É um dos cães mais vendidos no país. Veja quanto custa ter um lulu da Pomerânia (Spitz Alemão).
Quanto custa um lulu da Pomerânia (Spitz Alemão)? O lulu da Pomerânia é um cachorro fofo, adorável e muito bonito. Apesar do porte pequeno, ele é um animal muito resistente. Brincalhão e sempre atento, é um pet ideal para todas as famílias: ele se adapta facilmente em qualquer ambiente, gosta de crianças e também pode passar alguns períodos sem companhia, desde que tenha alguma coisa “especial” para se ocupar.
Todos os cães de raça são caros – o preço médio de um lulu da Pomerânia é de R$ 5.000 no Rio de Janeiro e em São Paulo, mas pode ser maior, de acordo com a procedência do animal e do renome do canil em que ele nasceu.

Quanto custa um lulu da Pomerânia?
Adquirir um lulu da Pomerânia, no entanto, exige um bom investimento. Os filhotes com pedigree custam entre R$ 4.500 e R$ 6.500, dependendo da linhagem – pais campeões de canis tradicionais empurram os preços para cima.
As fêmeas podem ser de 10% a 20% mais caras. O motivo é que, entre os lulus da Pomerânia, costumam nascer mais machos. Em uma ninhada com quatro bebês, o mais provável é que nasça apenas uma cadelinha.
A este valor, é preciso adicionar os custos iniciais da adoção, como as doses de reforço das vacinas e vermífugos, de registro oficial (a emissão do pedigree custa por volta de R$ 50), além das despesas com bebedouros e comedouros, roupas, brinquedos, coleiras, tapetes higiênicos e alimentação (rações e petiscos).
A maioria dos canis sérios inclui, no preço do filhote, as despesas com o registro oficial e com as primeiras vacinas. É preciso ficar atento à documentação, para verificar exatamente o que está incluído no contrato.
Preços mais baixos
As cores da pelagem também influenciam no preço dos lulus da Pomerânia. A maior procura é pelos animais brancos, pretos, marrons, cinza, laranja e creme (que inclui uma série de tonalidades, do bege ao jaspe).
O preço dos animais malhados (particoloridos) quase sempre é um pouco inferior, mas é importante considerar que o lulu da Pomerânia malhado também pode ser “legítimo” e receber pedigree.

A regra oficial para os cães malhados (definida pela FCI – Federação Cinológica Internacional) é que eles tenham o branco como cor de base e as manchas sejam todas da mesma tonalidade: preta, marrom, cinza ou laranja.
Alguns comerciantes negociam cães já adultos por preços bastante inferiores: entre R$ 1.500 e R$ 2.500, ou até menos. Nestes casos, é fundamental avaliar a documentação, porque é difícil saber a idade exata de um animal adulto.
Esta regra, porém, não se aplica a cães adultos que já participaram de competições e exposições – e, claro, foram bem avaliados pelos árbitros. Quando os animais são premiados, os preços costumam disparar.
Já os cães sem pedigree podem ser adquiridos por preços baixos, inferiores a R$ 1.000. A ausência do registro oficial não significa que o animal seja mestiço, apenas que os criadores não conseguiram comprovar a pureza da raça dos progenitores.
Para emitir um pedigree, as associações cinológicas exigem a identificação não apenas dos pais, mas também dos avós e bisavós dos filhotes. O maior problema, nesses casos, é com eventuais problemas genéticos.
Por isso, é imprescindível conhecer os pais e avaliar a estrutura física, o temperamento e a personalidade. Não é uma garantia, mas é muito provável que os filhotes herdem as características dos ancestrais. Se necessário, pode-se recorrer a uma avaliação veterinária.
Por que o lulu da Pomerânia é tão caro?
No Brasil, são relativamente poucos os canis que criam a raça (oficialmente, trata-se do spitz alemão anão, o zwergspitz). Antes de comprar, é importante verificar se o canil é filiado à CBKC (Confederação Brasileira de Cinofilia) ou a outras associações, como A SOBRACI (Sociedade Brasileira de Cinofilia) e a ACB (Associação Cinológica do Brasil).

É importante proceder a uma pesquisa aprofundada sobre o canil. É necessário verificar, por exemplo, a origem dos cães empregados na reprodução, os registros genealógicos, eventuais premiações em competições e exposições oficiais, etc.
Os candidatos a tutor também precisam, de preferência, conhecer o local de nascimento dos filhotes, para conhecer as instalações (espaços para descanso, atividade física, etc.), conversar com criadores e veterinários, etc.
Antes da adoção, é igualmente importante fazer um pequeno passeio com o filhote – que pode ocorrer nas imediações do canil. Desta forma, pode-se verificar as condições gerais do cãozinho, além de conferir a personalidade e o temperamento.
Qual o custo para manter um lulu da Pomerânia por mês?
O lulu da Pomerânia come pouco: um adulto saudável precisa receber apenas de uma a duas xícaras (chá) de ração diária – o consumo é maior entre os cães mais ativos. Mesmo assim, os tutores precisam adquirir rações específicas de qualidade, para não comprometer a saúde e o bem-estar destes peludinhos.

Filhotes de até meio quilo comem de um quarto a meia xícara (chá) de ração por dia. Entre 0,6 kg e 1,5 kg, de meia a uma xícara. Os maiores podem receber as mesmas porções dos adultos, mas os tutores precisam acompanhar o metabolismo e o nível de atividade.
Um pacote de ração premium para raças pequenas de 15 kg custa em torno de R$ 200 (média das principais pet shops online). O valor pode ser mais elevado no caso das rações para filhotes e para idosos com algum problema de saúde.
De qualquer maneira, não vale a pena arriscar-se oferecendo rações de baixa qualidade para os cachorros. Elas podem não ter os nutrientes necessários e, com isso, prejudicar o equilíbrio físico. Rações a granel devem ser evitadas, porque não é possível saber como foi o manuseio.
Para garantir a boa saúde e o desenvolvimento físico adequado, os filhotes precisam de consultas regulares com o veterinário – a cada três ou quatro meses (a primeira delas coincide com as doses de reforço das vacinas).
Se for o caso, os tutores podem economizar, se providenciarem um plano de saúde para o cãozinho. Existem diversas opções no mercado, com mensalidades entre R$ 60 e R$ 100 para as coberturas mais simples.
Antes de assinar o contrato, é necessário verificar as coberturas previstas (consultas, exames, vacinas, cirurgias, internações, acompanhamento nutricional, etc.). uma apólice vip pode ter mensalidades acima de R$ 300.