Cachorro salva gato que caiu no lago e estava de afogando

É bom ter um herói por perto. Este cachorro salvou um gato que estava se afogando no lago.

Cães e gatos são inimigos mortais. Esta é uma daquelas “certezas” populares que nunca se sustentam por muito tempo. O vídeo a seguir mostra não apenas que cachorros e bichanos podem conviver muito bem, mas também que eles se importam uns com os outros.

Na cena flagrada e publicada nas redes sociais, é possível ver um cachorro (que parece ser um retriever do Labrador) pulando na água fria de um lago e nadando velozmente em direção a uma mancha branca e preta: um gatinho. Em um rápido final feliz, o gato se agarra aos pelos do cachorro e é salvo, sendo levado à beira sem segurança.

Não se sabe quem capturou estas imagens emocionantes, que duram apenas 15 segundos. O responsável pelo vídeo provavelmente não teve tempo de continuar gravando, porque deve ter corrido à margem para ajudar no salvamento.

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A operação

No vídeo curto, é possível identificar o cachorro saltando rapidamente na água do lago e afastando-se da margem. O salvador foi diretamente para o local em que o gatinho estava se afogando, debatendo-se na tentativa de se colocar a salvo.

As tentativas do gato certamente seriam inúteis, se não fosse a ação rápida, enérgica e heroica do cachorro. Quando o peludo se aproximou, o gatinho preto e branco rapidamente saltou no dorso do novo amigo e foi levado de volta à segurança.

As reações

O vídeo foi publicado no Youtube, com o título “Dog saves drowning cat from water”. e já recebeu mais de 500 mil visualizações. As reações foram sempre positivas: “Este vídeo é puro amor”, “Uma visão realmente bonita”, “Cachorro é tudo”, foram alguns dos comentários recebidos.

Alguns internautas, no entanto, ficaram desconfiados, com um pé atrás. Afinal, o que teria levado um gatinho a se aventurar no lago? não parece haver um barranco em que ele pudesse ter escorregado. Outro fato que levantou suspeitas é que o cachorro nada diretamente para a vítima, como se soubesse onde encontrá-la e salvá-la.

De qualquer maneira, os cachorros são dotados de forte instinto protetor. E, caso o herói do dia seja realmente um retriever do Labrador, trata-se de uma raça desenvolvida para atividades aquáticas.

Há pouco mais de um século, os ancestrais da raça viviam no leste do Canadá (na península do Labrador) ajudando pescadores e barqueiros em suas tarefas. Os cães faziam a guarda das embarcações, auxiliavam a recolher as redes e, durante a caça, pulavam na água para resgatar aves abatidas no voo, que caíam nos lagos ou no mar.

Portanto, o gesto do cachorro pode ser encarado como algo inerente ao temperamento dos cachorros. Eles vivem conosco “para servir e proteger” e estão sempre muito atentos. Os cuidados com os humanos se estenderam a outros agregados, como gatos, cavalos e até mesmo aves.

Como cães e gatos

As ideias formadas sobre a convivência difícil entre cães e gatos não são de todo infundadas, como mostra o vídeo de salvamento. Eles não são inimigos mortais: são duas espécies diferentes, que não viveriam juntas na natureza, mas podem aprender a colaborar, desde que os humanos organizem algumas coisas previamente.

Os cachorros e os gatos são os animais de estimação preferidos pelos humanos – o Brasil tem uma população de 54 milhões de cães e 24 milhões de bichanos. Assim, em muitas casas, a convivência entre eles é absolutamente normal.

Quando o tutor de um cão adota um gato (ou vice-versa), os dois animais podem competir por atenção, território e alimentos, por exemplo. Alguns, no entanto, tornam-se “amigos à primeira lambida”, sem exigir nenhuma providência especial.

A maioria, no entanto, requer alguns cuidados. O primeiro deles é reservar momentos especiais para cada pet, porque nem sempre o que diverte um é agradável para o outro – ao contrário: em alguns casos, pode até mesmo ser prejudicial à saúde.

Ao adotar o segundo pet, ele deve ser apresentado ao “veterano”. Não é o porte do animal que determinará quem será o “chefe”, mas o temperamento de cada um. De qualquer maneira, o novo membro da família deve ser introduzido com cuidado.

Nos primeiros dias, é conveniente manter os dois peludos em ambientes separados, reunindo-os algumas vezes por dia, sempre com a supervisão de um humano. As demonstrações de ciúme não devem ser incentivadas, mas também não podem ser ignoradas.

O tutor precisa atuar como um moderador da interação. Cães e gatos podem partilhar diversas atividades, como brincadeiras, cochilos e carinhos. O espaço de cada um, no entanto, deve ser respeitado.

Depois de alguns dias, é provável que o gato tente “experimentar os limites”. Ele poderá avançar sobre a comida do colega, ou instalar-se na cama – ou na poltrona predileta. O tutor deve observar as reações e interagir apenas em caso de brigas e ameaças: os cachorros sempre “avisam” que estão insatisfeitos, irritados, próximos de um ataque.

Respeitadas as diferenças, cães e gatos podem viver juntos, dividir espaços, brincar e divertir-se, fazendo companhia um para o outro e tornando-se grandes amigos. A ideia da incompatibilidade de gênios entre eles é pura lenda.

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