Esta cachorra, resgatada grávida, adora quando seguram a pata enquanto ela cuida dos bebês.
Kerry é uma cachorra sem raça definida que foi encontrada nas ruas de Blue Ridge, uma pequena cidade do Texas (sul dos EUA). Ela estava grávida e muito apavorada, escondida embaixo de um carro num estacionamento.
A cachorrinha foi resgatada já no final da gravidez. Acolhida no Hearts and Bones Rescue, ela deu à luz os seus bebês e revelou-se uma mãe cuidadosa – mas ela também gosta da presença e dos carinhos dos cuidadores.
Sempre por perto
Kerry é extremamente amável. Enquanto ela cuida dos filhotes – amamenta, agasalha, lambe os bebês, etc. – a cachorra pede a companhia e a atenção dos voluntários do abrigo. Ela adora quando alguém segura a pata dianteira enquanto relaxa ao lado dos cãezinhos.
O abrigo espera o desmame para esterilizar Kerry e os filhotes, quando finalmente todos serão disponibilizados para a adoção. Enquanto isso, a cachorra exibe os seus dotes maternos dando total atenção – 24 horas por dia – para os bebês.
Katherine Hieber, diretora do Hearts and Bones, postou fotos e detalhes da cachorra nas redes sociais do abrigo. Ela escreveu que Kerry “é muito resiliente e parece bastante feliz por estar em um lugar seguro para cuidar dos seus filhotes”.
Sempre acompanhada por fotos e vídeos, a descrição da cachorra continua: “Ela é extremamente carinhosa. Se alguém estiver por perto, ela deixa claro o quanto gosta de estar acompanhada, com muitos beijos e apertos de mãos” (ela sempre oferece a pata).
A história de Kerry
Os veterinários do abrigo avaliam que Kerry tenha cerca de três anos de idade, mas não é possível saber quanto tempo Kerry ficou nas ruas. Ela foi encontrada muito abatida e maltratada, mas em boas condições gerais de saúde. Ela ficou encantada quando percebeu, no abrigo, que estava cercada por pessoas que cuidavam dela e lhe davam atenção.
Aparentemente, ela nunca tinha recebido o carinho de humanos. Kerry passou alguns dias escondida no cubículo que foi destinado a ela, mas rapidamente percebeu que estava em segurança e podia relaxar.
A maior prova de confiança é que, quando os cinco filhotes nasceram, ela não tentou escondê-los. Kerry já havia estabelecido relações especiais com alguns cuidadores e permitiu que os novos amigos avaliassem as condições dos recém-nascidos.
Dias depois do parto, a cachorra foi liberada para circular pelo pátio do abrigo, mas está sempre procurando companhia. Enquanto amamenta os filhotes, Kerry gosta de ter alguém ao lado, segurando a sua pata. As imagens mostram que ela se sente segura e feliz.
A cachorra é muito protetora e está sempre vigiando os filhotes, mas não se mostra agressiva quando os voluntários do Hearts and Bones pegam os bebês para avaliar o desenvolvimento físico dos cãezinhos. Kerry está tranquila no abrigo.
Fica claro, tanto para o pessoal do abrigo quanto para os visitantes, que Kerry tem certeza de que todos estão ali para ajudar a ela e aos seus filhotes, que significam muito para ela. A cachorra encontrou finalmente um lugar em que pode relaxar em segurança e está pronta para as novidades que devem chegar na vida da pequena família.
A cachorra está prestes a ser transferida, junto com a ninhada, para um lar provisório em Nova York (costa leste dos EUA), onde uma família se dispôs a acolhê-los na fase final da amamentação (e posterior castração), enquanto a adoção é providenciada.
Os tutores temporários já estão cientes de que é preciso segurar a pata de Kerry enquanto ela alimenta os bebês. O aperto de mãos parece ter sido a maneira que a cachorra encontrou para sentir-se protegida e confortável. De qualquer maneira, é um jeito adorável de estabelecer novos relacionamentos.
Em alguns meses, a família de Kerry será desmembrada – é praticamente impossível encontrar adotantes que queiram e possam receber tantos cachorros ao mesmo tempo. Mas, enquanto não chega o dia da separação, os filhotes seguem se desenvolvendo sob os olhares atentos da mãe carinhosa.
Adotar um cachorro é um gesto de amor. Os peludos dão muito trabalho e muitas despesas, mas vivem em função dos seus tutores, a quem são totalmente leais. Mesmo com a bagunça, é sempre bom voltar para casa e receber um “aperto de mãos” de um amigo incondicional.