Ensino a distância proibido? Novo projeto pode mudar a Medicina Veterinária no Brasil

Proposta quer garantir qualidade da formação e prática profissional no ensino veterinário

Iniciativa de Fred Costa reforça necessidade de contato direto com animais e equipamentos específicos

O Projeto de Lei nº 2559/2025, apresentado pelo deputado Fred Costa (PRD-MG), propõe que cursos de graduação em Medicina Veterinária sejam oferecidos exclusivamente na modalidade presencial em instituições públicas e privadas de ensino superior no Brasil.

Fred Costa: formação exige uma interação direta com os animaisAgência Câmara de Notícias
Fred Costa: formação exige uma interação direta com os animais
Agência Câmara de Notícias

A proposta, que tramita na Câmara dos Deputados, estabelece que o Ministério da Educação (MEC) e o Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) serão os responsáveis por promover as adequações normativas necessárias para garantir a obrigatoriedade da modalidade presencial.

Deputado defende qualidade da formação e prática clínica

Para Fred Costa, o ensino presencial é fundamental para assegurar uma formação completa e qualificada. Segundo ele, apenas o contato direto com os animais permite que os estudantes adquiram as habilidades técnicas indispensáveis à profissão.

“Os alunos terão a experiência prática necessária para atuação profissional, essencial para a formação em áreas como atendimento clínico de animais, realização de exames e cirurgias“, afirmou o parlamentar.

Costa também destacou que a formação veterinária exige atividades que não podem ser efetivamente reproduzidas a distância, como a manipulação de equipamentos médicos e o manejo de diferentes espécies animais.

Formação prática é essencial na Medicina Veterinária

O ensino presencial em cursos da área da saúde — especialmente na Medicina Veterinária — é apontado como um dos principais fatores para o desenvolvimento de competências práticas, éticas e científicas dos futuros profissionais.

A proposta reforça um debate crescente sobre a eficácia do ensino remoto em cursos que dependem fortemente da prática e da vivência com situações reais. O CFMV, por sua vez, já vem defendendo publicamente que o ensino a distância não é compatível com a complexidade das demandas da profissão veterinária.

Com informações: camara

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