Cachorra derrete corações abraçando sua irmãzinha enquanto ela dorme

Desde que Daisy nasceu, a cachorra Millie se tornou uma babá perfeita.

A cena pode parecer inusitada, mas, desde que Daisy chegou da maternidade, Millie se tornou a melhor companheira para a recém-nascida. A cachorra fica atenta a todos os gestos e ruídos da irmãzinha e age como uma babá perfeita, sempre à disposição para proteger, ninar e aconchegar o bebê.

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Millie é um husky siberiano, raça rústica criada para o trabalho – os ancestrais cruzaram muitas vezes as planícies geladas da Sibéria, puxando trenós carregados. Quem vive com um cão da raça sabe que eles são resistentes e um pouco espalhafatosos, mas Millie aprendeu rapidamente que bebês têm de ser tratados com delicadeza, cuidado e muita atenção.

Daisy e Millie: uma dupla perfeita

Desde o instante em que viu a irmã pela primeira vez, Millie afeiçoou-se e passou a dedicar-se totalmente ao bebê. Ela inspeciona o quarto para ter certeza de que está tudo em ordem, acompanha atentamente os banhos e trocas de fraldas, fica aflita quando Daisy chora e também serve como um travesseiro quente, peludo e macio na hora das sonecas.

Quando não está trabalhando – e atualmente estes cães raramente estão puxando trenós ou coisa parecida – o husky siberiano é espaçoso e um pouco malcriado. Na verdade, ele quer apenas se divertir, mas pode se exceder nas corridas, saltos e brincadeiras agitadas.

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Para cuidar do bebê, no entanto, a cachorra mostrou que sabe os momentos em que é necessário ser delicada e gentil. Daisy, por seu lado, sente-se aquecida e segura com a irmã de quatro patas por perto e confia integralmente na babá improvisada.

Os cachorros são muito inteligentes e conseguem se adaptar rapidamente a mudanças no ambiente. A maioria deles, inclusive os vira-latas, desenvolve sentimentos de proteção em relação aos filhotes, como Millie vem demonstrando desde que Daisy nasceu.

Uma raça próxima ao husky siberiano, aliás, ficou famosa por aquecer a crianças: trata-se do samoieda, também originário da Sibéria. Os humanos colocavam os bebês para dormir junto aos cães, para garantir o conforto térmico no frio do Ártico.

Uma amizade viral

As imagens de Millie brincando, aconchegando e vigiando Daisy rapidamente foram compartilhadas nas redes sociais. A bebê acostumou-se com a presença do husky siberiano e não se cansa de sorrir enquanto chama a grande amiga para perto dela.

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No Youtube, o desenvolvimento de Daisy foi registrado em dezenas de vídeos. Na página milperthusky da rede social, é possível observar momentos importantes da bebê, como as brincadeiras, descobertas, e até mesmo a primeira vez em que ela disse “Millie”, o nome da cachorra babá.

Crianças e cachorros

Com raras exceções, em que bebês e crianças desenvolvem reações alérgicas muito persistentes, a convivência com cachorros é sempre muito bem-vinda. A menos que haja orientação do pediatra, não há motivos para separar as crianças dos seus melhores amigos.

Ironicamente, uma das justificativas mais frequentes para o abandono de cães é justamente a chegada de um bebê em casa. Os pais, no entanto, precisam saber que a presença de um peludo é útil em diversos sentidos, e não apenas na vigilância e proteção.

Em qualquer idade, a presença de um cachorro é considerada positiva pelos especialistas – e constatada com facilidade por todas os lares em que filhos humanos e caninos partilham as experiências cotidianas.

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É preciso algum cuidado para apresentar o cachorro ao novo membro da família, mas, como regra geral, os peludos se apegam rapidamente – basta dedicar um pouco de atenção para que eles não fiquem muito enciumados.

De acordo com pediatras e veterinários, os principais benefícios de manter um cachorro próximo ao bebê – mesmo que a amizade entre eles não seja tão cativante quanto a observada com Millie e Daisy – são os seguintes:

  • o desenvolvimento afetivo, social e emocional das crianças é mais satisfatório;
  • a presença dos cachorros ajuda a desenvolver e fortalecer o sistema imunológico das crianças;
  • os casos de dermatites e alergias (inclusive respiratórias, como bronquite asmática) são sensivelmente reduzidos;
  • as brincadeiras reduzem a incidência do sedentarismo infantil e contribuem para evitar sobrepeso e obesidade, problemas cada vez mais frequentes também entre as crianças;
  • fortalecimento dos ossos, músculos e articulações.

Com a presença dos cães, as crianças aprendem rapidamente a ser mais solidárias. A convivência prepara os “filhotes humanos” para as relações sociais que se desenvolverão ao longo da vida toda. As pequenas responsabilidades do dia a dia também tornam desenvolvem o afeto, o senso de organização e a inteligência.

Assista esse vídeo emocionante:

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