Homem tem reencontro emocionante com cachorro que sumiu por 4 anos

Depois de quatro anos, este tutor se emocionou com força ao reencontrar o cachorro perdido.

Um enfermeiro português passou quatro longos anos separado do seu melhor amigo. O cachorro desapareceu em Santo Tirso, na área metropolitana do Porto (região norte de Portugal) e nunca mais foi visto.

Felizmente, ainda existem histórias com finais felizes. João Alves teve um reencontro emocionante com o seu cachorro. Nas redes sociais, o enfermeiro escreveu: “Depois de quatro anos, três meses e 21 dias, ele reapareceu. Obrigado”.

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O reencontro

Perder um cachorro é uma situação desgastante e muito difícil. O tutor percorreu as ruas da vizinhança dezenas de vezes, sem conseguir encontrar sinais do amigo. Ele postou fotos do cãozinho nas redes sociais, com a descrição e os dados, mas não surgiram notícias do paradeiro do animal.

O enfermeiro chegou a mandar imprimir cartazes com a foto do cachorro, que foram afixados em postes e muros de Santo Tirso. João chegou a receber alguns telefonemas, mas nenhuma pista levou ao animal perdido.

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O cachorro de João se perdeu durante um passeio pelas redondezas da casa em que a dupla morava. Não se sabe por onde o peludo andou durante todo este período de separação, mas ele acabou indo parar em uma cidade vizinha a Santo Tirso.

O cachorro foi encontrado vagando sozinho nas ruas de Trofa, também na área metropolitana do Porto, distante dez quilômetros de Santo Tirso. O animal, que estava magro e sujo, foi entregue a um canil municipal.

Havia suspeitas de que o animal tivesse sido atropelado, porque ele foi encontrado coxeando. Durante a inspeção médica, os veterinários identificaram um microchip de identificação inserido no peludo.

Graças aos dados contidos no chip, a equipe do canil descobriu que o cachorro já tinha tido um tutor, que morava próximo. O enfermeiro João Alves foi contatado e ficou sabendo que o animal de estimação, perdido há mais de quatro anos, estava abrigado a poucos quilômetros de distância.

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Não se sabe o que aconteceu com o cachorro. É provável que ele tenha sido abrigado por outras famílias, mas ninguém se deu ao trabalho de tentar descobrir as origens do peludo. O reencontro, depois de quatro anos, já parecia impossível para João.

Ao ser contatado pelo abrigo, no entanto, o enfermeiro largou tudo o que estava fazendo. Ele estava de folga quando recebeu a ligação telefônica e, depois de conferir a descrição do animal e os dados do microchip, pediu a um colega que o levasse até a cidade vizinha.

A avaliação médica não revelou nenhum problema de saúde mais grave. Provavelmente, ele estava mancando apenas por ter andado durante muito tempo, já que não havia ferimentos nas patas nem qualquer sinal de doença nos braços e pernas.

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Fisicamente, o cachorro estava bem, mas emocionalmente ele estava muito confuso. É impossível descobrir as aventuras – e desventuras – que o peludo viveu nos quatro anos em que ficou nas ruas, mas, naquele momento, ele só queria saber de se livrar dos médicos, espetadas e apalpadelas.

Foi então que o enfermeiro chegou ao canil. João ainda estava se identificando na recepção do abrigo, quando ouviu os latidos há muito conhecidos. O cachorro tinha percebido a presença do tutor mesmo sem vê-lo: a audição e o olfato dos cães são muitas vezes mais apurados do que nos humanos.

As imagens captadas por funcionários do abrigo mostram o momento exato do reencontro. Durante quatro anos, os dois amigos se procuraram mutuamente, mas, mesmo com um chip de identificação, ninguém se preocupou em tentar identificar um cachorro abandonado, perambulando nas ruas.

No primeiro momento, o tutor e o cachorro parecem não acreditar que a busca finalmente chegou ao fim. Logo em seguida, o peludo correu na direção de João, alegre e ansioso, querendo sentir o amigo mais de perto.

João se ajoelhou para abraçar o cachorro. Não era mais preciso procurar, a amizade, que nunca se alterou nestes quatro anos, mostrava que um pertencia ao outro. muito feliz, o enfermeiro ainda teve de preencher alguns documentos, antes de voltar para casa.

A viagem de volta, de Trofa para Santo Tirso, foi uma imensa diversão. João teve de seguir no banco traseiro do carro, porque o cachorro não queria saber de se afastar do tutor n

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