Está pensando em adotar um pet? Relacionamos a seguir alguns bons motivos para viver com um cachorro.
Cachorro é tudo de bom. Existem vários motivos para adotar um um cachorro: eles fazem companhia, divertem adultos e crianças, ajudam a desenvolver o senso de responsabilidade dos pequenos, guardam a casa e são apaixonantes: é difícil passar algumas horas ao lado de um peludo e não se render ao charme, dedicação e inteligência dele.
- Antes de adotar um cachorro, pense nas despesas
- Os motivos para adotar um cachorro
- 01. Você nunca vai estar sozinho
- 02. Cachorro faz bem para o coração
- 03. Crianças aprendem a socializar
- 04. Cães promovem a saúde
- 05. Cachorros previnem e combatem o estresse
- 06. Os cachorros sabem quando o tutor está triste
- 07. Os cães melhoram o nosso humor
- 08. A vida social dos tutores é melhor
- 09. Os cães aumentam a nossa autoestima
- 10. Os cachorros nos tornam pessoas melhores
Mas, como diz o ditado, sem ônus, sem bônus. Viver com um cachorro também significa muito trabalho: é preciso educá-lo – ensinar desde as regras básicas da casa até alguns truques sofisticados e surpreendentes – passear diariamente, faça chuva ou sol, recolher o cocô, dar atenção e carinho, etc.
A rotina da família também muda radicalmente: cachorros são animais gregários e precisam de companhia. Alguns são mais independentes, mas, em qualquer caso, é preciso garantir que eles tenham atividades para se distrair.
Do contrário, um peludo pode, em pouco tempo, desenvolver alguns transtornos emocionais, como depressão e ansiedade de separação, tornar-se destrutivo (atacando móveis, tapetes, almofadas e cortinas), acovardado ou agressivo.
Antes de adotar um cachorro, pense nas despesas
Ter um cachorro também implica custos. Os candidatos a tutores precisam colocar na ponta do lápis todas as despesas relacionadas ao bem-estar, à saúde e à socialização do novo filho de quatro patas.
Logo ao chegar em casa, um filhote precisa de um local para dormir, bebedouros e comedouros, algumas roupas (especialmente para os cães de pelo curto, que costumam ser mais friorentos) e muitos acessórios: brinquedos, coleiras e guias, todos os enfeites que os tutores queiram usar, etc.
Há também as despesas com o veterinário. Além das consultas e exames regulares, um cachorro precisa receber:
• a vacina múltipla (V8 ou V10) quando tem de seis a oito semanas (com três ou quatro doses de reforço, em intervalos de três a quatro semanas);
• a vacina antirrábica, aos quatro meses de idade, aplicada em dose única.
Estas duas vacinas devem ser renovadas anualmente. Além disso, a critério do veterinário, o peludo também pode ser imunizado contra gripe, leishmaniose, tosse dos canis (traqueobronquite infecciosa) e giárdia.
A primeira dose do vermífugo precisa ser administrada bem cedo, entre 15 e 30 dias de vida, com duas doses de reforço, aplicadas em intervalos de 15 dias. Depois desta primeira etapa, os cães devem ser vermifugados regularmente, de acordo com o estilo de vida. Os animais com vida social mais intensa podem precisar de vermífugos a cada três meses.
Os cachorros também precisam de acompanhamento médico, tanto para superar eventuais doenças, quanto para corrigir os problemas decorrentes de traumas: os peludos, especialmente quando filhotes, são muito curiosos e podem sofrer com quedas, trombadas e até mesmo escorregões.
Os tutores devem estar cientes de que ter um cachorro é um projeto de longo prazo: um peludo, depois de adotado, fará parte da família por 12 ou 15 anos. A partir dos seis ou sete anos, os pets podem apresentar problemas e deficiências naturais do envelhecimento – e os tutores precisam estar atentos a eles.
Os motivos para adotar um cachorro
Com tudo planejado, as contas feitas para incluir um filho de quatro patas no orçamento doméstico e o espaço organizado para o cachorro interagir com a família, brincar, ser educado, divertir-se e descansar, os tutores podem estar certos de que o novo membro da família recompensará todos os esforços.
Quem já viveu com um cachorro não precisa de muito tempo para pensar nas razões para adotar um pet, mas, mesmo assim, vamos relacionar alguns bons motivos para dividir a casa e a vida com um peludo.
01. Você nunca vai estar sozinho
Os cachorros são grandes companheiros. Em casa, os tutores podem ter certeza de que a solidão não terá mais espaço. Os peludos são parceiros ideais não apenas para brincadeiras, correrias e atividades intensas, mas até mesmo para aqueles momentos tranquilos, como uma soneca no colo, ao lado ou aos pés do melhor amigo.
Os cães conseguem entender o estado de espírito dos humanos. Um cachorro ativo, brincalhão e cheio de vida percebe quando estamos ansiosos, tristes, desanimados, e reagem aos nossos sentimentos e sensações.
02. Cachorro faz bem para o coração
Os peludos precisam de atividades físicas diárias – os lobos, ancestrais dos cães, costumam caminhar quilômetros todos os dias em busca de alimento, abrigo e segurança. Quem vive com um cão naturalmente faz mais exercícios, nem que seja apenas uma volta no quarteirão.
Diversos estudos comprovam os benefícios de ter um cachorro. O Kardiozive Brno 2030, uma pesquisa sobre saúde cardiovascular na Europa Central envolvendo mais de 2.100 voluntários de 35 a 60 anos demonstrou que quem tem um cachorro se exercita mais, tende a se alimentar melhor e, com isso, reduz os triglicérides na corrente sanguínea.
Em outras palavras, o coração dos tutores de cães funciona melhor. Na verdade, a saúde integral – tanto física, quanto emocional – se beneficia com a presença de um peludo.
03. Crianças aprendem a socializar
As crianças, especialmente as pequenas, são naturalmente egoístas: é como se o mundo inteiro girasse ao redor delas. A companhia de um cachorro, no entanto, ajuda a ensiná-las a dividir, respeitar os limites dos outros e socializar.
Até mesmo um cãozinho doente é útil no aprendizado: ele demonstra a finitude da vida – e a importância de valorizar os bons momentos. As crianças também desenvolvem responsabilidades e aprendem a importância do altruísmo e da alteridade.
04. Cães promovem a saúde
Ao contrário do que se pode imaginar, ter um cão em casa reduz as crises e manifestações alérgicas. Por exemplo, bebês humanos que convivem com cachorros desde o nascimento apresentam menor probabilidade de desenvolver dermatites crônicas.
As brincadeiras com os cachorros fortalecem o nosso sistema imunológico, que precisa reagir ao contato com os pelos e à saliva dos peludos. O resultado é um melhor equilíbrio orgânico – desde que, naturalmente, as regras de higiene e limpeza sejam respeitadas.
05. Cachorros previnem e combatem o estresse
Depois de um dia difícil na escola ou no trabalho, nada melhor do que visualizar um peludo abanando o rabo de felicidade apenas por ver o tutor voltar para casa. E não é só isso: o tempo dedicado a alimentar, tratar, brincar e passear proporciona efetivo alívio emocional.
Um estudo do Instituto de Pesquisa Animal Waltham Pet Care (Leicestershire, Grã-Bretanha) demonstrou que, ao lidar com as necessidades e vontades dos cachorros, os humanos liberam quantidades maiores de ocitocina, o chamado “hormônio do amor”, que está relacionado a sensações de prazer, bem-estar, desapego, empatia. A ocitocina também modula as reações do medo frente a situações estranhas ou inéditas.
06. Os cachorros sabem quando o tutor está triste
Os cães conseguem perceber a tristeza e o desânimo dos tutores. Nestes momentos, eles fazem de tudo para confortar os “seus humanos”: põem a cabeça no colo, deitam-se ao lado ou aos pés apenas para fazer companhia e chegam a tentar lamber as lágrimas.
Os peludos reagem de maneiras diferentes quando estamos irritados, cansados ou tristes. Eles fazem questão de ficar por perto, demonstrando que estão ali para o que der e vier. É possível que eles percebam a elevação da adrenalina, hormônio associado às respostas de enfrentamento ou fuga, mas é certo que eles demonstram solidariedade e empatia.
07. Os cães melhoram o nosso humor
As graças, truques e invenções dos cachorros são mais do que suficientes para melhorar o humor de qualquer pessoa. Eles estão sempre explorando, encontrando coisas novas, mas até mesmo um peludo dormindo aconchegado é motivo para despertar os nossos melhores sentimentos.
Os vínculos de afeto e confiança estabelecidos entre os tutores e seus cães são muito fortes. O amor canino é incondicional: ele ama porque ama, sem exigir quase nada em troca. Brincar, passear ou apenas passar alguns minutos fazendo cafuné em um cachorro são atividades que contribuem para eliminar o mau humor.
08. A vida social dos tutores é melhor
É muito mais fácil fazer amigos quando se tem um cachorro: ele é sempre motivo de novas conversas, que acabam ampliando o repertório de interesses comuns. Basta começar a conversar sobre ração, vacinas, exercícios e brincadeiras para que a camaradagem e a parceria se apresentem.
Ao contrário de quem vive com gatos, que quase nunca saem de casa, os tutores de cachorros passeiam diariamente, frequentam dog parks, trocam informações até mesmo com estranhos. Os cães são úteis até mesmo para a paquera.
09. Os cães aumentam a nossa autoestima
Para os nossos cachorros, nós somos as pessoas mais especiais e importantes de todo o planeta. Não importa onde moramos, o que vestimos, quanto dinheiro temos no bolso ou no banco: nós somos os melhores.
O amor canino é ilimitado. Os peludos não esperam grandes prêmios e recompensam e, para eles, nós somos incríveis. Observar a reação amistosa de um cachorro apenas ao ouvir a nossa voz já é suficiente para nos sentirmos o que realmente somos: pessoas únicas, exclusivas, com todo o direito à vida e à felicidade.
10. Os cachorros nos tornam pessoas melhores
No Evangelho, consta que Jesus citou as aves do céu e os lírios do campo como exemplos de seres que valorizam o presente, sem remoer o passado nem temer o futuro. O Messias dos cristãos poderia ter incluído os cachorros nesta relação.
Os cachorros vivem intensamente todos os momentos: seja um passeio por um lugar diferente, uma nova brincadeira ou a velha rotina do dia a dia, eles aproveitam o “aqui e agora”. Aos poucos, nós também podemos aprender que uma volta no quarteirão pode ser tão prazerosa quanto uma viagem a Paris: o que importa, de verdade, é a companhia e a atividade partilhada.