Retriever do labrador – saiba tudo sobre a raça

É uma das raças mais populares no mundo todo. Tire as suas dúvidas sobre o retriever do Labrador.

Retriever do labrador é uma raça canina com origem na península do Labrador, na costa de Newfoundland (“terra nova descoberta”, em inglês), no Canadá, no século 18. À época, o Canadá ainda era colônia da Grã-Bretanha.

Utilizado originalmente na caça de aves aquáticas, o retriever do labrador revelou-se um cachorro inteligente, dócil e muito versátil. “Retrieve”, em inglês, pode ser traduzido como “recuperar”.

Era esta a atividade principal dos primeiros cães: mergulhar nas águas frias do nordeste da Costa americana e recuperar as aves abatidas pelos caçadores. Retriever passou a ser uma classificação genérica para todos os cães cuja função na caça é recolher as presas abatidas, sem participar ativamente da caça – farejando, acuando e capturando os animais.

Apesar de a caça ser uma atividade relativamente rara hoje em dia, a função de “recuperador” permitiu o desenvolvimento de alguns atributos do retriever do labrador: ele é extremamente atento e paciente — para localizar as aves em queda —, resistente — para suportar as baixas temperaturas — gentil e habilidoso — para resgatar as presas com o mínimo de danos às penas e à carne.

Retriever do labrador - saiba tudo sobre a raça

A história do retriever do labrador

O retriever do labrador é descendente dos antigos cães da Terra Nova, que, por sua vez, são variedades locais dos animais que acompanharam os primeiros exploradores europeus que se aventuraram na América do Norte, ainda no século 16.

Especula-se que os cães tenham “descoberto a América” ainda antes, trazidos por navegantes nórdicos no século 10*. Seja como for, os primeiros europeus a atingir o Labrador foram os portugueses — e eles estavam acompanhados por cães d’água de seu país de origem.

Até o século 18, eram chamados de terras novas todos os cães que se espalharam pelo leste canadense. Eles podiam ser vistos em diferentes tamanhos. O menor deles, chamado “lezer” ou “cão de Saint John” é considerado o ancestral do retriever do labrador.

Os cães primitivos, que tinham pelagem negra, trabalhavam não apenas na recuperação das aves abatidas, mas também recolhiam peixes, puxavam pequenos barcos e redes de pesca e ajudavam os pescadores em todas as tarefas que exigissem natação e mergulho.

A raça terra nova acabou desaparecendo da região, principalmente em função dos “impostos sobre cães” — os ingleses não queriam que os colonos se tornassem autônomos e desenvolvessem estratégias de defesa e ataque; por isto, as altas taxas para manter cachorros nas pequenas propriedades e entrepostos comerciais estabelecidos no Canadá.

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Um pequeno grupo de retrievers do labrador conseguiu sobreviver, tendo sido levado para a Grã-Bretanha por volta de 1800. Inicialmente, os criadores davam preferência aos cães pretos e sacrificavam os amarelos e cor de fígado que sempre surgiam nas ninhadas,

Foi apenas no início do século 20 que as três cores passaram a ser aceitas. Elas foram descritas juntamente com outras características do padrão, em 1903, pelo English Kennel Club. Em 1927, o clube americano também reconheceu a raça, que se tornava cada vez mais popular.

Ainda que esteja perdendo espaço, o retriever do labrador é muito popular no Brasil, mas ainda mais popular nos EUA e Grã-Bretanha, onde, desde 1991, ocupa o topo do ranking de popularidade canina.

Até a década de 1950, a raça ainda era usada no trabalho no campo. Nos últimos 70 anos, o retriever do labrador foi “redescoberto” como cão de companhia e é muito usado nos resgates de vítimas, na condução de deficientes visuais e, mais recentemente, como cão terapeuta em hospitais, asilos e orfanatos.

As características do retriever do labrador

Os retrievers do labrador são cães grandes e pesados, mas conseguem aliar a porte médio-grande com altas doses de elegância, gentileza e paciência. São cães muito ativos, com grande nível de energia, mas também são obedientes, dóceis, inteligentes, sociáveis e brincalhões.

A amabilidade e a “boca macia”, como é chamada a capacidade de segurar uma pequena presa sem destruí-la, tornou o retriever do labrador um cão especialmente indicado para conviver com crianças e com pessoas debilitadas fisicamente. Ele é capaz de conduzir uma criança pequena, por exemplo, levando a mãozinha na boca, sem causar qualquer dano.

Os cães da raça não pescam mais, mas continuam gostando muito de atividades aquáticas, além de correr e brincar — experimente atirar um frisbee e você verá toda a agilidade e elegância de um retriever do labrador sem ação.

São também muito fáceis adestrar e famosos em provas de agility. Os comandos básicos são assimilados em apenas duas ou três sessões de treinamento. Basta que o treinador tenha “pique” suficiente para ensinar os filhotes, que são ainda mais agitados, curiosos e interessados.

Aparentemente, um retriever do labrador já nasce pronto para servir. Estes cães são sempre prestativos e incansáveis. Eles conseguem passar horas a fio apenas descansando com a família ou envolvidos em atividades que exigem resistência, força, agilidade e dinamismo.

Os cães da raça, em função da inteligência aguçada, são aptos para as mais diversas tarefas — de conduzir uma pessoa cega a identificar vítimas em um acidente de grandes proporções.

Um retriever do labrador é bastante apegado à família. Ele gosta de proteger todos os membros, inclusive os de quatro patas: não há problemas de convivência com outros cães e gatos. Ele pode até dividir a cama com um felino.

Por outro lado, não é um cão territorialista. A raça não foi desenvolvida para a guarda de pessoas, patrimônio ou outros animais. Um retriever do labrador aceita tranquilamente a presença de pessoas estranhas, desde que previamente “apresentado” a elas.

Os cães amarelos são os mais comuns no Brasil, apesar de muitos criadores oferecerem animais fígado e pretos.

Estes cães latem moderadamente. Apesar de terem sido criados para a caça de aves, em que o silêncio é fundamental para o sucesso, eles rapidamente aprenderam a entender os horários.

“Tudo tem o seu tempo certo” para um retriever do labrador. Assim, se eles estão acompanhando uma pessoa doente, conduzindo um cego em um ambiente fechado ou zelando pelo sono de um bebê, eles ficarão quietos.

Na hora das brincadeiras e correrias, por outro lado, eles se mostrarão “falantes”, agitados, irrequietos. Mesmo aceitando as regras do jogo, eles sempre se mostram bons parceiros na hora da bagunça. Nestas situações, eles latem bastante.

Os cuidados com o retriever do labrador

O retriever do labrador possui pelagem curta, mas bastante volumosa. Em regiões mais quentes, como o Brasil, a queda de pelos é muito comum. A escovação semanal dos pelos, aliada a uma alimentação balanceada, é suficiente para manter os fios em bom estado.

Os pelos dos cães da raça costumam apresentar aparência áspera, mas são suaves ao toque. Se o seu animal tiver o pelo muito seco, ele pode estar com problemas dermatológicos, ou talvez os artigos de higiene não sejam indicados para a raça.

Caso o seu cão tenha a pelagem muito clara, evite os passeios entre 10h e 16h, horário em que a incidência dos raios ultravioleta é mais intensa. Os cães mais claros podem sofrer com dermatites, alergias e até tumores de pele.

Com um histórico tão rústico, os retrievers do labrador desenvolveram resistência e boa saúde. Um problema comum é a displasia (coxofemoral e de cotovelo), especialmente a partir dos sete anos de idade.

Retriever do labrador - saiba tudo sobre a raça

Caso você adote um cão com histórico familiar de displasia, é muito provável que ele desenvolva a doença. Para amenizar o transtorno, evite que ele transite em pisos escorregadios, mantenha os exercícios físicos e aconselhe-se com um profissional sobre a necessidade de oferecer suplementos alimentares.

As otites podem ser frequentes, uma vez que os cães da raça portam as orelhas caídas. Uma inspeção semanal e a secagem correta após os banhos (e mergulhos) ajuda a prevenir o problema. Os sinais de alerta são: coceira frequente, abanos constantes de cabeça e o hábito de esfregar as orelhas no chão ou nas paredes.

Atrofia progressiva da retina e catarata também podem surgir com o avanço dos anos, sendo mais comuns nos cães idosos. As duas enfermidades podem levar à cegueira e devem ser combatidas com acompanhamento veterinário.

Lembre-se: cães com dificuldade para enxergar passam a reagir de forma muito diferente na interação com a família. outro sinal importante é quando eles começam a esbarrar em móveis, fato incomum entre os retrievers do labrador, que são naturalmente elegantes e delicados.

Os retrievers do labrador tendem a desenvolver sobrepeso e obesidade. Mantenha a programação de exercícios físicos e fique de olho nas refeições — especialmente nos lanchinhos.

Estes cães costumam ser “pidões” em relação à comida — e é difícil resistir à tentação de oferecer um bocado a mais. Por isto, eles devem ser ensinados desde filhotes a não ficar rodeando a mesa de refeições. Seja firme.

Os cães da raça vivem em média dez anos, mas podem atingir os 14, se não desenvolverem doenças graves. A prevenção é a melhor providência, mas algumas linhagens podem ter maior propensão a alguns tipos de câncer.

O padrão oficial

Um padrão de raça é definido de acordo com o que se espera de cada tipo de cāo. Para receber pedigree, participar de competições e exposições oficiais, por exemplo, é necessário que o animal esteja de acordo com o padrão da raça.

No país, os padrões são estabelecidos principalmente pela Associação Cinológica Brasileira (ACB) e pela Confederação Brasileira de Cinofilia (CBKC), seguindo as determinações da Federação Cinológica Internacional (FCI), sediada na Bélgica.

O padrão

  • País de origem: Grã-Bretanha.
  • Data de publicação do perfil oficial: 13.10.2010.
  • Utilização: cão de caça.
  • Classificação FCI – grupo 8 – retrievers, levantadores e cães d’água – seção 1 – retrievers.

Sujeito à prova de trabalho para campeonatos internacionais.

Aparência geral – fortemente constituído, curto, muito ativo, de crânio largo, peito e costelas largos e profundos. O lombo é os membros posteriores são fortes e largos.

Comportamento – bom temperamento. Muito ágil, dotado de excelente faro, cuidadoso ao recolher (“retrieve”, em inglês) a caça. Apaixonado por água, capaz de se adaptar em qualquer ambiente, fiel, leal, inteligente, vivo, obediente, com muita vontade de agradar. É amigável, sem exibir traços de agressividade ou timidez.

Cabeça – o crânio é largo e bem definido. Stop definido. Não apresenta bochechas carnudas.

A trufa é larga, com narinas bem desenvolvidas.

O focinho é poderoso, mas não pode ser pontudo.

Maxilares e dentes fortes, de tamanho médio. Os dentes superiores recobrem os inferiores.

Os olhos são de tamanho médio, com expressão de inteligência e bom temperamento. A cor dos olhos deve ser castanha ou avelã..

As orelhas não podem ser grandes, nem pesadas, pendendo rentes à cabeça e inseridas bem para trás.

Pescoço – seco, forte, poderoso, inserido em ombros bem postados.

Tronco – a linha superior do dorso é nivelada. O lombo é largo, curto e forte. Os peito tem boa largura e profundidade, com costelas arqueadas em barril.

Cauda – muito grossa na base, vai se afinando gradualmente. De tamanho médio, sem franjas, mas totalmente coberta por pelos curtos, espessos e densos, conferindo uma aparência arredondada (cauda de lontra). Pode ser portada alegremente, mas sem se curvar sobre o dorso.

Membros anteriores – são retos do cotovelo aos pés, quando vistos de frente e de perfil. Os ombros são largos e oblíquos. Os antebraços são retos, com boa ossatura. As patas são redondas, compactas, com almofadas plantares bem desenvolvidas e dedos bem curvados.

Membros posteriores – bem desenvolvidos, sem inclinação para a cauda. Os joelhos são bem angulados, os jarretes são bem descidos e as para são redondas e compactas, com almofadas plantares bem desenvolvidas e dedos bem curvados.

Movimentação – o retriever do labrador se move livremente, cobrindo adequadamente o terreno. Os membros anteriores e posteriores se movimentam retos e planos.

Pelagem – curta, densa, sem ser ondulada e sem franjas, dando impressão de ser duro ao toque. O subpelo é resistente ao frio e à umidade.

Cores – inteiramente preto, fígado (chocolate) ou amarelo, que vai do creme ao vermelho da raposa. Uma pequena mancha no peito é permitida.

Tamanho – os machos medem de 56 a 57 cm de altura na cernelha e pesam de 36 a 40 kg. A altura da fêmeas fica entre 54 cm e 56 cm e o peso, entre 25 e 36 kg.

Faltas

Qualquer desvio dos termos deste padrão deve ser considerado como falta e penalizado na proporção da gravidade e dos efeitos sobre a saúde e bem-estar do cão e em sua habilidade para executar o trabalho tradicional.

Faltas desqualificantes

As seguintes faltas determinam a desqualificação em competições e exposições oficiais:

  • agressividade ou timidez excessiva;
  • qualquer anomalia física ou comportamental.

Os machos devem apresentar os dois testículos de aparência normal, bem descidos e acomodados na bolsa escrotal.

Apenas cães clínica e funcionalmente saudáveis e com conformação típica da raça devem ser usados para reprodução.

Dúvidas Frequentes:

Qual o valor de um retriever do Labrador?

É possível adquirir um retriever do Labrador por R$ 500. Este preço, no entanto, é praticado apenas para cães que não recebem pedigree – o certificado de autenticidade e pureza da raça. São cães criados por canis “domésticos”.

Há problemas nesta escolha. O primeiro deles é que o filhote não é um “cachorro puro”. Ele certamente não descende de campeões nem pode comprovar a árvore genealógica por três ou quatro gerações.

Os cães “baratos” também podem ocultar eventuais mestiçagens. Para quem gosta de animais e simplesmente quer ter um companheiro fiel, gentil e inteligente, essas questões não chegam a ser motivos de exclusão.

O problema mais sério é que os filhotes podem apresentar tendência genética para alguns transtornos de saúde. O mais frequente é a displasia (de quadril e de cotovelo), mas algumas linhagens são mais propensas a certas doenças cardíacas, artrites, alergias atrofia progressiva da retina.

Filhotes nascidos em criadouros certificados (especialmente pela CBKC, a Confederação Brasileira de Cinofilia) recebem pedigree e, desta forma, os tutores reduzem as chances de doenças hereditárias. O preço sobe: um retriever do Labrador custa, nessas condições, entre R$ 1.500 e R$ 2.000.

É possível encontrar animais mais caros. Quanto maior for a notoriedade (e seriedade) do canil e as premiações obtidas avós e pais em eventos oficiais, mais os valores proporcionalmente se elevam. Algumas fêmeas campeãs destinadas à reprodução podem custar até R$ 25.000.

Como saber se o retriever do Labrador é puro?

A pureza de qualquer cachorro de raça (entre as reconhecidas pela CBKC) é atestada pelo pedigree, um documento emitido pelo canil de origem, com a fiscalização das associações cinológicas e eventualmente de clubes da raça.

Algumas características podem ajudar a identificar a pureza da raça:

a pelagem é impermeável e curta. Os pelos são grossos e um pouco ásperos ao toque – esta característica pode ser notada mesmo nos filhotes;

o pelo é sempre curto e aderente ao corpo. Cães com tufos de pelo no alto do crânio, orelhas e patas não são retrievers do Labrador. Acompanhando a linha da coluna vertebral, os cachorros da raça podem exibir pelagem mais longa, que se eriça quando estão atentos;

a cauda é grossa na base, afilando-se gradualmente. Cães de caudas finas e estreitas não são retrievers do Labrador;

a cabeça é abobadada (não triangular nem pontuda). No stop (logo abaixo da linha dos olhos), o ângulo do focinho sempre sobressai (não pode ser retraído, quadrado, nem um prolongamento natural da testa);

a cor do retriever do Labrador é sempre uniforme e sólida. Os filhotes geralmente são mais claros, mas a pelagem deve exibir tons de creme, marrom (chocolate) ou preto. Nenhuma outra cor é admitida para a raça.

Da mesma forma, retrievers do Labrador não podem ser bicolores, tricolores, malhados, manchados nem tigrados. Nos animais de pelagem mais escura, permite-se uma pequena mancha branca (ou mais clara) no alto do peito.

Algumas curiosidades: existem exemplares de retriever do Labrador cinza, mas eles não recebem registro em nenhuma associação cinológica do mundo. Acredita-se que eles sejam resultado de cruzamentos com weimaraner e a variedade não está plenamente fixada.

Os olhos do retriever do Labrador expressam inteligência, boa índole e, independente da pelagem, são sempre castanhos, podendo variar do avelã ao marrom-escuro. Cães de olhos claros ou pretos são penalizados em competições e exposições.

De qualquer maneira, vale reforçar: não há problemas se o cachorro não for de “raça pura”: esta é uma questão irrelevante, mesmo porque as características desejáveis se alteram com o tempo. O que hoje é considerado excelente em um cachorro, amanhã poderá revelar uma associação com uma enfermidade física ou emocional. Ou apenas deixar de ser considerada “adequada”.

Desta forma, a menos que os tutores queiram utilizar os cães adquiridos para dar início a uma criação, ou pretendam treiná-los e inscrevê-los em eventos internacionais, a pureza de raça não tem tanta importância. De pinschers miniatura a dogues alemães, cachorros são sempre cachorros.

Quais as diferenças entre um golden retriever e um retriever do Labrador?

O porte das duas raças é similar, mas o golden retriever é mais esguio e fino, enquanto o retriever do Labrador apresenta um corpo mais robusto. Na cabeça, pode-se observar que o focinho do golden retriever é largo e alongado.

A pelagem é a característica que melhor diferencia as duas raças. O golden retriever sempre exibe pelos longos e finos, em diferentes tons de dourado, enquanto o pelo do retriever do Labrador é curto, grosso e um pouco áspero.

Esta pode ser uma vantagem do retriever do Labrador: ele dá menos trabalho durante a escovação, que pode ser feita apenas duas vezes por semana, ou até menos, para cães que vivem em ambientes urbanos.

Um retriever do Labrador amarelo pode exibir tonalidades semelhantes às encontradas no golden retriever, mas apenas os cães originários do Canadá podem ter a pelagem preta ou marrom (chocolate).

Por fim, a origem é totalmente diferente: o golden retriever surgiu nas Ilhas Britânicas, entre a Escócia e a Inglaterra, enquanto os ancestrais do primo americano se desenvolveram no Canadá – posteriormente, eles foram levados para a Grã-Bretanha.

Quanto de ração um Labrador deve comer por dia?

A quantidade de ração diária deve respeitar alguns fatores, como idade, sexo, nível de atividade física e saúde. Os cães atléticos, ou apenas mais agitados, precisam comer mais do que aqueles tranquilos e bonachões.

É importante garantir produtos de boa qualidade para os cães, como rações premium e super premium. Elas são mais caras, mas oferecem todos os nutrientes necessários, sem necessidade de suplementação – exceção feita aos cães atletas.

Os filhotes comem de 90 gramas a 180 gramas diárias. A partir de um ano de idade, eles devem receber até 250 gramas a cada dia, sempre de acordo com o nível de atividade física. Os cães adultos comem entre 350 gramas e 400 gramas diariamente.

O retriever do Labrador quase sempre é um cachorro guloso, que tende a engolir a ração em poucos segundos. Por isso, recomenda-se que o total diário seja fracionado em duas ou três porções e que os tutores incluam exercícios de moderação no treinamento.

Há produtos específicos para algumas condições: filhotes amamentados com fórmulas especiais (em lugar do leite materno), cadelas gestantes e nutrizes, animais idosos e portadores de algumas doenças.

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