American staffordshire terrier – Saiba tudo sobre a raça

Bastante recente, ele é uma remodelagem do pit bull. Conheça o american staffordshire terrier.

Também conhecido como amstaff, o american staffordshire terrier é um cão desenvolvido nos EUA, reconhecido pela Federação Cinológica Internacional (FCI) há quase 90 anos. Considera-se que a raça é derivada do american pit bull terrier.

Ao contrário do pit, no entanto, criadores do american staffordshire terrier desenvolveram a raça visando à homogeneidade física, beleza, atenuação do comportamento e distanciamento do “ancestral”, para obter melhor aceitação popular.

O que inicialmente eram apenas dois nomes diferentes para o mesmo cachorro acabou se tornando duas raças distintas. Além das diferenças comportamentais, há diferenças físicas, que incluem restrição de cores, altura máxima predeterminada, estrutura retangular e mais robusta e focinho quadrado.

O padrão da raça foi descrito pela FCI em 1936 (reformulado com as características atuais em 1996). O american staffordshire terrier foi incluído no Grupo 3, dos terriers, na Seção 3 (cães do tipo bull).

American staffordshire terrier - Saiba tudo sobre a raça
  • Expectativa de vida: de 12 a 16 anos
  • Origem: Estados Unidos
  • Pelagem: Curto
  • Cores: Tigrado, Preto, Marrom, Azul, Fulvo e Sable
  • Peso macho: 30 a 35 kg
  • Peso fêmea: 25 a 30 kg
  • Altura macho: 46 a 48 cm
  • Altura fêmea: 43 a 46 cm
  • Preço médio: R$2000 a R$6000

Um pouco de história

A origem do amstaff se confunde com a do pit bull. As duas raças se diferenciaram principalmente com relação ao uso dos cães: os criadores do pit bull pretendiam animais de luta, enquanto os criadores do american staffordshire terrier desejavam um cão de trabalho menos belicoso.

Os primeiros cães de briga chegaram aos EUA, vindos da Inglaterra, em 1845. O bull and terrier (raça atualmente extinta) logo caiu no gosto dos ianques. Os cães eram fruto de cruzamentos entre antigos buldogues ingleses (também extintos) e terriers.

American staffordshire terrier - Saiba tudo sobre a raça

Os terriers começaram a ser desenvolvidos há séculos na Inglaterra. Eles foram produzidos para a caça de pequenos animais, especialmente as pragas das plantações, como ratos e marmotas, que vivem em tocas subterrâneas. O termo “terrier” vem do francês arcaico e significa literalmente “da terra”.

Nos EUA, os bull and terriers foram cruzados com outros terriers ingleses, escoceses e irlandeses. Os briguentos cães nascidos na América começaram a ser chamados de pit bull terriers (“pit”, em inglês, significa “rinha”). Em 1898, o recém-criado United Kennel Club (UKC), reconheceu o american pit bull terrier.

Tinha início uma polêmica entre criadores. Em 1884, os cinófilos haviam fundado o American Kennel Club (AKC), ainda hoje a maior associação cinófila do mundo. O AKC, no entanto, privilegiava raças de trabalho – e o UKC surgiu para contemplar as raças “esportivas” – ainda hoje, os combates corpo a corpo são considerados um esporte.

O AKC decidiu aceitar e registrar pit bulls apenas em 1936, diante da popularidade crescente da raça. Os primeiros 50 cães aceitos pelo clube, no entanto, tiveram o nome modificado para american bull terrier: o “pit” do nome foi cortado.

American staffordshire terrier – Saiba tudo sobre a raça

Dessa vez, foi a vez de os criadores do bull terrier inglês reclamarem. Eles protestaram contra a inclusão da raça no AKC de uma raça marginalizada com um nome tão parecido com o dos seus cães.

Para contornar o conflito, o AKC resolveu escolher o nome “staffordshire terrier”, justificando a escolha com um possível parentesco do pit bull com o english staffordshire bull terrier (staffbull, reconhecido como raça independente em 1935). Os primeiros animais a receberem o registro oficiais foram os cães participantes de um seriado popular nos anos 1920 e 1930 nos EUA: “The Little Rascals”, transformado em filme em 1994.

Mesmo com o reconhecimento do AKC, a maioria dos criadores de pit bull se recusou a aderir e registrar os animais no principal clube americano de cinofilia. Os registros foram mantidos no UKC e na ADBA (American Dog Breeders Association), que ainda aceitavam acolher os cães desenvolvidos especificamente para briga e combate.

A partir daí, as duas raças começaram a se diferenciar. O american pit bull continuou por algumas décadas a ser o preferido das lutas, enquanto os criadores do american staffordshire terrier centraram o interesse nas provas de conformação – as exposições oficiais de cães que são realizadas até hoje.

Apesar das semelhanças físicas com o ancestral, o amstaff hoje é considerado uma raça independente pela maioria das associações cinológicas (inclusive a Confederação Brasileira de Cinofilia, CBKC).

Foram 80 anos de desenvolvimento e os cruzamentos inter-raciais continuaram sendo evitados, mesmo depois que o pit bull deixou as rinhas e passou a ser criado para caça. Em 1972, o AKC alterou definitivamente o nome da raça para american staffordshire terrier.

O american bully (valentão americano, em tradução livre) é um cão de companhia reconhecido como raça independente em 2013 (por enquanto, apenas pelo UKC). Ele é descendente direto do amstaff, mas não está claro quais outras raças participaram dos cruzamentos.

Aparência geral

O amstaff é um cão de porte médio, mais comprido do que largo, considerado mais pacífico e adaptável ao convívio com humanos e outros pets do que os seus ancestrais, desde que socializado desde filhote.

American staffordshire terrier - Saiba tudo sobre a raça

Os cães da raça american staffordshire terrier são compactos e fortes – eles passam a impressão de serem mais fortes do que o tamanho poderia sugerir. São cães bem estruturados e musculosos, mas ágeis e graciosos, profundamente ligados a tudo que os cerca. São animais corajosos e não podem ser pernaltas nem esgalgados.

O american staffordshire terrier não costuma latir muito – ele pode ser considerado bem moderado neste quesito. Trata-se de um cão atlético, que adora correr, saltar e brincar.

O padrão da raça american staffordshire terrier

O american staffordshire terrier foi reconhecido oficialmente pela FCI em 1936. No Brasil, a CBKC (seguindo as bases da FCI) publicou o último padrão válido em 1997, atualizado em 2015.

– Cabeça – de comprimento médio, profunda de parte a parte. O crânio (alto da cabeça e testa) é largo e o stop, bem distinto.

A trufa é sempre preta (não há amstaffs “red nose”, com trufa parcial ou totalmente despigmentada). Os músculos das bochechas são bem pronunciados. O focinho tem comprimento médio, é arredondado na linha superior e cai abruptamente debaixo dos olhos.

Os lábios são fechados e firmes, sem apresentar frouxidão. O maxilar é bem definido, a mandíbula é forte (uma das mais poderosas entre os cães), com capacidade para segurar as presas. A mordedura é em tesoura.

Os olhos são redondos, escuros, inseridos baixos e separados. O amstaff não pode apresentar pálpebras rosadas ou creme.

As orelhas são inseridas altas, de preferência não cortadas. Devem ser curtas e portadas em rosa ou semieretas. Orelhas caídas devem ser penalizadas.

O padrão oficial fala em “orelhas de preferência não cortadas”, mas a conchectomia, cordectomia e caudectomia (respectivamente, corte das orelhas, das pregas vocais e da cauda) é proibida no Brasil pela resolução nº 1.027/2013 do Conselho Federal de Medicina Veterinária.

Portanto, a menos que haja motivos de saúde para a prática, o corte estético das orelhas em animais nascidos de 2013 para cá é uma contravenção penal, que pode ser enquadrada no artigo nº 32 da Lei 9.605/1998, que trata dos maus tratos contra animais.

O pescoço é pesado, de tamanho médio, ligeiramente arqueado e vai se afinando dos ombros até a região posterior do crânio. Um amstaff não pode apresentar barbelas no pescoço.

• Tronco – a linha superior é razoavelmente curta. Verifica-se uma ligeira inclinação da cernelha até a garupa, que também se inclina levemente até a raiz da cauda.

O lombo é um pouco afunilado nas laterais. O peito é profundo e largo, com costelas bem arqueadas, bem unidas, profundas na parte posterior.

A cauda é curta em relação ao tamanho do cachorro, com inserção baixa, afilando-se para a ponta. O amstaff não pode portar a cauda enrolada nem dobrada sobre o tronco. A caudectomia não é permitida para a raça.

• Membros – os anteriores são retos e bem aprumados, com ossos fortes. Os ombros são fortes e musculosos, com escápulas largas e oblíquas. Os metacarpos são retos.

Os membros posteriores são musculosos, com jarretes bem descidos, não virando para dentro, nem para fora. As patas apresentam tamanho médio, são compactas, com os dedos bem arqueados.

A movimentação do amstaff é elástica, sem movimento em roll (rebolado). Os cães da raça não devem apresentar o chamado “passo de camelo”, que consiste no movimento simultâneo das duas patas de um mesmo lado, para em seguida realizar o mesmo movimento contralateral. Considera-se que este tipo de deslocamento gera um gasto de energia desnecessário e cansa o cachorro rapidamente.

• Pelagem – o pelo do amstaff é brilhante, curto, fechado e duro ao toque.

• Cores – o amstaff pode apresentar todas as cores. Ele pode ser sólido, particolor (pelagem com duas ou mais cores bem distintas), tigrado ou manchado. No entanto, mais de 80% da cobertura em fígado ou preto e fogo (pelos pretos com extremidades avermelhadas), além de cães totalmente brancos, não devem ser encorajados. Os cachorros podem apresentar máscaras pretas ou brancas, sempre em harmonia com a cor dos pelos.

• Tamanho – altura e peso devem ser proporcionais. A altura preferível dos machos na cernelha é de 46 cm a 48 cm e das fêmeas, de 43 cm a 46 cm. O padrão americano indica peso de 25 kg a 32 kg (55 a 70 libras) para os machos e de 18 kg a 25 kg (40 a 55 libras) para as fêmeas.

O peso do american staffordshire terrier costuma ser definido como “puro músculo”, o que é evidentemente um exagero, mas demonstra as características gerais esperadas para os cães da raça.

• Faltas – em competições, as faltas que recebem maior penalização são:

  • trufa despigmentada;
  • prognatismo ou retrognatismo;
  • olhos claros;
  • pálpebra cor-de-rosa;
  • cauda muito longa ou mal portada.

Além disso, todos os desvios do padrão são penalizados de acordo com a gravidade e os efeitos exercidos sobre a saúde e o bem-estar dos cães. Agressividade ou timidez excessiva e qualquer sinal de anomalia física ou de comportamento são motivos para desqualificar um amstaff.

Saúde do american staffordshire terrier

O amstaff é um cachorro bastante resistente, dificilmente apresentando doenças mais graves. A anomalia mais comum entre os cães da raça é a displasia de quadril. Apesar de ser uma doença que afeta principalmente os animais de grande porte, a estrutura compacta e robusta da raça favorece o surgimento do problema.

Os cães da raça american staffordshire terrier são extremamente resistentes à dor – vale lembrar que eles foram desenvolvidos a partir de cães de briga. Por isso, os tutores devem ficar atentos aos mínimos sinais, porque o amstaff não é um cachorro chorão, que reclama por qualquer motivo. Ele pode passar dias seguidos com uma dor ou desconforto qualquer sem exibir nenhum sintoma mais evidente.

Dois problemas genéticos podem afetar os american staffordshire terriers:

• L2HGA – a doença se manifesta inicialmente através de alterações comportamentais. Os animais afetados podem ter convulsões, desmaios, ataques de ansiedade e até demência, além de sinais físicos, como descoordenação. Linhagens totalmente diferentes de amstaffs têm sido diagnosticadas nos EUA. Existem exames para detecção precoce, que podem ser realizados a partir das seis semanas de vida;

• catarata hereditária – a doença pode levar à cegueira. Exames de DNA podem identificar os animais e classificá-los como livres, portadores ou afetados. Apenas os cães livres devem ser usados para reprodução, uma vez que os portadores podem transmitir a catarata para a prole (é necessário que pai e mãe sejam portadores do gene recessivo para o surgimento da doença).

• sarna demodécica – pode ser localizada (mais comum na face e nos braços) ou generalizada, também é relativamente frequente nos cães da raça. O ácaro Demodex canis está presente na pele de muitos cães e nem sempre se manifesta – geralmente, só ocorre em animais estressados ou deprimidos imunológicos.

Alimentação e cuidados especiais

Para garantir a saúde e a qualidade de vida, os tutores devem oferecer alimentação balanceada, passeios, brinquedos, visitas regulares ao veterinário, vacinas, vermífugos e antiparasitas.

As consultas regulares com o veterinário são ainda mais importantes para os amstaffs tendo-se em consideração à resistência que estes cães apresentam à dor. É importante a avaliação médica, porque eles podem simplesmente ignorar o sofrimento e o desconforto e seguir a rotina tranquilamente.

Quando a displasia coxofemoral se manifesta, o cachorro começa a mancar, mostra hipersensibilidade na região do quadril, muda a forma de andar (os amstaffs afetados costumam andar rebolando, o que não é característico da raça), senta-se com as pernas mais abertas e pode sofrer quedas abruptas.

Os tutores devem evitar deixar os amstaffs em ambientes de piso liso e escorregadio (a preferência é por pisos antiderrapantes ou irregulares), garantir a ração de qualidade (escolha marcas rotuladas como super premium), para evitar o sobrepeso.

Os amstaffs são robustos, enérgicos e muito ativos. Eles precisam de atividades físicas intensas diárias por uma hora ou até mais. Eles são mestres em recuperar objetos (bolinhas, discos) e adoram a companhia dos tutores nas brincadeiras.

De qualquer maneira, estes animais podem ser considerados mais teimosos (persistentes) do que amigáveis e pouco cautelosos: eles sabem a força que têm. Um amstaff bem equilibrado tende a ser jovial e extrovertido por toda a vida.

Nas caminhadas na rua, vale lembrar que a maior parte das unidades da federação classifica o american staffordshire terrier como “raça perigosa” e exige que os tutores passeiem com coleira, guia curta (máximo de dois metros) e focinheira. Consulte a legislação local.

Os cães da raça não devem passar muito tempo sozinhos, sem a companhia da família e sem atividades para se distrair. Eles podem se tornar destrutivos se ficarem entediados. Um amstaff pode morar em apartamento, desde que seja levado para correr e brincar na rua duas ou três vezes por dia.

Ao contrário do que se imagina, o amstaff não é um cão ligado em 220V. Apesar de ser muito ativo, ele também aprecia atividades mais calmas, como apenas ficar ao lado ou aos pés do tutor enquanto ele assiste à TV ou lê um livro.

Trata-se de um cão que responde bem ao adestramento, que deve ser iniciado logo cedo, para evitar que o amstaff se torne desconfiado e arredio. Em comparação ao pit bull (as comparações são inevitáveis), o american staffordshire terrier é muito mais obediente e tranquilo.

Por outro lado, cães mantidos segregados – no fundo do quintal, por exemplo – quase sempre se tornam agressivos, destruidores e desobedientes. Um amstaff mal educado pode se transformar em uma máquina de guerra, com prejuízos evidentes para o animal e para toda a família.

Estes cães são muito apegados à família, amorosos e fiéis. Adoram crianças e já foram classificados como “babás perfeitas”, face à sua atenção e guarda incansáveis. Mas, para isso, eles demandam muito treinamento e socialização.

Um american staffordshire bull terrier impressiona mais pelo porte e pela “cara de mau” do que propriamente pelo comportamento que exibe. Eles são pacientes, carinhosos e brincalhões inclusive com crianças pequenas, mas não se recomenda deixá-los com os bebês sem a supervisão de um adulto.

No relacionamento com outros animais de estimação, no entanto, tudo muda de figura. Os instintos e o passado (mesmo distante) nas rinhas de combate falam mais alto. O amstaff tende a encarar gatos e outros cachorros como adversários – uma ameaça para eles mesmos e para a família.

Cuidar dos pelos de um amstaff é uma tarefa fácil. Basta uma escovação vigorosa uma vez por semana, apenas para retirar o pó e os pelos mortos (estes cães perdem poucos pelos). A escovação também é útil para distribuir a oleosidade natural por toda a pele. Os banhos podem ser dados apenas quando o cão estiver com cheiro muito forte, sem uma frequência predeterminada.

As unhas dos cães da raça crescem rapidamente, a ponto de atrapalhar a movimentação e provocar dores ao correr e caminhar. Elas devem ser aparadas sempre que começarem a fazer barulho no piso.

Os dentes devem ser escovados duas vezes por semana, mas é difícil acostumar um cão adulto à escova e ao creme dental. Utilize luvas e envolva a tarefa em uma brincadeira. O ideal é acostumar o amstaff desde cedo, para evitar problemas com tártaro e mau hálito.

Os filhotes de american staffordshire terrier

Desde o início do desenvolvimento da raça, os amstaffs foram selecionados em função da beleza e da conformação física, em detrimento da agressividade. Mesmo assim, ao conhecer uma ninhada, escolha um cãozinho menos dominante – ele quase certamente será um companheiro mais adequado.

Todos os filhotes são ativos, travessos e curiosos, mas os cães dominantes demonstram o “carisma” desde cedo: eles brigam até mesmo pelo leite e a atenção da mãe.

Siga as recomendações do criador com relação às doses de reforço das vacinas, vermífugos e antiparasitas. Apesar de resistentes, os filhotes de amstaff, como todos os cachorros, ainda não possuem defesas contra infecções virais e bacterianas.

Nas primeiras noites, é muito provável que o filhote chore com saudade da família canina. É importante resistir aos apelos, para que ele não cresça entendendo que pode “ganhar atenção” sempre que quiser, tornando-se um pequeno tirano.

Os cães da raça se desenvolvem rapidamente. A dentição é trocada precocemente e os dentes permanentes, ao despontarem, causam muita coceira. Providencie mordedores e reprima de forma suave a tendência de destruir objetos, especialmente comum no amstaff.

O american staffordshire terrier é guloso e deve ter o apetite controlado desde cedo. Para evitar que ele engula a ração de um bocado só, fracione a quantidade indicada em várias porções, oferecidas ao longo do dia. Ao completar um ano de vida, o amstaff deve receber ração apenas duas vezes por dia.

O adestramento precisa ter início logo cedo. Enquanto as vacinas ainda estão sendo assimiladas elo organismo do filhote, ensine os comandos básicos e use corrente e coleira para acostumá-lo a não puxar a guia nos passeios diários. Pode parecer banal, mas o amstaff exercita a dominância, entre outras maneiras, “decidindo para onde ir” durante as caminhadas.

Os petiscos devem ser reservados para as respostas positivas aos comandos dados pelo tutor. Acostume o amstaff a não esperar “comida extra” durante o dia nem pedir o que você está comendo. Seja firme, em pouco tempo ele perceberá que não adianta insistir.

Quanto custa um american staffordshire terrier?

O preço de um american staffordshire terrier varia de R$ 2.000 a R$ 6.000. As fêmeas são sempre um pouco mais caras. Nestes valores, estão incluídos os custos com o acasalamento, acompanhamento pré-natal, parto, cuidados iniciais (vacinas, consultas, etc.) e registro dos filhotes.

Tudo depende do prestígio do canil e da árvore genealógica do animal. Os filhotes de cães premiados, com destaque em competições e exposições oficiais, são naturalmente mais caros. Seja como for, exija sempre o pedigree, que é a garantia de pureza da raça.

O pedigree é um registro dos antecedentes dos filhotes (pais, avós, etc.) e dos títulos conquistados pela família. A solicitação é feita à CBKC (ou um clube especializado na raça) antes mesmo do nascimento da ninhada.

Caso o filhote não tenha o registro inicial, os tutores podem levá-lo ao clube de cinofilia, que investigará os ancestrais e avaliará o cachorro de acordo com o padrão da raça. Até os 90 dias de vida, o custo do pedigree é de cerca de R$ 50, mas pode ser bem mais alto, se for necessário investigar a linhagem.

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