Qual o melhor horário para passear com o cachorro?

Tudo depende do tempo e temperatura. Confira qual é o melhor horário para o cachorro passear.

Adotar um cachorro traz diversos benefícios, mas também algumas obrigações inadiáveis. Uma delas é passear diariamente, não apenas para garantir o desenvolvimento físico e a manutenção da saúde, mas também para que os peludos socializem com outros humanos e pets. Mas há um melhor horário passear com cachorro?

A resposta é positiva. Antes de passear com o cachorro, o tutor deve fazer um planejamento, levando em consideração as condições do tempo, a incidência dos raios solares e, claro, a disponibilidade de tempo dos humanos da família.

Qual é o melhor horário para passear com o cachorro?

Antes de pensar no horário mais adequado, vale lembrar que a caminhada diária é um momento especial para os cachorros. Ao passear com o tutor, ele fortalece os vínculos de amizade e se torna um parceiro ainda melhor.

Além disso, nas ruas e praças, o cachorro se defronta com uma série de situações inusitadas: o encontro com outros animais, os esbarrões em outros humanos, uma quantidade quase infinita de cheiros a serem explorados, carros em alta velocidade, etc.

Qual o melhor horário para passear com cachorro?

Naturalmente, toda esta atividade aumenta o desenvolvimento cognitivo dos cachorros, que também podem ser surpreendidos com novos trajetos e desafios, como “escalar” uma ladeira íngreme, conhecer um canteiro em uma praça pet friendly, fazer novos amigos e assim por diante.

Com relação à pergunta “qual é o melhor horário para passear com o cachorro?”, ela traz uma dica importante: o passeio é do cachorro. O tutor apenas acompanha, garante a segurança, define a saída de casa e o retorno, etc.

Portanto, nada de pressa: o peludo tem uma série de atividades – encontrar e seguir rastros, identificar novos ruídos, descobrir insetos, interagir com os colegas que passam na rua – e não pode ser apressado. Os tutores precisam dedicar de 20 a 30 minutos para a caminhada, que é fundamental para a saúde global dos peludos.

O passeio ideal para os cães

O melhor horário para passear com o cachorro é antes das 10h ou depois das 16h, quando os raios solares incidem lateralmente e percorrem um trajeto maior desde a ionosfera até o chão em que pisamos.

Antes de definir o horário, é importante verificar a disponibilidade, uma vez que os cachorros são altamente condicionáveis e tendem a lembrar a hora do passeio. Alguns só evacuam quando saem para passear e boa parte fica ansiosa quando não vê o movimento de preparação para a caminhada.

Na escolha do horário, é importante que, uma vez adotada, a hora do passeio não sofra alterações muito frequentes. É igualmente importante verificar as condições meteorológicas. No centro-sul do país, o início das manhãs e das noites vem acompanhado de quedas de temperatura, o que pode ser desconfortável tanto para o cachorro, quanto para o tutor.

Qual o melhor horário para passear com cachorro?

Apesar de enfrentarmos alguns períodos de chuvas sem trégua, a maioria dos temporais se concentra no final da tarde. Não há problemas se o cachorro se molhar durante o passeio, desde que ele seja muito bem enxugado ao voltar para casa. Mas as patas encharcadas e o pelo úmido podem prejudicar a higiene doméstica.

O ritmo é determinado pelo cachorro. Apesar de adultos saudáveis serem, em maioria, ágeis e rápidos, não se pode esperar o mesmo desempenho para um yorkshire e um dogue alemão, por exemplo. Com a prática, o tutor define rapidamente o ritmo com o parceiro.

Os cães idosos apresentam resistência física gradualmente menor. Mesmo que se mostrem aptos aos passeios até os últimos dias de vida, é preciso adaptar a duração e a intensidade das caminhadas. Vale o mesmo para os animais convalescentes de doenças e traumas.

Os filhotes devem começar a passear apenas depois de receber os últimos reforços das vacinas (antirrábica, polivalente, etc.). Antes disso, o organismo ainda está exposto a algumas infecções que podem ser fatais, como cinomose e parvovirose.

Enquanto o tutor espera para dar início aos passeios, os cãezinhos podem aprender alguns comandos simples, como “para”, “fica” e “junto”, além de se adaptar ao uso da coleira. Os cachorros, na rua, devem estar sempre com guia e coleira, para evitar acidentes, fugas, avanços e mordidas. A exceção fica por conta dos dog parks, espaços reservados para os peludos, cada vez mais comuns nas grandes e médias cidades brasileiras.

Os perigos do Sol para os cachorros

Nos horários indicados como ideais, os cachorros ficam menos expostos à radiação ultravioleta. “Raio UV” é a designação genérica para toda a radiação eletromagnética não visível aos nossos olhos, que se aproxima da Terra em velocidades muito rápidas, acima das que formam a cor violeta.

Os raios estão divididos em UVA, UVB e UVC – estes últimos quase nunca atingem a superfície terrestre, porque são refletidos pela camada de ozônio, uma formação especial de oxigênio (com três átomos do elemento em cada molécula). Alguns gases emitidos por ações humanas, no entanto, vêm reduzindo esta proteção.

Qual o melhor horário para passear com cachorro?

Por isso, os raios UV são responsáveis por um número cada vez maior de doenças evitáveis. Eles causam envelhecimento precoce, câncer de pele, problemas oculares e chegam a alterar a estrutura imunológica dos cachorros (e a nossa também).

Os raios UVB são os responsáveis por queimaduras de pele (aquelas manchas avermelhadas e doloridas que surgem durante a exposição ao Sol sem nenhum tipo de proteção). Já os raios UVA não provocam essas reações superficiais, mas podem atingir as camadas mais profundas da pele.

A maioria dos cachorros possui uma excelente proteção contra os efeitos nocivos da radiação solar: a pelagem. Mesmo os animais de pelo curto contam com um escudo eficaz, mas, mesmo assim, é importante tomar alguns cuidados.

Especialmente para os animais de pelagem clara e pele rosada (um indicativo de pouca pigmentação na pele), os passeios devem ser feitos nos horários mais frescos do dia. Existem protetores solares específicos para cachorros, em loções e sprays, que também melhoram a hidratação. As áreas desprovidas de pelos – patas, orelhas e focinho – são as que mais exigem cuidados.

É importante também considerar o piso. O solo natural é o ideal, mas é raro nos ambientes urbanos. Pisos concretados e asfaltados retêm muito calor e podem queimar as patas dos cachorros (especialmente os coxins plantares).

Além de dolorosas, as queimaduras facilitam as infecções e inflamações. Os tutores podem evitá-las, calçando luvas e botas nos peludos, ou simplesmente escolhendo os caminhos arborizados e com sombra.

Nos dias mais frios, recomenda-se o uso de algum tipo de roupa, que proteja principalmente o peito dos cachorros – a maioria não se incomoda com o dos trajes e acessórios, mas é preciso garantir que eles não atrapalhem a movimentação.

Independentemente do horário, a higiene é imprescindível nos passeios. Os tutores devem estar prevenidos com saquinhos plásticos, para recolher o cocô deixado nas ruas e eventuais sobras de lanche.

Ao voltar para casa, é preciso limpar e secar as patas (existem produtos específicos, inclusive “a seco”) e escovar o pelo, para eliminar sujidades e eventuais parasitas encontrados pelo caminho.

O importante é que a hora de passear seja divertida e prazerosa para o cachorro e o tutor. A atividade não pode ser realizada às pressas, nem com puxões excessivos na guia, durante as muitas paradas pelo caminho. Os humanos também se beneficiam, incorporando alguma atividade física à rotina e prevenindo a ocorrência de diversos prejuízos à saúde.

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