Esta cachorra perdeu as pernas traseiras, mas encontrou um jeito para andar novamente.
A história desta bela cachorra americana se tornou um exemplo de superação que está motivando pessoas ao redor do mundo. Sem as duas pernas traseiras, ela reaprendeu a andar e as imagens viralizaram nas redes sociais.
O caso de Dixie foi contado inicialmente no perfil Pups on Wheels (mascotes sobre rodas, em tradução livre), do Instagram. Diversos vídeos mostrando a agilidade da cachorra foram visualizados e compartilhados por milhões de internautas, inclusive no Brasil.
![[VÍDEO] A cachorra sem as pernas traseiras que reaprendeu a andar cachorra-que-reaprendeu-a-andar](https://www.caesonline.com/wp-content/uploads/2021/12/cachorra-que-reaprendeu-a-andar.jpg)
A história de Dixie
Dixie é uma cachorra americana que vive na Carolina do Norte (sudeste dos EUA), com a tutora Brittany Annabelle Ruyser, a responsável por divulgar as imagens iniciais e contar um pouco da história da cadela.
A cachorra nasceu com uma infecção óssea que provocou a paralisia dos membros posteriores. Depois de consultar diversos especialistas, Brittany ouviu o prognóstico sobre o caso: as pernas de Dixie teriam de ser amputadas.
Alguns veterinários chegaram a sugerir a eutanásia. A filhote teria a capacidade de locomoção muito comprometida – e daria muito trabalho para os tutores. Mas Brittany acreditou que Dixie deveria ter pelo menos uma chance.
![[VÍDEO] A cachorra sem as pernas traseiras que reaprendeu a andar cachorra-que-reaprendeu-a-andar](https://www.caesonline.com/wp-content/uploads/2021/12/cachorra-que-reaprendeu-a-andar-1.jpg)
E, contra todas as probabilidades, a cachorra aprendeu a lidar com a falta de pernas. As fotos e vídeos mostram que Dixie, apesar da deficiência física, consegue fazer quase tudo que os outros cachorros fazem. A peluda pode ser vista andando, correndo e nadando.
Em pouco tempo, Dixie se transformou em uma verdadeira estrela das redes sociais. Ela, que não faz ideia de ser “portadora de deficiência”, também é totalmente ao sucesso instantâneo. Dixie segue vivendo a vida da melhor maneira possível.
Dixie recuperou a saúde e a mobilidade, graças ao uso de uma prótese, mas principalmente porque é uma batalhadora. Ela não tem de enfrentar os preconceitos que os infelizmente humanos sofrem, mas as limitações são muito parecidas.
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Nas duas primeiras semanas dos perfis nas redes sociais, Dixie reuniu quase 50 mil seguidores. Os internautas curtem e compartilham as imagens, ampliando o alcance. Os comentários seguem na linha de agradecimento pelo exemplo:
“Estas postagens sempre alegram o meu coração. Muito obrigado.”
“Vejo que você tem uma cadeira de rodas, mas usa apenas para as distâncias mais longas. É muito bom ver a sua independência.”
“Um grande abraço e muitos beijos para esta cachorrinha. Obrigado por mostrar o real tamanho dos meus problemas.”
Cães amputados
Assim como Dixie, muitos cães sofrem amputações, seja em função de problemas congênitos, seja por causa de traumas, como quedas e atropelamentos. Mas isto não é motivo para desistir da vida – nem nos peludos.
Quando um cão perde um braço ou perna, inicialmente ele precisará contar com o apoio dos tutores. Filhotes que nascem nessas condições acabam se desenvolvendo com mais facilidade, mas os cachorros podem se recuperar e adaptar em qualquer idade.
As cirurgias são relativamente simples e cães saudáveis se recuperam do desconforto inicial em dois ou três dias. Nas primeiras semanas, é necessário ajudá-los com as atividades básicas, como comer e fazer as necessidades básicas.
A grande preocupação inicial é com o risco de infecções. Os cortes não cicatrizados são verdadeiros chamarizes para bactérias e fungos nocivos (a cicatrização profunda dura em média 15 dias). Os tutores devem seguir as orientações da equipe médica, mas a higiene e os curativos não requerem nenhum conhecimento específico.
Os animais que sofrem amputações dos braços podem apresentar um grau de dificuldade maior, porque os membros anteriores suportam maior peso e são determinantes para o equilíbrio. A recuperação pode ser um pouco mais lenta.
Em muito pouco tempo, no entanto, eles encontram formas eficazes de se locomover. Voltam a brincar, a explorar o ambiente e a guardar a casa e a família – eles nunca perdem a característica de guardiães devotados.
Quando dois ou mais membros precisam ser amputados – como é o caso de Dixie –, provavelmente os cachorros terão de usar próteses para se locomover.
Além da recuperação física, os cachorros podem sofrer com ansiedade e depressão nos primeiros dias depois da amputação. Eles podem ficar um pouco apáticos – afinal, estão sentindo dor e dificuldade. Geralmente, no entanto, eles retomam a alegria e a descontração em poucos dias.
No dia a dia, eles encontram maneiras de caminhar, mas em situações especiais, como os passeios diários, uma cadeira de rodas se torna necessária para garantir conforto, qualidade de vida e funcionalidade.