Efetivamente, a relação entre humanos e cachorros é de muito afeto. Confira alguns sinais explícitos de amor.
A relação entre o homem e o cachorro começou como um toma lá, dá cá: “você me ajuda a capturar a presa e eu dou um naco de carne para você”, pensou o pródigo hominídeo ao avistar matilhas em caça pelos campos. Mas isto foi há muito tempo, antes mesmo do surgimento das primeiras aldeias organizadas.
O primeiro sinal explícito de amor entre nós e os cachorros é que, mesmo quando a temperatura começou a subir, com o fim da última Era Glacial (há 20 mil anos), a convivência –, ou, melhor dizendo, a parceria – continuou e gerou novos frutos.
Atualmente, o cachorro é um membro da família, bem mais do que apenas um auxiliar precioso. Muitos deles (a maioria, talvez) partilham os ambientes íntimos da casa, o sofá e até a cama. O nosso amor pode ser comprovado em pequenos detalhes, tais como permitir algumas pequenas artes, como espalhar brinquedos e ossos ou roer tênis e chinelos. Afinal, que outra serventia teriam aqueles estranhos objetos? – deve pensar um cachorrinho.
Quando um cachorro ama
Em um estudo da Universidade Emory (EUA), utilizando equipamentos de ressonância magnética, cientistas tentaram descobrir o que os cachorros pensam sobre os seus donos. Uma das maiores provas de amor foi obtida através do cheiro do dono – asseado ou logo depois de chegar a casa, depois de um longo dia de trabalho.
Vale lembrar que, entre os cachorros, o olfato é extremamente apurado. Cada animal do experimento foi apresentado aos cheiros do dono, de um humano desconhecido e de dois outros cães, um conhecido e outro estranho. O pesquisador que apresentou os aromas também era desconhecido e não interagiu com os “voluntários da pesquisa” antes do experimento.
A pesquisa comprovou o que muita gente já sabe: os cachorros estudados conseguiram reconhecer o cheiro dos donos sem dificuldade. Mais do que isto: as regiões cerebrais ligadas ao bem estar e à alegria foram ativadas rapidamente, mesmo sem a presença dos “pais e mães”: bastou a lembrança. Este é um sinal incondicional de amor.
Os cachorros participantes do estudo são todos de raças e idades diferentes, criados por pessoas de diversas idades. Isto revela que a “relação amorosa” não se restringe a uma raça ou à forma de tratamento. Os animais se recendem apenas de maus tratos prolongados.
Quando um humano ama
Amar um cachorro significa oferecer uma dedicação semelhante àquela necessária para uma criança pequena – e, apenas por curiosidade, um cão possui inteligência semelhante à de um bebê de dois anos. Isto significa oferecer cuidados (acomodações, alimentação, atenção veterinária, etc.), passeios, cafunés e muito afeto.
Alguns felizes proprietários de cães, no entanto, extrapolam no relacionamento. Às vezes, isto não faz bem nem para o humano, nem para o cão. Alguns mimos, porém, são apenas divertidos e revitalizantes. São atitudes que demonstram não apenas amor, mas também superproteção.
Alguns humanos não desprendem os olhos dos seus cachorros. Mesmo em casa, querem tê-los sempre por perto. Ao ar livre ou em um ambiente estranho, podem surtar se o pet desaparecer por alguns minutos. Este caso já está requerendo cuidados médicos.
Quando eventualmente precisam sair de casa, estes donos providenciam câmeras, para que possam vê-los através da internet. Em afastamentos mais longos (como uma viagem, por exemplo), a decisão só é finalmente tomada depois da contratação de um hotel ou de um pet sitter, o que nunca acontece depois de uma criteriosa investigação.
Em um episódio da “How I Met your Mother”, sitcom da rede CBS (EUA) retirada do ar em 2014, o casal Marshall e Lilly adota um cãozinho e apaixona-se tanto pelo animal que tenta se tornar amigo de um veterinário apenas para obter dicas de tratamento e treinamento.
Muitos donos proporcionam cuidados desnecessários, como roupas para animais peludos a sapatos para que eles “não sintam frio nos pés”. Na verdade, as almofadas plantares fornecem um bom sistema de aquecimento para pequenos passeios nos poucos dias muito frios do inverno brasileiro.
Outros sentem uma “ponta inconfessável de ciúme” quando um estranho faz carinhos no cachorro. Fazer alguns elogios é até aceitável, mas contato físico é um pouco demais. A interação tão importante entre os animais, que acontece durante os passeios, é dificultada por este pai/ mãe exigente, que coloca os mais diversos obstáculos para a brincadeira entre os pets – inclusive a justificativa de que o “outro cão” pode machucar, mesmo que ele seja dono de um sheepdog e o novo amigo seja um pinscher.
Todo animal gera despesas, mas alguns donos extrapolam, comprando brinquedos em excesso, pesquisando sobre o veterinário mais badalado da cidade (mesmo que seja apenas paras realizar as avaliações regulares), ou copiar a tosa de cães campeões, mesmo que não sejam da mesma raça apenas estupidificam os donos humanos, já naturalmente tão tolos.
E, por falar em veterinários, é provável que este “superdono” já tenha lido toda a bibliografia disponível sobre a raça, doenças mais comuns, cuidados específicos, etc. Se o “bebê mimado” for um vira-lata, o dono torna-se rapidamente um cinofilista experiente.
Ler os rótulos dos alimentos é um dos mandamentos da vida saudável. Conhecer o valor nutricional permite organizar uma dieta balanceada. Mas, você sabe que está perdidamente apaixonado pelo seu cachorro quando perde mais tempo verificando a embalagem da ração do que as dos ingredientes das suas refeições.
Voltando aos cachorros
Um cachorro, no entanto, não precisa lançar mão de nenhum recurso especial para demonstrar o amor que sente. Ele apenas abana a cauda, segue o dono (especialmente quando este volta para casa), lambe e cheira o rosto, pula de felicidade.
Estes animais também demonstram o amor sendo leais aos tutores (quem ama não trai), dormindo perto (às vezes aos pés da poltrona, às vezes no colo), apenas para fazer companhia, para fortalecer o ânimo do seu grande herói. Quem teve um cachorro que não raramente sai de perto da cama até ver o seu dono fortalecido e em pé. Talvez os humanos pudessem se espelhar nesta simplicidade.
EU AMO CAES ADORO O QUE VOCES PESQUISAM E MOSTRA AQUI NA NET E MUITO IMPORTANTE SABERMOS O QUE OS CAES PODEM COMER,SOBRE DE DOENÇAS DORES E TUDO QUE PODE COMER EU TRABALHO COM CAES SOU ESTETICISTA CANINA,SOU DO PARANA ASSIS CHATEAUBRIAND OBGADO POR ESTE PORTAL SOBRE BICHOS EU SOU DOENTE POR BICHOS SRSRSRSR COM E IMPORTANTE SABERMOS DAS COISAS FICO FELIZ POR VOCES EXISTIREM MUITO OBRIGADA
Mas ouxe, o texto foi de um estudo cientifico para uma critica ferrenha dos donos mais “frescos”. Se os donos querem mimar, e daí??? eu hein!