachorro fornece companhia.

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Mais conclusões científicas

O estudo conjunto de americanos e canadenses trouxe outras comprovações científicas sobre os benefícios da parceria entre humanos e cachorros. Elas ajudam a explicar por que a presença de um peludo em casa (e, em menor medida, também de um gato) ajuda a viver mais e com melhor qualidade:

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os pets trazem alegria para o cotidiano. As pequenas surpresas e mesmo os “acidentes de percurso” (xixi fora do lugar, destruição de objetos e móveis, etc.) enriquecem a rotina e fornecem motivação;

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outro estudo auxiliar, realizado pela pesquisadora Jessica Myrick (Universidade de Indiana, também dos EUA, 2016), demonstrou que apenas assistir a vídeos de cães e gatos brincando aumenta a energia e os sentimentos positivos, enquanto reduz as disposições negativas;

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a pesquisa mostrou que os tutores de cães precisam realizar mais de 30 minutos de atividades físicas moderadas ou intensas. É a mesma carga indicada para pessoas sedentárias que querem começar a praticar esportes;

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o simples gesto de acariciar um cachorro ou um gato aumenta a secreção de ocitocina, o chamado “hormônio do amor”, porque fortalece sentimentos de amor, união social e bem-estar. A produção deste hormônio é ampliada depois do parto e a ocitocina é responsável pelo início da produção do leite materno – a amamentação é a primeira experiência de aconchego e segurança experimentada pelos recém-nascidos;

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sair para passear pode parecer um gesto banal, mas os pesquisadores comprovaram que existe muita interação social nessas caminhadas. Os tutores conversam com outros amantes de cachorros, descobrem novos interesses e até mesmo participam de novas atividades com os seus peludos. Tudo isso amplia as oportunidades de socialização (especialmente entre os que vivem sozinhos);

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quem vive com um cachorro precisa interagir com pessoas de diversas idades – de crianças curiosas sobre o peludo a idosos que precisam de ajuda para cuidar dos pets. Estes novos vínculos acabam criando responsabilidades e, desta forma, o senso de utilidade é fortalecido;

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reduzir a ansiedade e criar sensações de utilidade e responsabilidade estão entre os principais benefícios emocionais para os tutores de cachorros;

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o estudo comprovou que, em menor medida, a posse de outros animais – e até mesmo a simples presença em parte do dia – ajuda a melhorar a frequência cardíaca. Cuidar de hamsters, pássaros, coelhos e até mesmo de formigueiros também traz benefícios.

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Outros estudos apontam para os mesmos resultados positivos: comprovadamente, viver com cachorros e outros pets melhora as respostas metabólicas e fortalece tanto a saúde física quanto a mental.

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O simples ato de cuidar de animais traz efeitos positivos. Um estudo conduzido na Faculdade de Medicina da USP (Universidade de São Paulo), em 2015, selecionou um grupo de adolescentes portadores de diabetes do tipo 1.

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Os jovens foram instruídos para alimentar e conferir os níveis da água em aquários com peixes ornamentais, tarefas que tinham de ser realizadas duas vezes por dia. Outro grupo, com a mesma disfunção congênita, foi apenas acompanhado ambulatorialmente.

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Ao final de três meses, houve reequilíbrio da glicemia (nível de glicose no sangue) dos tratadores, enquanto o grupo de controle, que não cuidou dos peixes, teve oscilações que inclusive determinaram aumento das doses diárias de insulina sintética.

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Conclusão

Os cachorros exigem atividades por parte dos tutores e isto fortalece o nosso organismo. Por outro lado, eles também exigem cuidados diários: é preciso alimentá-los, escovar o pelo e os dentes, higienizar as roupas, os brinquedos e outros objetos, sair para passear, etc.

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Estas oportunidades de preencher o dia a dia são opções excelentes, que tornam a existência mais prazerosa. Quem vive com um cachorro precisa ser responsável, mas também deve se acostumar com pequenas frustrações. Isto torna a vida mais variada e cheia de significados.

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Corpo são em mente sã, diz o ditado romano. Os cachorros preenchem as lacunas do cotidiano, dão sentido às atividades físicas, são excelentes companheiros e as mostras de lealdade e amizade indicam o sentido da vida, que, com tudo isso, se torna mais longa e melhor.

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