36) A obesidade é o principal problema de saúde dos cachorros
A convivência com os humanos trouxe muitas vantagens e benefícios para os cachorros. A vida é muito mais segura em nossas casas do que na natureza, tendo de lutar todos os dias pela sobrevivência. Enquanto um lobo livre vive entre dez e doze anos, alguns cachorros domésticos atingem os 20 anos.
Mas também há problemas. Os humanos também transmitiram alguns hábitos inadequados para os cachorros. Um deles é o sedentarismo: uma alcateia caminha até 200 km em um dia, enquanto os nossos peludos andam apenas poucas quadras.
A alimentação deficiente, a falta de estímulos para os exercícios físicos e as comodidades da vida moderna também atrapalham os cachorros: atualmente, a obesidade é o principal problema de saúde dos nossos peludos.
A obesidade canina acarreta diversos outros males. Ela prejudica as articulações, ossos e músculos, compromete a digestão e está associada a transtornos respiratórios, neurológicos e cardiovasculares. Os tutores precisam se levantar do sofá e começar a praticar exercícios com os cães: a saúde das duas espécies agradece.
37) Alguns cachorros sobreviveram ao naufrágio mais famoso da história
Em abril de 1912, foi registrado um dos maiores naufrágios da história, já contado em livros, peças de teatro e filmes: o desastre do Titanic, considerado “inafundável”, mas que naufragou em sua viagem de estreia, entre a Inglaterra e os EUA.
Na época, transportar animais de estimação em viagens de passeio era um luxo reservado aos passageiros da primeira classe. A embarcação zarpou de Southampton, com destino a Nova York, mas a viagem foi interrompida em apenas quatro dias.
Havia 2.435 passageiros humanos a bordo, além de 12 cães e algumas aves engaioladas (é possível que houvesse outros pets embarcados clandestinamente). Apenas três peludos sobreviveram ao naufrágio: dois lulus da Pomerânia e um pequinês.
38) Um campeão de longevidade
Oficialmente, o título de cachorro mais velho coube a Bluey, um boiadeiro australiano, que viveu incríveis 29 anos, cinco meses e sete dias. O registro foi feito no Guinness Book of Records. Bluey viveu entre 1910 e 1939, em Rochester, na Austrália.
Em 2016, outro tutor australiano, Brian McLaren, tentou reivindicar o título para a cachorra Maggie, afirmando que ela tinha completado 30 anos. O tutor, no entanto, não dispunha da certidão de nascimento do animal, nem de registros veterinários que comprovassem a longevidade.
No Brasil, o cachorro mais velho é Fred, um pinscher miniatura que fez algum sucesso ao aparecer em um programa de TV em 2018. Na época, o tutor afirmou que o cãozinho tinha 24 anos. Não surgiram outras notícias sobre Fred.
Atualmente, o cão mais velho é o dachshund Funny, que vive em Osaka (Japão) e está prestes a completar 22 anos de idade. Os cães da raça são famosos pela longevidade, apesar de muitos deles apresentarem problemas na coluna vertebral.