Descubra algumas das raças caninas mais ‘estranhas’ do mundo.
Quando pensamos em cães, vêm à mente filhotes fofinhos, parecidos com bolinhas de pelos. Ou então, animais imensos, como o mastim napolitano, nobres, como o afghan hound, ou poderosos, como o rottweiler.
Para falar a verdade, o mastim napolitano, com o corpo todo enrugado, e o afghan hound, com o focinho excessivamente pontudo, poderiam ser incluídos nas características estranhas, se as raças não fossem relativamente conhecidas no país.
Mas existem alguns cães que não são nada convencionais. Eles são esquisitos, exóticos, diferentes. Talvez por isso, talvez pela conduta sempre leal, algumas raças caninas acabem se tornando populares, queridinhas.
Algumas celebridades ajudam a valorizar os cachorros. Uma socialite, uma estrela de cinema, um atleta internacionalmente conhecido ou um membro da realeza aparece com um cachorro esquisito e logo todos – ou quase todos – querem saber qual é a raça, como é o temperamento, quanto custa o animal.
Para satisfazer a curiosidade ou para ter como companheiro, apresentamos a seguir as raças caninas mais estranhas do mundo. É importante lembrar que, diferentes ou não, eles são cachorros, com todas as qualidades e defeitos da espécie.
E, mesmo em se tratando de um filhotinho de cruz-credo, quando ele cativa o coração de alguém, torna-se precioso, inigualável, insubstituível, bonito. Como disse Antoine de Saint-Exupéry, “o essencial é invisível para os olhos”.
01. Cão pelado mexicano
Xoloitzcuintle é uma raça canina nativa do México, considerada a mais antiga da América, tendo surgido antes da chegada dos exploradores europeus. Os povos astecas o identificavam com o deus Xoiotl (de quem herdou o nome).
O xolo, como é mais conhecido, era o responsável por conduzir as almas dos mortos ao submundo. Na tradição asteca, a morte não estava associada a tristeza e luto. É um cão silencioso naturalmente, apegado à família, um pouco teimoso e desconfiado com estranhos.
O cão pelado mexicano apresenta duas variedades: standard e miniatura. Apesar de não te pelos, estes cães conseguem manter a temperatura corporal em torno de 40°C, um pouco acima da média canina. Os cães pelados são uma boa alternativa para pessoas alérgicas, apesar de não haver raças totalmente hipoalergênicas.
02. Cão pelado peruano
Não se sabe a origem exata da raça: alguns historiadores acreditam que ela seja descendente de cães europeus trazidos no século 16; outros, que ele tenha sido trazido por imigrantes chineses, depois da abolição da escravatura no Peru (1854).
Apesar da hipóteses opostas, há ilustrações de cães semelhantes ao pelado peruano em peças de cerâmica pré-incaicas, datadas de 300 a.C. a 1460 d.C. Apesar do nome, os cães da raça apresentam vestígios de pelos nas extremidades.
O cão pelado peruano – um animal esbelto, ágil, forte e rápido – apresenta-se em três variedades (pequeno, médio e grande), todas reconhecidas oficialmente pela Federação Cinológica Internacional (FCI). Os animais de maior porte chegam a atingir 65 cm de altura na cernelha.
03. Cão de crista chinês
Mais um pelado, mas com topete (que se espalha até o pescoço) e tufos de pelos nas patas. Apesar de ser considerado um dos cães mais feios do mundo, o cão de crista chinês é brincalhão, divertido e adora crianças.
Os primeiros cães da raça conviveram com a nobreza da dinastia Han, que governou a China de 206 a.C. e 220 d.C. A raça continuou popular e, a partir do século 11, tornou-se a favorita dos marinheiros do país, que exploraram diversas terras (é possível que tenham chegado à América).
Algumas representações antigas mostram que cães parecidos com o cão de crista chinês já conviviam com povos tão diferentes como turcos, egípcios e sul-africanos no século 16. Os primeiros “cristas” chegaram à Europa por volta de 1800. A partir de então, com cruzamentos seletivos, estes cães se tornaram menores e esbeltos, semelhantes à aparência que exibem atualmente.
04. Komondor
O komondor é um dos molossos desenvolvidos pelos europeus, a partir do século 11, para o pastoreio e guarda de ovelhas na região da atual Hungria. Provenientes dos montes Urais, na divisa entre a Europa e a Ásia, com os magiares, eles atuaram durante séculos como cães pastores.
Ele descende de cães da estepe da Sibéria e provavelmente tem nas veias o sangue de mastins tibetanos. A escolha do komondor como pastor foi a cor da pelagem: brancos ou creme, os cães eram confundidos com ovelhas por ursos e lobos, que acabavam atacando o animal errado.
O aspecto exótico do komondor fica por conta da aparência. A pelagem comprida, macia e densa forma fios emaranhados semelhantes a dreadlocks. Os cães da raça são rústicos, fortes e musculosos, mas também são ágeis e gentis.
05. Puli
Mais uma raça húngara inteligente, ativa, confiante, segura de si e portadora dos mesmos dreadlocks que caracterizam o seu “primo”. O puli é independente e um pouco manipulador, mas muito dedicado à família. Os cães da raça continuam brincalhões e alegres mesmo em idade avançada.
O puli também chegou à Europa com os magiares. Os cães da raça são bem menores e mais ágeis e dominantes, “impondo a vontade” às ovelhas e obrigando-as a seguirem as regras. Na companhia de humanos, eles tendem a exibir comportamento semelhante.
A pelagem da puli é muito densa. Os fios encaracolados quase impedem a observação dos olhos e orelhas, inclusive porque os cães da raça têm a cabeça pequena. Os cachorros são bons cães de guarda, mas preferem uma rotina intensa de atividades físicas. Brincar, correr e pular são as atividades preferidas durante a vida inteira de um puli.
06. Bedlington terrier
É um dos cães terriers mais antigos de que se tem notícia. Ele descende dos cães de ciganos que acamparam em Rothbury, norte da Inglaterra, no início do século 18. O bedlington terrier é um excelente caçador, mas dono de uma aparência muito estranha.
Além de caçar raposas e texugos – e deixar ovis e galinheiros em paz – os cães da raça também são excelentes nadadores. O pelo duro, semelhante ao de um carneiro, proporciona blindagem contra a água fria.
O bedlington terrier é uma raça bastante rústica. São cães ágeis e velozes, capazes de saltar cercas altas. Inteligentes e companheiros, rapidamente desfazem a primeira impressão que causam. Os cães da raça são cabeçudos e feios, mas extremamente afetuosos e protetores: eles são capazes de atacar animais maiores, se entenderem que a família está em risco.
07. Griffon de Bruxelas
A aparência alienígena costuma assustar, mas o griffon de Bruxelas é dócil, tolerante (inclusive com crianças pequenas), curioso e fácil de adestrar. Os cães da raça são silenciosos e obedientes, a menos que sejam deixados sozinhos por períodos prolongados.
Em sua terra natal, a Bélgica, é considerado como raça distinta dos griffons belgas e dos petit brabançons, mas as associações de cinofilia entendem que se trata da mesma raça. Estes cães são pequenos, com o corpo curto e atarracado, cabeça grande e arredondada, boca pequena, sobrancelhas grossas (com alguns tufos), bigodes e barba. O pelo é áspero e grosso.
Apesar da aparência esquisita, o griffon de Bruxelas é muito apegado à família, um verdadeiro chiclete. Ele segue o tutor durante o dia inteiro, não se cansa de brincar, mas também gosta de colo e carinho na medida certa. Pode ser criado em apartamentos, desde que seja levado para passear diariamente.
08. Pastor bergamasco
Este italiano de Bérgamo é um descendente de cães asiáticos que chegaram à Europa por volta do século 11 e está na linhagem de diversas raças europeias, como o pastor de Brie. Além do pastoreio, ele já foi empregado em ações policiais, como cão farejador e de resgate.
A pelagem acinzentada, crespa, longa e densa deixa evidente que o pastor Bergamasco descende do komondor. Ele também apresenta dreadlocks pelo corpo inteiro, inclusive na cauda, que vai se afunilando até a extremidade. A pele, no entanto, é fina e lisa, sem rugas. O pastor Bergamasco também não apresenta barbelas nem papadas.
Na cabeça, o pelo é mais liso, escondendo os olhos grandes e castanhos. As sobrancelhas proeminentes atenuam um pouco a fisionomia, conferindo uma expressão doce, mas sempre atenta. O pastor Bergamasco é feio, mas atrai pela meiguice.
09. Mastim tibetano
Ele foi desenvolvido por povos nômades da Índia, China e Tibete. Já foi um cão boiadeiro, mas hoje é adotado principalmente para companhia. Alguns estudiosos acreditam que o mastim tibetano é a raça mais próxima dos antigos molossos romanos.
O termo “mastim” deixou de ser usado oficialmente para designar cães molossoides e atualmente discute-se a mudança do nome da raça, que em breve poderá se tornar o “cão montanhês do Himalaia).
A raça é considerada a mais cara do mundo. Em 2014, um empresário chinês desembolsou US$ 750 mil para adquirir um mastim tibetano. Rústico, largo e musculoso, ele também é chamado de cão leão, apesar de não lembrar em nada a ferocidade e elegância dos felídeos africanos; na verdade, ele se parece mais com um urso desengonçado, apesar de ser relativamente ágil e rápido. É um animal tranquilo, equilibrado, não muito sociável, mas bastante inteligente.
10. Bull terrier inglês
O que chama a atenção é a nada convencional cabeça-de-ovo. A raça surgiu em 1860, a partir de cruzamentos entre antigos buldogues e terriers ingleses brancos, dos quais herdou o focinho alongado. A ideia era obter cachorros mais elegantes do que os cães de briga comuns à época.
Nos cruzamento, os primeiros criadores utilizaram dálmatas para obter cães de pelagem branca, whippets e pointers para garantir a elegância e rough collies e borzóis para afunilar o focinho, distanciando o english bull terrier dos seus primos de cara amassada.
O bull terrier atual apresenta uma inconfundível cabeça oval, sem stop. Os olhos triangulares (vistos de frente) e as orelhas portadas sempre eretas contribuem para a aparência esquisita. Os cães da raça, apesar disso, são dóceis com a família, mas desconfiados com estranhos e intolerantes com outros pets.
11. Pequeno cão russo
Ele é um dos cães decorativos (apesar de terem sido desenvolvidos para caçar ratos) mais populares no país de origem. A altura máxima permitida pelo padrão é de 26 cm, o que coloca o pequeno cão russo entre os menores cães do planeta. É um animal amável, inteligente e bom companheiro, inclusive com crianças e outros animais de estimação.
A raça quase desapareceu entre as décadas de 1920 e 1950, quando a voltou a ser cultivada por criadores russos. A raça foi reconhecida oficialmente pela FCI apenas em 2017. Há duas variedades, de pelo curto e longo, mas a característica principal são os fios mais compridos que adornam a cabeça.
As orelhas são imensas para o tamanho destes cachorros, que pesam entre 1 kg e 3 kg. Bem guarnecidas de pelos, elas destoam da cabeça minúscula. As pernas são longas, com ossos finos e pouco musculosas – trata-se de um animal bastante frágil e delicado. O pequeno cão russo, também chamado de “russian toy”, é um pet para ser levado ao colo.
12. Norsk lundehund
A aparência é agradável, mas o aspecto estranho do norsk lundehund está nas patas: os cães da raça possuem ergôs duplos e dedos extras, além de coxins plantares (oito em cada pata) desproporcionalmente grandes para o tamanho médio destes cães, que atingem 38 cm de altura na cernelha.
Cada pata do lundehund deve ter pelo menos seis dedos. A anomalia se explica: a raça foi desenvolvida para caçar aves marinhas na Noruega (e também recolher os ovos); lundehund significa “caçador de papagaio-do-mar”.
Para realizar a tarefa, as patas dos cães da raça são maiores, arredondadas e muito macias. No entanto, o papagaio-do-mar, uma das poucas aves a nidificar na costa dos países escandinavos, entrou na lista de animais em risco de extinção e a caça foi proibida. Com isso, o norsk lundehund está se tornando cada vez mais raro.
13. Catahoula cur
É uma das raças mais raras do mundo, mas, desde a década de 1970, o catahoula cur se tornou um dos símbolos da Louisiana (EUA), sua terra natal. No Brasil, a raça é chamada de cão leopardo da Louisiana. “Cur”, na verdade, é o termo empregado para designar os cães mestiços.
Trata-se de uma raça antiga: os ancestrais foram levados para o sul dos EUA especialmente para as atividades de caça. Na América, foram adotados por índios, que os cruzaram com cães nativos e o catahoula cur progressivamente ganhou a aparência atual: um cão tricolor, sem cor predominante, com manchas, pintas e malhas que parecem ter sido feitas por um pintor amador.
Mesmo com a pelagem estranha, o catahoula cur impressiona pela amizade com a família humana. De qualquer forma, ele não pode ser criado em qualquer lugar: desenvolvido nas pradarias americanas, ele continua precisando de muito espaço e atividade física. Além disso, ele não pode ficar isolado, para não se tornar agressivo ou destrutivo.
14. Lobo tcheco
A aparência não é estranha: ao contrário, o cão-lobo tcheco impressiona pela beleza e a nobreza. A “estranheza” está nos genes: trata-se de uma raça híbrida, surgida provavelmente a partir do cruzamento entre um pastor alemão e uma loba-cinzenta selvagem.
A raça surgiu desse modo em 1955, na antiga Tchecoslováquia (união das atuais República Tcheca e Eslováquia, no centro-leste europeu). Foi uma experiência genética, que demonstrou a possibilidade de gerar descendentes férteis no cruzamento eles lobos e cães.
Os experimentos se prolongaram até 1965, quando se elaborou um plano para o desenvolvimento do cão-lobo tcheco, que é descrito como um animal vívido, ativo, versátil, resistente, dócil com reações rápidas. Corajoso, desconfiado e excepcionalmente fiel aos tutores. É um cão resistente às alterações climáticas.
15. Bouvier des Flandres
A primeira dúvida de que se aproxima de um bouvier (boiadeiro) des Flandres é descobrir se o animal é um cachorro ou um urso. É um animal impressionante, que atinge quase um metro de altura na cernelha (machos), mas que cativa pela docilidade, tranquilidade e natureza agradável.
A cabeça imensa também ganhou “acessórios” para garantir a aparência estranha. O bouvier des Flandres apresenta barba cerrada, bigode bem desenhado e sobrancelhas destacadas. O pelo esconde o focinho curto, mas não achatado.
A raça surgiu na Flandres, região atualmente dividida entre a França e a Bélgica que sofreu diversos bombardeios durante a Segunda Guerra Mundial. O bouvier de Flandres, que atuou como cão de resgate e mensageiro durante o confronto, sobreviveu graças aos esforços de um veterinário do exército belga.
16. Saluki
Alto, pernalta, com franjas nas orelhas, peito, cauda, faces posteriores dos membros, um dos mais antigos cães a partilhar a convivência com humanos. O saluki foi desenvolvido pelos antigos egípcios, através do cruzamento seletivo entre galgos asiáticos e africanos. Estes cães eram mumificados e enterrados com os nobres da primeira civilização humana.
A aparência, seja como for, é estranha. Eles são muito altos e com uma pelagem indefinida, curta demais no tronco, excessivamente longa nas orelhas, braços e pernas. Mesmo assim, o saluki figura entre os cães mais caros do mundo.
Além da aparência, o saluki não exibe a alegria efusiva ao reencontrar os tutores. Ele é reservado e tranquilo; apesar de não gostar de estranhos, também não pode ser descrito como agressivo ou desconfiado. Mesmo assim, ele não gosta de ficar sozinho e odeia deitar-se diretamente no chão.
17. Cão da serra de Aires
Oriundo da região de Santo Aleixo, no Alentejo (Portugal), os animais da raça são descritos, em função da aparência, comportamento e até certas expressões faciais, como cães-macacos. Alegres e divertidos, excelentes campeões, parecem estar sempre despenteados, e o pelo dá bastante trabalho para os tutores.
O cão da serra de Aires não apresenta subpelo, mas a pelagem é comprida, lisa ou ondulada. Os cães apresentam bigodes e barbas fartas, além das sobrancelhas espessas, que não chegam a encobrir os olhos. A raça está perfeitamente adaptada para as mudanças de temperatura da região.
É um cão de médio porte, acostumado a percorrer longas distâncias nas atividades de pastoreio. Inteligente e dedicado, é bastante tolerante e brincalhão. Ele precisa de exercícios físicos e da companhia dos tutores.
18. Catalburun
As narinas dos cães desta raça são totalmente destacadas, dando impressão de serem dois narizes. O nome da raça significa exatamente isso: em turco, “catal” significa garfo e “burun”, nariz. Apesar da característica anatômica, o catalburun não se destaca por um faro mais apurado que o dos demais cães.
Trata-se de uma raça antiga, descendente direta dos antigos molossos assírios e romanos – e talvez seja fruto do cruzamento destes dois cães. O “nariz duplo”, apesar de não oferecer nenhuma vantagem adaptativa, confere um ar amistoso, depois que as pessoas superam as primeiras impressões.
O catalburun já foi empregado em praticamente todas as funções que um cachorro pode desempenhar: guerreiro, pastor, guardião, acompanhante, etc. Ele tende a ser solitário e independente, mas pode se tornar afetuoso, inclusive com as crianças, se receber a educação adequada.
19. Lagotto romagnollo
É um cão d’água europeu, desenvolvido para a caça de patos na região da Romanha, no norte da Itália, onde também foi empregado para a coleta de trufas (cogumelos subterrâneos). Ele tem a aparência de um bicho de pelúcia, porque os pelos parecem ter sido milimetricamente aparados.
A pelagem curta, encaracolada, lanosa e impermeável do lagotto romagnollo cobre o corpo inteiro e se torna mais clara com a idade. Os cães da raça soltam poucos pelos, o que os coloca entre as principais opções dos alérgicos. Mas eles também são considerados difíceis, quando se trata de adestramento.
O lagotto romagnollo é um cão de porte pequeno a médio (entre 40 cm e 50 cm de altura). Outro detalhe esquisito é a cabeça grande, com focinho amplo e orelhas com pontas arredondadas, que parece ter sido emprestada de um cão maior. De qualquer forma, é um cão prestativo e amigável.
20. Leão da Rodésia
É um cão bonito, arteiro, curioso e sempre em movimento. A parte estranha do rhodesian ridgeback é uma faixa de pelos invertidos que acompanha a coluna vertebral: a aflitiva crista dorsal. A característica, determinada geneticamente, não apresenta nenhuma vantagem aparenta para os cães.
Apesar do nome, ele não se parece com um leão. Na verdade, cães da raça foram usados na caça a leões e outros grandes animais da África. Acredita-se que ele seja resultante de cruzamentos de cães do Mediterrâneo e já era conhecido pelos antigos egípcios.
Apesar do tamanho (ele chega a medir 70 cm de altura) – e dos pelos eriçados e invertidos – o leão da Rodésia é um cão dócil e fácil de adestrar – ele se destaca em treinamentos de obediência. Na Europa e na Ásia, cães da raça são utilizados em operações policiais e também como guias de cegos. A Rodésia faz parte do atual Zimbábue.