Na manhã desta segunda-feira (12), duas pessoas foram presas em Teresina durante a Operação Falso Vet, conduzida pela Delegacia de Proteção do Meio Ambiente (DPMA). Os detidos são suspeitos de se passarem por veterinários e de realizarem procedimentos cirúrgicos clandestinos e cruéis em animais.
Durante a operação, a polícia também cumpriu cinco mandados de busca e apreensão. De acordo com a delegada Adília Klein, os acusados faziam castrações em condições insalubres, dentro das próprias casas, sem qualquer anestesia adequada. Os procedimentos ocorriam sobre superfícies improvisadas, como pisos e telhas, e com o uso de relaxantes musculares — o que impedia o movimento dos animais, mas não os livrava da dor.
“Muitos animais desenvolveram infecções graves e acabaram morrendo em consequência desses procedimentos”, afirmou a delegada.
As investigações reuniram provas contundentes, incluindo registros em vídeo, documentos e depoimentos de testemunhas, que confirmam a atuação ilegal dos envolvidos. A prática é considerada crime de maus-tratos, agravado por se tratar de tortura animal.
A polícia reforça o alerta à população: antes de permitir qualquer procedimento médico em animais, é essencial verificar se o profissional é devidamente registrado no Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV). Denúncias de maus-tratos devem ser feitas imediatamente às autoridades competentes.
Com informações do G1.
