Sinais de câncer em cachorros

Cachorros com câncer: conheça os tipos mais comuns e os principais sintomas.

Entre os cachorros, o câncer é mais comum entre as fêmeas. Os tipos mais comuns são o de pele (carcinoma epidermoide), de mama e de testículo. Os órgãos internos, como estômago, intestino, baço, fígado, pulmões, útero e ovários, são menos frequentes.

Não existe ainda uma prevenção contra o câncer. Portanto, é necessário ficar atento aos sinais. Um dono que conheça o histórico familiar do cachorro pode prevenir os cânceres do sistema reprodutor, levando o animal para a castração (as fêmeas, antes do primeiro cio).

sinais cancer cachorros

Os cães claros e de pelagem curta (ou tosados) devem ser mais protegidos da exposição solar. Existem alguns protetores solares específicos para cães (os de uso humano são contraindicados), mas os preços praticados no país ainda são muito elevados para a maioria da população.

Explicações divergentes

Um mito importado da fisiologia humana é o fato de muitas pessoas acreditarem que cadelas que tiveram cria e amamentaram têm menos probabilidade de desenvolver câncer de mama ou de útero. Mulheres com um ou mais filhos realmente apresentam um número menor de neoplasias. Entre as cadelas, no entanto, não existe nenhum estudo comprobatório. Não há estatística no Brasil, mas nos EUA, o percentual é semelhante para as mães e as que nunca pariram.

Os cães idosos são mais suscetíveis de desenvolver algum tipo de câncer, especialmente nos órgãos abdominais. São raros os casos de neoplasias entre filhotes e animais adultos. Tudo depende, no entanto, do tratamento dispensado aos pets: visitas frequentes ao veterinário, compra de rações balanceadas, de acordo com a idade e os problemas de saúde, passeios diários, espaço para brincar, etc.

Nas clínicas veterinárias dos EUA, estima-se que metade dos pacientes caninos com mais de dez anos desenvolvam algum tipo de câncer. Linfomas (tumores nos gânglios linfáticos que podem se espalhar pelo corpo todo), cânceres de pele e de mama são os mais comuns entre os cachorros idosos.

Outro mito é que algumas raças são mais suscetíveis ao desenvolvimento de um câncer. Diversas pesquisas já comprovaram a incidência igual, sem discrepâncias raciais. Alguns fatores, no entanto, predispõem ao surgimento da doença – entre eles, o tabagismo dos donos.

Os sinais de câncer nos cachorros

Como já foi dito, as visitas regulares ao veterinário, além da caderneta de vacinação em dia, ajudam a manter a saúde dos animais – e recuperá-la, se for o caso. Um veterinário é um profissional qualificado para reconhecer alguns sinais clínicos, que podem ser confirmados por exames de laboratório.

Em caso de diagnóstico de câncer, a primeira providência é dar início ao tratamento o mais rapidamente possível, sem negligências ou esquecimento quanto às dosagens de medicamentos. Quanto mais cedo o cachorro com câncer for tratado, maiores são as probabilidades de cura e da continuidade de vida com qualidade.

É muito difícil que cachorros apresentem sinais de câncer no início da doença. Em caso de câncer de pele, o surgimento de manchas na pele, inchaços e verrugas já acende o sinal de alerta. No entanto, nos órgãos ocos (como estômago e bexiga, por exemplo), as dores, a inapetência, a falta de vontade de brincar e o isolamento surgem apenas quando o tumor preencheu boa parte do órgão afetado.

Seja como for, o surgimento de caroços que não param de crescer, de feridas que demoram para cicatrizar, a perda evidente de peso, sangramentos (que podem ocorrer em todos os orifícios do corpo), odor malcheiroso, dificuldade para engolir ou perda de histamina (amina biogênica vasodilatadora envolvida no extravasamento de plasma, que provoca coceira, vermelhidão e edemas) é motivo de sinal vermelho: o cachorro pode não ter câncer, mas certamente está doente.

Cachorros que mancam frequentemente ou que apresentam rigidez nas articulações também estão com alguma doença. Pode ser apenas uma hérnia de disco, algo mais grave, como a displasia coxofemoral ou o desenvolvimento de um tumor maligno.

Diagnóstico e prognóstico

Na maioria dos casos, o câncer é diagnosticado com exames de laboratório. Alguns cachorros precisam ser submetidos a exames por imagem, biópsias, punções e exames histopatológicos, para verificação da evolução da doença. Alguns estudos sugerem que o câncer seja a principal causa de morte dos animais adultos.

Nos últimos anos, especialmente nos países emergentes, como o Brasil, tem-se registrado um crescimento nos diagnósticos de câncer em cachorros (e também em gatos). Isto, porém, não significa que esteja ocorrendo uma “epidemia” das doenças, mas que os donos estão dando mais atenção e cuidados para os pets e que a Medicina Veterinária vem registrando avanços.

Quanto ao prognóstico, tudo depende do tempo em que os tumores estão sendo desenvolvidos e também da agressividade do câncer, que, neste sentido, é muito semelhante às neoplasias que afetam os seres humanos.

Algumas delas provocam a morte poucos meses depois do diagnóstico, enquanto outras permitem o tratamento por dois ou três anos, até a obtenção da cura definitiva. Sendo iniciado em estágio precoce, o tratamento apresenta bons percentuais de cura.

O tratamento para câncer em cachorros

O tratamento é definido em três etapas: terapêutica, curativa e paliativa. Boa parte dos tumores pode ser removida com cirurgias mais ou menos simples (este fato também determina o tempo de internação e recuperação).

A quimioterapia pode ser aplicada em cachorros com bom grau de eficiência. O tratamento pode ser um pouco doloroso (para o cachorro e o dono); em alguns casos, o animal precisa ser internado todas as semanas para receber a medicação, que é bem mais baixa e menos agressiva do que a aplicada em pacientes humanos.

Em casos mais graves (com metástases, por exemplo), o procedimento adotado é apenas paliativo, que consiste no controle dos sinais do câncer, que são dores, inflamações e infecções. Muitos cachorros não apresentam resistência para enfrentar uma cirurgia; desta forma, o tratamento consiste apenas em deixá-los mais confortáveis. A eutanásia, no entanto, somente é praticada em casos excepcionais (especialmente nos tumores de órgãos vitais, como pulmões, fígado e rins), graças aos avanços da ciência.

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21 comentários em “Sinais de câncer em cachorros”

  1. Minha cadelinha de 13 anos está com cancer de mama. É um tumor maligno, das glandulas mamárias. Foram realizadas 3 cirurgias e na ultima, o tumor cresceu exponencialmente. Não há nova possibilidade de cirurgia. Iniciei a quimioterapia hoje.

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    • Andressa: passamos a mesma situação, minha cachorrinha e eu . a quimioterapia judiou demais dela. hoje, ainda que extremamente doída, optaria pela eutanásia. boa sorte !

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  2. Muito importante estes esclarecimentos, pois se amamos tanto nossos bichinhos temos que cuidar e zelar pela saúde e bem estar dos mesmos.

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  3. MINHA CACHORRINHA TEM 9 ANOS E UMA DAS TETAS DELA ESTA DURA E CRESCENDO E SE TOCAR DOI.
    ESTOU PREOCUOPADA E SEM CONDIÇÕES DE LEVAR AO VETERINÁRIO E TRATAR SE FOR O CASO.

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  4. Tenho um poodle com 15 anos e foi descoberto um câncer malígno na próstata em dezembro/2015 , foi retirado em janeiro, fiz todos os exames em seguida para saber se tudo tinha dado certo e depois de 2 meses surgiu, o mesmo tipo de câncer, nas partes de defesa do corpo. Nem adianta fazer quimioterapia pois já está boa parte, embora tudo tenha sido descoberto em tempo. Agora está tomando remédios e vamos rezar. Se Deus o quer de volta, vou fazer o meu melhor.

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  5. como es importante quando um profisional veterinario deixa aqui nas paginas da internet sobre caes o que pode previnir contra doenças que podem ser evitadas obrigado por todos os profissional veterinario sabemos que muitas pessoas nao sabem sobre as prevençoes e tambem nao tm condiçoes de tratar mesmo assim obrigado por voces existirem um grande abraço a todos aos veterinarios

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  6. Sou contra o tratamento. Tanto o animal quanto o dono, sofrem muito. Na minha opinião, o melhor é deixar o animal confortável, sem dores, o máximo possível. Se o bochinho estiver sofrendo muito, melhor a eutanásia. Essa também é a minha opinião para os seres humanos.

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    • Concordo com vc. Lógico que há casos e casos, mas no da minha cadelinha Tigresa, fiz essa opção. Levei na oncologista, não medi esforços para que ela tivesse sempre o melhor atendimento. Quando percebi que ela teria um breve prolongamento da vida e de forma sofrida, preferi eu sofrer com a nossa separação. Amar também é não ser egoísta e fazer escolhas pensando no ser que amamos, mesmo sabendo que será uma dor enorme pra nós.

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    • AMIGA SEI QUE É AMOR QUE FALA EM VOCÊ ,PORQUE VER SOFRER JUDIAR NOS TRATAMENTOS ,E ,ACHO PRA TODOS QUE ULTRAPASSARAM OS LIMITES DA DOR E SOFRIMENTO E SEM VOLTA DEVEM TOMAR UMA ANESTESIA E MANDAR PRO CÉU!MAS O QUE CONFUNDE A ONDE PARAR?,´E AS MUITAS QUE SOBREVIVERAM COM CASOS DE MAIS DE 20 ANOS CONTROLADAS ATÉ MESMO DEPOIS DE REZAR E DEUS E JESUS E ESPIRITO SANTO E NOSSA SENHORA E OS ILUMINADOS SANTOS E GUIAS DE LUZ DE JESUS,ESTÃO RESPONDENDO,!CACHORRO É SANTO FRANCISCO DE ASSIS!EU TIVE MAMA OPERADA E ESTOU A 7 ANOS CAMINHANDO PRA 8,E SOFRENDO TODO DIA PRA SOBREVIVER,MAS CURADA OU CONTROLADA ,COMO FALA MINHA MÉDICA E JA VAI PRA 8 ANOS!PASSEI CARECA,E MUITO COISA E ESTOU SEM VOLTA ATÉ HOJE E ESPERO CONTINUE!SANTO EZEQUIEL MORENO E SANTO ANTOINIO E MUITOS JUNTO A JESUS LUCAS :9:49 JESUS REZANDO POR ELE ELE DISSE QUE QUEM É POR ELE NÃO É CONTRA ELE,QUE É NOSSO MAIOR,COMO OS SANTOS ATÉ FALAM!AMÉM

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  7. Tratei dois cães (vira-latas) com câncer: o macho – câncer na boca, percebemos no começo e só a quimioterapia resolveu. A fêmea – câncer de mama e vaginal. Foi feita a cirurgia pra retirada dos tumores e em seguida foram feitas sessões de quimio terapia. Ambos estão ótimos, graças a Deus! Mas pra garantir, eu estou sempre observando e apalpando meus bichinhos, pois pra mim: amar é cuidar!

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  8. Acho impressionante esta Noticia de Cães com CÂNCER…Isso é novidade … Seria por Causa da Alimentação ?
    Pois antigamente se criavam os cães com vários alimentos semelhantes ao que se usavam na nossa Mesa, com aquelas ossos escaldados com fubá para Cães de grande porte. Não existia estes sacos de rações, que são hoje aplicados a dieta destes animais . (?)
    Mestry Badahra

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  9. Eu tenho uma opinião sobre “rações”! A incidência de cães com câncer é muito grande. Conforme noticiado aqui mesmo, nos Estados Unidos, 50% desse animais são ou serão cancerosos. Eu sempre desconfiei das “rações” que são elaboradas com miúdos de partes de animais abatidos para consumo humano. Essas rações usam ossos, vísceras e tudo que resta nos abatedouros. Assim eu volto começo e da forma como são criados os animais (principalmente bovinos) para consumo humano. Atualmente os pecuaristas usam além de sem número de vacinas, usam também nutrientes químicos para que os bichos cresçam enormemente, pois são vendidos por peso. Chamam de “boi em pé” e para que sejam pesados gordos e enormes, entra na dieta do animal alguns anabolizantes que permanecem no animal após o abate, e nós humanos somos alimentados por anabolizantes para animais de 500 quilos ou mais. Os ossos e as vísceras são os miúdos que entram no processo das rações que os bichinhos de 10 quilos ou mais também são alimentados com os mesmos anabolizantes. Agora vejam, medicamentos e anabolizantes para um animal de 500 quilos ou mais, ingeridos por humanos de 50 /100 quilos e pequenos animais de 7/30 quilos qual será o efeito? É claro que os fabricantes não admitirão mas a verdade é essa. Eu até parei de comer carne!

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  10. Minha cachorrinha deu tudo no pescoço lifonodos foi retirado depois de um ano e meio veio a sair um tumor de baixo do braço tumor esse que foi crescendo cm grande evolução fez cirurgia e foi bem passando dois dias ela morreu dentre algumas horas ao morrer contraiu muito a barriga gostaria de saber o que pode ter acontecido pois estava Boa pra alimentar

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  11. Vamos banir as rações aos nossos animais; pois acredito que são elas que estão provocando câncer em nossos animais. Antigamente quando eles eram alimentados com comida de verdade, quase que não existia essa doença entre cães e gatos.

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