Buldogue se torna o melhor amigo do seu irmãozinho: um bebê humano

Este buldogue inglês apaixonou-se pelo irmãozinho humano. Ele se tornou o melhor amigo do bebê. 

Este buldogue inglês assumiu a tarefa de irmão mais velho com todas as forças. Eddy apaixonou-se à primeira vista pelo bebê da sua tutora e não se afasta da criança sob nenhuma condição. Definitivamente, ele é o melhor amigo de Adam. 

O buldogue inglês não é exatamente um cachorro ágil e brincalhão. Os cães da raça costumam ter a agenda tomada por sonecas e cochilos, não sobra tempo para mais nada. Eles podem ser descritos como bonachões, pacatos, amantes da inércia – quanto mais inércia, melhor.  

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Instagram/ ewa.barska

Eddy e Adam 

O excesso de tranquilidade não é a característica básica de Eddy, um buldogue inglês de cinco anos que vive com a analista financeira Ewa Barska em Southend On Sea, cidade de pouco mais de 180 mil habitantes no Condado de Essex, na Inglaterra. 

Ewa tem um bebê de oito meses, Adam. Quando a analista ficou grávida, uma das preocupações era sobre como ficaria o comportamento de Eddy, que gostava de se comportar como o bebê da família. A gravidez sempre gera temores e tentar prever como será o relacionamento entre um recém-nascido e um cachorro pode ser angustiante. 

Todas as dúvidas, no entanto, se dissiparam quando Adam finalmente chegou em casa. Eddy se apaixonou pelo irmão mais novo e, de alguma maneira, decidiu que devia proteger o bebê. O buldogue inglês acompanha atentamente os banhos, trocas de roupas, mamadeiras, sempre pronto a servir e defender. 

Na verdade, Eddy repetiu o comportamento amistoso apresentado quatro anos antes, quando Anja nasceu. Ewa, no entanto, na segunda gravidez, teve os mesmos temores, mesmo sem necessidade. Mas as mães sempre se preocupam em excesso – e isso é uma qualidade, não um defeito. 

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Instagram/ ewa.barska

Eddy e Adam se tornaram inseparáveis. Para o peludo, os melhores momentos são os cochilos. O bebê e o cachorro dormem juntos, fazem cócegas um no outro e Adam não se cansa de beijar o rostinho e as mãozinhas do irmão. 

Adam está descobrindo o mundo com o irmão de quatro patas. Eddy acompanhou atentamente quando o bebê conseguiu ficar sentado sozinho, quando começou a apoiar os braços no berço e quando ensaiou as primeiras expedições pelo tapete da sala. 

Orgulhosa, a mãe do trio registra todos os detalhes da movimentação de Eddy e Adam. As páginas nas redes sociais estão repletas de filmes e fotos das “crianças” brincando, divertindo-se e dormindo juntas. Em uma das imagens, ela acrescentou a seguinte legenda: “O vínculo que Adam e Eddy têm é simplesmente o melhor”. 

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Instagram/ ewa.barska

Mas Eddy não deixou Anja de lado. Ele continua acompanhando a menininha nas brincadeiras no jardim, em que pacientemente ele recupera os objetos atirados longe. Depois de tanto exercício, o buldogue inglês tenta recuperar as energias dormindo com Adam no berço. 

Anja gosta de beijar e abraçar o irmão peludo, mas ela já aprendeu a não apertar, beliscar ou cutucar os animais – coisa que toda criança curiosa faz. E, quando Eddy estava se acostumando com carinhos menos doloridos, Adam chegou. 

A característica mais evidente dos buldogues ingleses – a preguiça – ajuda nesses momentos. Adam faz cócegas na barriga de Eddy, que retribui com patadas leves no rosto do bebê, que não para de rir e gargalhar quando o irmão mais velho está por perto. 

A mãe postou no Facebook: “Felizmente, Eddy não se importa nem um pouco com o que o amiguinho faz. Adam gosta de fiscalizar as patas do cachorro e de morder as orelhas. De vez em quando, ele enfia a mão na boca de Eddy, que é um cão tranquilo e muito feliz. Ele não tem nem um pelo de agressividade em seu corpo”. 

Cachorros e bebês 

Nem sempre um cachorro recebe com naturalidade a presença de um bebê em casa. Os pais precisam ficar atentos às reações, para evitar ciúmes e garantir uma convivência saudável e divertida. 

Além disso, os cães podem ser um pouco abrutalhados e provocar acidentes involuntários. De qualquer forma, a convivência pode ser muito boa. Basta não ignorar o peludo, dando um tempinho de atenção para ele, e geralmente o cachorro aceitará a presença do irmão mais novo – e poderá se divertir muito com isso. 

O ideal é que o cachorro esteja com as vacinas em dia e que o pediatra dê o aval para o primeiro encontro. A apresentação deve ser natural, sem demonstrações de medo. Caso seja necessário, os contatos podem ser graduais. 

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