Com os olhos marejados, cãozinho olha para os bombeiros com gratidão ao ser resgatado

O cachorro saiu para passear e se perdeu. Depois do resgate, ele agradeceu aos heróis que o salvaram.

Apesar de não ser recomendado em nenhuma hipótese, diversos tutores permitem que os seus cachorros saiam sozinhos para passear. Eles acreditam que os peludos conhecem a vizinhança e não terão problemas. Foi o que aconteceu com Henry, um cãozinho marrom e preto que não conseguiu encontrar o caminho de volta.

Henry é um morador de Redding, cidade no norte da Califórnia (costa oeste dos EUA) de pouco menos de 90 mil habitantes. Vivendo no subúrbio, o cachorro está acostumado a dar umas voltas sozinho pela redondeza, mas os tutores nunca tiveram problemas com isso.

Perdido na floresta

A Califórnia é uma terra de contrastes. Ao lado de Los Angeles e San Francisco, duas das maiores metrópoles americanas, convivem diversas cidades pequenas e médias. Em oposição ao centro-sul árido, o norte do Estado é montanhoso e úmido. Redding é banhada pelo lago Britton, um dos poucos cursos d’água perenes da costa oeste.

Henry resolveu passear entre as fontes, cascatas e riachos acessíveis a partir do quintal de casa. O cachorro, no entanto, mesmo conhecendo a região, acabou tendo a coleira enroscada em um arbusto e não conseguiu voltar.

O cachorro se perdeu no Memorial Day, importante feriado americano, em homenagem aos soldados mortos em combate. Henry deu trabalho para a polícia de Redding e os bombeiros do Condado de Shasta em um dia de folga e festividades em todo o país.

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Depois de algumas horas, os tutores de Henry perceberam que alguma coisa estava errada. O cachorro sempre saía de casa, especialmente nos dias quentes, para se aventurar na floresta escarpada, mas o tempo passava e o peludo não dava sinal de vida.

Depois de buscarem pela vizinhança, os tutores resolveram acionar as autoridades. O cachorro havia desaparecido logo pela manhã e, no começo da tarde, foi dado como oficialmente desaparecido pela polícia local.

As buscas tiveram início. Os familiares de Henry, auxiliados por alguns amigos e vizinhos, percorreram as ruas próximas, enquanto um grupo de bombeiros entrou na mata próxima, para tentar encontrar o paradeiro do peludo.

Os oficiais tiveram um trabalho árduo por algumas horas, enquanto os parentes de Henry sofriam na incerteza e na expectativa. O cachorro realmente é dotado de espírito aventureiro: depois de escalar um trecho escarpado atrás da casa, ele decidiu conferir uma região pantanosa, no declive para o lago.

Na descida, a coleira de Henry se enroscou em um tronco. É possível imaginar a aflição e o medo do cachorro, tentando sem sucesso se desvencilhar e voltar para a segurança da casa. O peludo deu algumas voltas em torno da árvore, o que o fez ficar ainda mais preso.

Finalmente, depois de algumas horas, os bombeiros encontraram Henry. Ele tinha alguns arranhões e perdeu parte da pelagem, mas não sofreu ferimentos graves. O olhar do cachorro, ao avistar os heróis que estavam ali para salvá-lo, diz muito sobre gratidão.

Mesmo depois de liberado dos galhos que tolhiam os seus movimentos, Henry permaneceu ao lado dos bombeiros. O cachorro tinha consciência dos riscos que correu e estava muito agradecido aos salvadores que o encontraram no meio da mata.

Henry foi levado em segurança para a sua família. Com alívio, ele pôde rever os tutores, os brinquedos e a tigela de ração, que fez muita falta naquele dia desastrado. Mas, mesmo querendo desfrutar o aconchego da casa, ele fez questão de agradecer aos bombeiros que o salvaram e o carregaram de volta para o lar.

Não foi necessário levar Henry ao veterinário. Apesar de estar molhado, sujo e enlameado, ele mostrou toda a alegria e descontração depois que foi encontrado e colocado a salvo. O rabinho, que não parava de se mexer, era a prova de que o peludo estava muito bem depois do susto. E, claro, cheio de gratidão aos salvadores.

Os cuidados

Os cachorros não devem ser autorizados a saírem sozinhos de casa. Eles são dotados de excelente faro e são capazes de se orientar – é isso que os faz encontrar facilmente o caminho para casa depois de um passeio por uma região desconhecida.

Mesmo assim, imprevistos sempre podem acontecer. No caso de Henry, a coleira ficou presa em um galho, impedindo os movimentos. Nas ruas, há riscos ainda maiores. Os cachorros podem ser atropelados, envolver-se em brigas com outros animais ou, acuados, agredir os que estão passando pelo local. Além disso, é muito mais divertido passear com o tutor ao lado.

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