Família constrói elevador para cachorro que não consegue mais subir escadas

Jack não consegue mais subir as escadas. Então, a família construiu um elevador para o cachorro.

Jack é um retriever do Labrador amarelo de 15 anos que já proporcionou muitas alegrias para a família. Com o avanço dos anos, no entanto, este cachorro desenvolveu algumas condições inerentes à raça e à idade avançada. Ele não consegue mais subir os degraus das escadas; por isso, os pais adotivos resolveram construir um elevador canino.

Família constrói elevador para cachorro que não consegue mais subir escadas

O retriever do Labrador sempre foi muito apegado aos seus humanos: ele sempre está por perto para brincar, explorar, proteger a família ou simplesmente tirar uma soneca com os melhores amigos. Por isso, foi muito difícil para Jack não conseguir mais subir e descer os degraus para acompanhar os pais.

Uma doença ortopédica – a displasia de quadril – dificulta os movimentos de Jack (o nome oficial do cachorro é Jackson). Ele também desenvolveu outros problemas físicos que interferem na locomoção, apesar de, em geral, estar em bom estado de saúde.

Um elevador como solução

Jack sempre viveu com os pais em um sobrado. O retriever do Labrador adora caminhadas e correrias, mas a preferência, desde que foi adotado, sempre foi pelas brincadeiras em casa, interagindo com a família.

Subir e descer escadas sempre fez parte do dia a dia de Jack. O cachorro – um companheiro muito fiel e constante – se acostumou a ficar com os pais no quarto, na sala de estar, ao lado da mesa de jantar durante as refeições.

Família constrói elevador para cachorro que não consegue mais subir escadas

Com o tempo, os degraus passaram a se tornar um grande desafio, que finalmente derrotou Jack. O retriever do Labrador ficou entristecido, porque as dores começaram a impedi-lo de ficar ao lado dos melhores amigos.

A família de Jack resolveu ajudá-lo a superar as condições. Além da dificuldade de locomoção, o retriever do Labrador também apresentou problemas de visão, que prejudicaram ainda mais o ir e vir, mesmo dentro de casa.

Os pais adotivos instalaram um elevador para facilitar o acesso. É uma cápsula de acrílico, que se move com um mecanismo de ascensão. Naturalmente, Jack não consegue operar o elevador sozinho, mas conseguiu se adaptar rapidamente.

O peludo embarca na cabine e espera confortavelmente até que o elevador o leve para cima e para baixo. Depois das primeiras experiências, que devem ter sido um tanto aterrorizantes, Jack aprendeu a confiar no mecanismo.

Adaptado ao elevador, Jack já vai diretamente ao equipamento quando precisa subir e descer. Os tutores embarcam o peludo, que se senta e observa a vista panorâmica enquanto se desloca do primeiro para o segundo andar da residência.

Família constrói elevador para cachorro que não consegue mais subir escadas

Além de ser um meio de transporte que evita as dores nas articulações e torna a vida de Jack muito mais prazerosa e confortável, o elevador acabou se tornando uma diversão para o retriever do Labrador.

Os visitantes da família ficam entusiasmados ao conferir a facilidade com que Jack embarca e desembarca. Ele está totalmente acostumado ao elevador e perdeu totalmente o medo de altura. Afinal, confiar nos tutores é uma das principais características dos cachorros.

O elevador foi instalado ao lado da escada, unindo os dois andares da casa. Apesar da visão panorâmica frontal, o equipamento se move junto às paredes e degraus, o que provavelmente confere maior sensação de segurança para Jack.

A displasia de quadril

Assim como um grande número de cachorros de médio e grande porte, Jack desenvolveu displasia de quadril (também chamada displasia coxofemoral). Trata-se de uma doença de origem genética que provoca uma degeneração nas articulações.

Vale lembrar que os retrievers do Labrador podem ser bem grandes. Os machos chegam a atingir 62 centímetros de altura na cernelha e o peso é de 29 kg a 36 kg. Jack está em boa forma física, mas o sobrepeso também é um fato comum entre os cães da raça.

O problema de Jack, que também se manifesta em diversas raças caninas, afetou principalmente o encaixe da cabeça do fêmur (o osso da coxa) com o acetábulo, duas aberturas no quadril em que os ossos das pernas se encaixam.

A displasia de quadril é uma doença progressiva, para a qual não existe cura: os tratamentos atualmente disponíveis apenas atenuam os sintomas e melhoram a qualidade de vida. Jack sofre com as dores, que o impedem de correr, saltar e escalar.

Aos 15 anos de idade, este retriever do Labrador pode ser considerado um cão sênior, um ancião na comunidade canina, especialmente considerando que cães de médio e grande porte apresentam expectativa de vida mais curta, enquanto parte dos nanicos atinge os 18 ou 20 anos com facilidade.

A displasia decorre do rápido desenvolvimento físico dos cães de grande porte, mas a condição também pode ser causada ou ampliada por questões específicas, como a alimentação e a intensidade das atividades físicas.

Veja o vídeo:

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