15 plantas seguras para casas com cães

Estas plantas podem ser usadas para decorar a casa, sem riscos para a segurança dos cães.

As plantas decorativas, cultivadas em vasos ou canteiros, são excelentes opções para decorar a casa e renovar o visual dos ambientes. Algumas são tóxicas, enquanto outras são totalmente seguras para cães e outros pets.

Além do aspecto estético, as plantas também funcionam como uma verdadeira terapia para quem gota de lidar com elas: regar, adubar, transplantar e podar contribuem para aliviar a tensão e o estresse, além de ocuparem o tempo.

As plantas aqui relacionadas podem ser introduzidas sem medo em casas com cães. Nem todas, no entanto, podem “dividir o espaço” com os animais de estimação. Algumas são tóxicas, podendo inclusive ser fatais caso sejam ingeridas.

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01. Areca-bambu – é uma palmeira de diversos portes: em vasos, atinge menos de um metro de altura. Plantada diretamente no solo, pode chegar a três metros. Apesar de ser uma planta tropical, ela prefere meia sombra e sol direto apenas durante parte do dia. Ela prefere o calor e precisa de solo fértil, adubado periodicamente.

02. Bromélias – formam uma grande variedade de plantas tropicais de folhas duras, coroadas por flores exuberantes. Elas também podem ser usadas em vasos e jardins verticais. Elas gostam de bastante água e podem ser borrifadas várias vezes nos dias mais quentes. Quanto mais escuras forem as folhas, maior é a necessidade de luz direta.

03. Cactos – apresentados sob as mais diversas formas, são plantas de regiões áridas e semiáridas. Apesar dos espinhos, que podem ferir mãos e patas, os cactos não são tóxicos. Algumas espécies podem ser cultivadas em vasos, enquanto outras requerem canteiros grandes. Os cactos gostam muito de sol, precisam de pouca água e quase não exigem outros cuidados.

04. Camedórea-elegante – é uma palmeira de pequeno porte nativa da América Central, mas muito bem adaptada ao Brasil, inclusive às regiões mais frias. A camedórea prefere meia sombra e pode ser plantada em vasos (atingindo até 1,2 metro) ou espaços externos (chegando a 2,4 metros). O ideal é plantá-la em grupos, para melhor efeito visual.

05. Cipó-uva – é uma trepadeira perene que se adapta a diversas regiões, do clima temperado ao equatorial. O caule castanho é bem ramificado, com ramos delgados recobertos por pelos. As folhas denteadas são ideais para a decoração de ambientes internos. O cipó-uva pode ser plantado em qualquer ambiente, desenvolve-se bem em meia sombra e em sol pleno.

06. Clorofito – também conhecido como gravatinha e paulistinha, o clorofito é uma planta rasteira com folhas rajadas de branco e verde. É muito fácil de cultivar, requer pouca rega, pode ser adubada apenas uma vez por ano e floresce com botões minúsculos. É uma planta para vasos pequenos, mas, em um jardim, pode se espalhar por áreas consideráveis.

07. Confete – também chamada de folha-sardenta, é uma folhagem com tons de verde e rosa, vermelho e roxo. Em ambientes internos, exibe tons amarelados e esbranquiçados. O caule mede no máximo 40 cm de altura. Ela gosta de muita luz, podendo receber iluminação direta durante a manhã. O solo ideal é úmido, rico em nutrientes e uniforme.

08. Maranta – é uma família de plantas que exibe diversos tons, do branco ao verde-escuro, e folhas que vão do ovalado ao pontiagudo. Elas podem viver em ambientes internos, mas precisam de um período de sol diretamente nas folhas. A rega deve ser diária e, para ficar exuberante, deve receber fertilizantes com potássio, nitrogênio e fósforo.

09. Pata-de-elefante – é um arbusto para áreas externas, que pode chegar a cinco metros de altura. As plantas mais velhas, a partir dos cinco anos, produzem, no outono, pequenas flores brancas agrupadas em buquês. O cultivo é bastante simples. A pata-de-elefante requer pouca água, não precisa ser adubada depois de adulta e resiste a climas frios e quentes.

10. Peliônia – também conhecida como maria-fumaça e falsa-begônia, a peliônia pode ser usada em vasos, mas também substitui a grama e pode ser usada para forrar muros. A maioria das plantas atinge apenas 15 cm de altura. Ela precisa apenas de luz difusa e solo úmido, mas, nos vasos, não deve receber água nas folhas.

11. Peperômia – é uma família de plantas bastante comum no Brasil. A mais procurada é a variedade “melancia”, rajada de verde e branco. Outras variedades podem exibir folhas verdes, marrons ou avermelhadas, sempre com relevos e ranhuras. Não precisa de exposição direta ao sol.

12. Pilea – ela deve ser cultivada em meia sombra, protegida do sol direto, e regada a cada dois dias, com o solo sempre úmido. As podas devem ser constantes, porque a planta cresce rápido. Nativa do Oriente, ela recebe o nome de planta-do-dinheiro na China. No Brasil, ela é mais frequente em pequenos vasos, que podem decorar mesas e escrivaninhas;

13. Rabo-de-burro – nativa do México, é uma planta para ficar pendurada, já que as folhas carnudas e compactas pendem para o chão, formando um belo visual. O rabo-de-burro exibe cor verde-azulada (fica mais verde nos climas quentes). A planta dá pequenas flores rosadas e avermelhadas. Ela gosta do frio e do sol da manhã, mas não tolera correntes de vento.

14. Suculentas – elas possuem raiz, talos e folhas encorpados, para permitir o acúmulo de água. Por isso, não precisam de muitas regas: basta umedecer os vasos (preferencialmente de barro) uma vez por semana ou até menos, se forem mantidas em meia sombra. Exibindo diversos formatos, as suculentas podem formar verdadeiras coleções vegetais com pouco trabalho.

15. Violeta – cultivada em vasos pequenos, a planta impressiona pela beleza das folhas e flores. A violeta não precisa de exposição direta ao sol e adapta-se a diversas temperaturas. As regas são simples: basta não molhar a planta, nem encharcar o vaso. As flores desabrocham em várias épocas do ano.

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Evite!

São muitas as opções para decorar a casa com plantas, sem se preocupar com possíveis reações dos cachorros. Nós apresentamos acima as mais fáceis de cuidar, que se desenvolvem rapidamente e ajudam a compor os ambientes.

Os tutores precisam ficar atentos a algumas outras plantas, que devem ficar bem longe dos cachorros. Os filhotes especialmente gostam de mordiscar e arrancar alguns vegetais, mas há adultos curiosos que não deixam um jardim em paz.

As seguintes plantas são nocivas aos cachorros:

  • alamanda (Allamanda carthatica);
  • azaleia (Rodhodendrum spp.);
  • bico-de-papagaio (Euphorbia pulcherrima);
  • cartucheira (Brugmansia suaveolens);
  • cheflera (Schefflera arboricola);
  • comigo-ninguém-pode (Dieffenbachia spp.);
  • copo-de-leite (Zandeteschia aeothiopica);
  • costela-de-adão (Monstera deliciosa);
  • espada-de-santa-bárbara (Sanseveria unifasciata);
  • espada-de-são-jorge (Sanseveria trifasciata);
  • espirradeira (Nerium oleander);
  • filodendro (Philodendrum spp.);
  • fortuna (Kalanchoe spp.);
  • hortênsia (Hydrangela macrophyla);
  • jiboia (Scindapsus aureus);
  • lágrima-de-cristo (Euphorbia milii);
  • lírios (Lilium spp e Hemerocallis spp.);
  • mamona (Riccinus communis);
  • palma-de-santa-rita (Cycas revoluta);
  • prímula (Primula abdonica).
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As roseiras são grandes estrelas em qualquer jardim, em função das flores exuberantes e perfumadas, mas os cachorros precisam ficar longe delas. O motivo não é a planta, mas um fungo que se desenvolve junto com ela (Sporothrix schenkii), que é responsável pela esporotricose (ou doença da roseira).

Trata-se de uma micose profunda, que afeta a pele a partir do contágio do fungo através de ferimentos na pele. No estágio inicial, a esporotricose provoca coceira, vermelhidão e pequenas feridas.

Se não for diagnosticada e tratada a tempo, a doença evolui para ferimentos mais profundos, que ultrapassam a camada superficial da pele. Quando a doença se torna crônica, ela pode atingir tecidos internos, especialmente os pulmões. Sem tratamento, a esporotricose pode causar a morte do cachorro (ou gato).

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