Os cachorros não podem ser considerados ricos por um motivo simples: eles não acumulam nada. Com exceção de alguns “objetos valiosos” (como brinquedos e trapos velhos), os peludos não atribuem valor de troca às coisas: elas têm apenas o valor de uso no momento. Mesmo assim, alguns cães vivem melhor do que muita gente por aí.
Infelizmente, as desigualdades sociais já determinam vidas de cachorro muito melhores do que as formas de sobrevivência de muitos humanos. Apenas por ter abrigo, alimento e atenção, boa parte dos peludos já vive melhor do que os “invisíveis” que se ocultam nos becos das cidades.
Outros cachorros, por outro lado, também podem ser considerados “sem teto”: a lealdade canina impede que os peludos abandonem os tutores, sejam quais forem as condições de existência. Há também uma legião de pets abandonados tentando sobreviver com os restos da sociedade.
Mas, para conferir alguma leveza, vamos destacar alguns exemplos de “cachorros ricos”, que vivem em mansões, vestem roupas de grife, comem verdadeiras iguarias no dia a dia, têm à disposição brinquedos e equipamentos para se exercitar e divertir. Vamos a eles.
O cachorro mais rico do mundo
Gunther 6º (até o nome é aristocrático) é um cachorro como outro qualquer. Este pastor alemão brinca com bolinhas de tênis, rola na grama enquanto rastreia cheiros diferentes, baba bastante e tira vários cochilos durante o dia, entre aulas de obediência e treinamentos de socialização.
A diferença é a conta bancária: Gunther 6º herdou nada menos do que US$ 400 milhões (pouco menos de R$ 2 bilhões, pela cotação atual). O cachorro vive em uma mansão em Biscaine Bay, uma laguna entre Miami e Miami Beach, na Flórida (sudeste dos EUA).
A propriedade já pertenceu à pop star Madonna. Mas ele não passa o tempo todo na propriedade, já que está sempre fazendo viagens internacionais em seu jato particular. Recentemente, Gunther 6º passeou por Milão (Itália) e pelas Bahamas.
A alimentação deste pastor alemão é preparada especialmente por um chef (ele só cozinha para o cachorro). Diariamente, o peludo come carne dos melhores cortes, legumes selecionados e arroz integral – ele nunca come ração industrializada. Eventualmente, Gunther 6º gosta de degustar um pouco de caviar.
Além da propriedade e dos investimentos bancários, o pastor alemão tem uma coleção de joias de ouro e pedras preciosas, assinada pelos mais destacados designers da atualidade. Ele dorme em uma cama italiana, com vista para os tanques dos jardins, que já recebeu os sonhos da cantora.
Ele não herdou bens diretamente de um humano. Em 1992, o avô deste cachorro, que se chamava Gunther 3º, foi beneficiado no testamento da antiga tutora, Karlotta Liebenstein, detentora de um antigo título de nobreza alemão. Os administradores do patrimônio não dão detalhes sobre a sucessão e divisão dos bens.
A principal curadora da dinastia Gunther é Carla Riccitelli, que administra uma fortuna formada por bens imóveis, automóveis, iates, um avião e até mesmo times de futebol: dizem que Gunther 6º é um entusiasta do esporte e também patrocina equipes de natação.
Há alguns anos, foi fundado o Gunther Rescue, destinado a resgatar, socorrer e encaminhar cães abandonados. O dinheiro do pastor alemão, afinal, serve não apenas para ostentar, mas também para tentar melhorar as condições dos cachorros de rua.
Os cachorros que tem aquela vida boa
Histórias parecidas com a de Gunther 6º são exceções. Existem alguns cães e gatos herdeiros de grandes fortunas, mas a maioria apenas recebe alguns agrados e mimos caprichados dos tutores. Mesmo assim, eles podem ser considerados sortudos, porque vivem melhor do que muitos humanos – e muitos peludos também.
Em tempo: de acordo com a legislação brasileira, não é permitido transmitir heranças para animais de estimação. Os herdeiros devem ser, por força de lei, pessoas humanas físicas ou jurídicas. O máximo que um tutor apaixonado pode fazer é deixar legados para uma pessoa de confiança, que receba o pet; é possível garantir o bem-estar do animal na documentação.
No Brasil, o favorecimento direto – fazer um testamento em nome do cachorro ou gato – é um ato juridicamente inexistente, facilmente anulado em procedimentos judiciais. O tutor pode também organizar uma fundação para apoiar cães e gatos, que tenha a tarefa de manter os animais de estimação, favorecendo desta forma os filhos de quatro patas (ou duas asas, de acordo com a situação).
01. Um quarto para um cachorro
A maioria dos cachorros pode ser considerada sortuda se tiver uma caminha improvisada, ou até mesmo uma casinha no quintal, para se abrigar do calor, do frio, da chuva e do vento. Este peludo, ao que parece, tirou a sorte grande.
Ele não tem apenas uma cama, mas um quarto individual para ele – todos precisam de privacidade. A mobília é especial e o cômodo tem um espaço para os comedouros e bebedouros (esperamos que sejam higienizados regularmente; é mais fácil lembrar de limpá-los quando as tigelas estão em um cantinho da cozinha, em um corredor ou no quintal, ao lado da porta).
A decoração é feita com fotos do próprio peludo e da família humana. O quarto, na verdade, é apenas o espaço embaixo da escada, personalizado para o cachorro. Poderia abrigar um armário, mas é o típico espaço subutilizado na maioria das casas.
02. O jantar está na mesa
A maioria dos cachorros precisa abaixar a cabeça para comer e beber água. Na verdade, isto não é nem um pouco desconfortável, uma vez que os cães, por sua estrutura anatômica, estão sempre com a cabeça perto do chão. Por isso mesmo, a medida da altura dos cachorros é tomada na cernelha (a parte mais elevada do dorso), e não do topo do crânio.
Mesmo assim, este tutor encontrou uma maneira de tornar a vida do cachorrinho mais confortável: ele serve a ração em uma tigela colocada sobre uma mesinha de centro. O móvel não foi feito sob medida, mas calhou muito bem com as dimensões do peludo.
O tutor também faz questão de deixar o ambiente convidativo: ele chega a acender velas – deve ser um jantar romântico. Provavelmente, para o cachorro, a mesinha e a luz rebaixada não fazem o menor sentido, mas a decoração serve para agradar o tutor e fortalecer os vínculos da dupla.
Na foto, há também caixinhas de suco industrializado, mas esperamos que sejam apenas para compor a imagem, já que estes produtos são ricos em açúcar e, muitas vezes, em conservantes e outros aditivos sintéticos. Mas é engraçado observar o cãozinho se posicionando para a refeição.
03. Encontrando o móvel ideal
Um dos principais medos dos tutores de cães de pequeno porte é o risco constante de quedas. Para um pinscher miniatura, um chihuahua ou um shih tzu, como a da imagem, pode ser bastante perigoso despencar de um sofá, ou mesmo de um degrau, que pode ser mais alto do que o peludo.
Este tutor encontrou uma forma agradável de garantir que a cachorrinha permaneça confortável na sala de estar, sem correr nenhum perigo. Ele instalou uma poltrona infantil só para ela (estes móveis estão disponíveis em lojas de brinquedos).
Provavelmente, esta cadela tem autorização para subir em qualquer lugar da casa – ela é fofa demais para ser mantida à distância. Mesmo assim, a solução do tutor é divertida e adequada. É só não se esquecer de limpar a poltrona de tempos em tempos, mesmo em se tratando de um shih tzu, raça que solta poucos pelos.
04. Pedalando, pedalando
Bicicletas são meios de locomoção totalmente estranhos aos cachorros. A bike foi projetada para ser conduzida por humanos. Mas isto não significa que os peludos não possam usufruir de uma voltinha pela vizinhança sem precisar se cansar ou sujar os pés nas calçadas.
Estes dois simpáticos cachorros, que fazem um belo contraste na pelagem, precisam agradecer ao tutor pela inspiração, o conhecimento técnico e a disposição para adaptar esta bicicleta. Não se trata apenas de instalar um bagageiro, mas transformar totalmente a bike.
Os peludos podem sentir o cheiro de vento batendo no rosto, enquanto os tutores se esforçam nas pedaladas – mais conforto, impossível. Mas talvez os cães, se pudessem dar palpites, teriam dito que preferem perseguir bicicletas (motos, carros, etc.). Esta sim é uma diversão e tanto.
05. Um lanche pra lá de especial
Muitos tutores acreditam que as rações industrializadas são “muito sem graça”. Alguns cachorros chegam a enjoar de certos produtos, mas as rações de qualidade, especialmente as rotuladas como premium e super premium, oferecem todos os nutrientes, na medida certa para as necessidades dos peludos.
Estes tutores, no entanto, resolveram partilhar parte um lanche muito especial. Eles serviram tacos, uma especialidade mexicana feita com carne (ou outro tipo de proteína animal), frutas, verduras e legumes. os humanos da casa não se esqueceram nem mesmo da decoração especial, com um twist de molho ao lado da iguaria.
A bem da verdade, é preciso dizer que era uma data especial: o aniversário de Aloe Vera, o dálmata que aparece na imagem. Ele dividiu o lanche com os tutores e com um grande amigo, Ollie, um white west highland terrier, que vive com ele em Ontário, no Canadá. Só nos resta descobrir por que um dálmata recebeu o nome de uma planta.
06. Um pato de estimação
Para a maioria dos cachorros, quando recebem um novo brinquedo, a grande diversão é atacá-los com mordidas e arranhões até que fique irreconhecível. Então, chega o momento de jogar o objeto fora e providenciar a substituição.
Os tutores deste golden retriever, no entanto, sabem o quanto ele gosta deste patinho amarelo (sim, é um pato). Por isso, decidiram consertar o brinquedo para que ele possa render mais algumas sessões de bagunça, correria e mordidas.
O único problema é segurar a ansiedade deste cachorro mimado. O olhar do golden retriever diz tudo: ele está extremamente ansioso para voltar a brincar com o amigo. Enquanto isso, vale destacar a dedicação dos humanos – a maioria certamente jogaria o pato no lixo, pura e simplesmente.
07. Unindo o útil ao agradável
Muitos cachorros adoram brincar na água: pode ser uma piscina, uma mangueira ou até mesmo um borrifador, mas os tutores deste filhote, que parece ser um border collie, fazem questão de pensar primeiro na segurança.
O peludo conseguiu aliar o relaxamento da piscina, com um suave vaivém da água, um banho de sol e até uma manta, caso o tempo mudasse. Tudo isso na segurança de uma caminha de cachorro inflável – algo inédito por aqui – com laterais altas, para evitar qualquer tipo de acidente. Tem um biscoitinho também, caso o cãozinho sinta fome durante o “exercício” aquático.
Este filhote certamente não tem nenhum problema com que se preocupar: ele encontrou tutores responsáveis, que garantem saúde, bem-estar, segurança e diversão. Considerando a média canina, ele leva uma vida muito boa.
08. Nada de chuva!
As mães de antigamente – e também algumas atuais que empregam técnicas antigas – tinham pavor de que os filhos tomassem chuva. Para sair de casa, era preciso preparar um verdadeiro arsenal, com guarda-chuva, capa, galocha, etc. Tudo para evitar resfriados e outros males.
Os tutores deste cãozinho parecem pensar como as mães antigas, ou então querem manter o cachorro sempre seco para evitar o cheirinho de cachorro molhado em casa. Eles adaptaram um guarda-chuva à coleira, que deve funcionar pelo menos para as saídas no quintal.
Em um passeio mais longo – ou em uma corrida – o cachorro certamente encontraria um jeito de se livrar do acessório e exercer o direito de se molhar com a chuva. Pensando por outro lado, com tanta proteção disponível, os tutores deveriam providenciar botinhas para o peludo, para que as patas também fiquem secas. basta retirá-las para evitar rastros de patinhas molhadas pelo piso da casa.
09. Curtindo a vida adoidado
Para muita gente, embarcar em um jato particular e curtir um voo exclusivo é um símbolo de status e exclusividade que não pode ser menosprezado. Para qualquer pessoa, aliás, poder viajar sem ter de comprar passagens, passar pelo check-in e a revista no aeroporto, esperar a hora da decolagem, etc., já é uma experiência inesquecível.
Mas, das duas, uma: ou este golden retriever está muito acostumado a viagens aéreas, ou ele não faz ideia do que está acontecendo. Ele faz um ar blasé, até mesmo um pouco sofrido, como se a viagem fosse um sofrimento.
Talvez ele tenha medo de altura – é uma fobia relativamente comum. Mais provavelmente, ele não dá nenhuma importância ao voo e à poltrona exclusiva. Ele deve estar apenas pensando: “Quando é que chega a hora de correr, pular em poças d’água, farejar rastros e roubar comida no lixo?”.
10. Paisagem na janela
Praticamente todos os cachorros gostam de espiar pela janela. Esta, aliás, é uma boa estratégia para mantê-los ocupados enquanto os humanos da família estão fora de casa, em suas atividades de rotina. Os cães são guardiães naturais e, por isso, conferir se está tudo em ordem de vez em quando é fundamental, mesmo que os únicos riscos sejam voos perigosamente próximos de pombas e pardais.
O cachorro da foto aparentemente gostou de aliar a vigilância e o conforto. O tutor instalou um travesseiro no parapeito da janela, que se tornou muito mais convidativo. Dali, ele pode conferir o movimento, as entradas e saídas da casa e, por que não? Dar uns cochilos para recuperar as energias.
A atitude dos tutores foi providencial. O cachorro consegue vigiar a casa, descansar e tomar um pouco de ar puro, sem ter de sofrer com um parapeito desconfortável. Enquanto isso, nós podemos ficar imaginando que outros mimos estão esperando o peludo no interior da propriedade.
11. Um banho terapêutico
Quem tem cachorros pequenos em casa sabe como é difícil encontrar locais práticos para dar banhos nos peludos. A tarefa é ainda mais complicada quando é preciso mantê-los em imersão: se a banheira for muito profunda, eles podem se afogar; se for rasa, eles saltam com facilidade para fora.
Não sabemos os motivos que levaram à indicação de banho com sulfato de magnésio, conhecido no Brasil como sal-amargo, para o cachorro: o sal fortalece os ossos, combate infecções e dores nas articulações, alivia prisões de ventre e atenua os efeitos da perda de audição.
Mas ele está muito confortável e parece acostumado com os banhos. Com tantos agrados, é muito provável que ele fique quietinho até o fim do tempo determinado pelo veterinário – ou, pelo menos, até que a água da banheirinha esfrie.
12. Voando na cabine
Como regra geral, os cães de porte médio e grande devem ser embarcados nos bagageiros dos aviões, em caixas de transporte resistentes e adequadas ao tempo de voo, mas este simpático golden retriever ganhou o direito de viajar ao lado do tutor.
Ele também ganhou um travesseiro de viagem – em voos longos, ninguém merece ficar com o pescoço esticado o tempo todo. Mas a situação pode não ser de conforto excessivo: os cães guias e terapeutas são autorizados a viajar ao lado dos seus “pacientes”. Esperamos que eles tenham feito um bom voo.
13. Uma cama com dossel
Um dossel é uma estrutura aplicada sobre camas que, há alguns séculos, eram úteis para manter longe os insetos e também para garantir certa privacidade, mas hoje em dia eles são instalados apenas como objetos de decoração.
Este cachorro, no entanto, parece ter preferências específicas na hora de relaxar e descansar. O husky siberiano está comodamente instalado em uma cama confortável: parece ser de solteiro, mas há espaço suficiente para um peludo.
Uma cama no chão não seria suficiente para o cachorro. O tutor também fez questão de instalar um dossel – sem nenhuma serventia, mas com um ar de elegância, nobreza e mistério. É possível, no entanto, que, no meio da madrugada, o husky siberiano corra para o quarto ao lado e pule na cama dos tutores.
14. Um ar de nobreza
Ter um retrato pintado por um artista de renome não é nada barato. Além de ser uma obra única e exclusiva, ela remete aos grandes gênios da pintura: nomes como Leonardo Da Vinci, Francisco de Goya, Vincent Van Gogh e Toulouse-Lautrec, entre outros, imortalizaram alguns clientes em telas famosas até hoje.
Este tutor resolveu gastar um bom dinheiro com um retrato – não dele, mas do melhor amigo, trajado a caráter, com paletó, gravata e colete. É possível que o próprio tutor, ou alguém próximo, seja o autor da “obra-prima”.
Convenhamos: o retrato é apenas uma piada. Ninguém levaria a sério retratar o cachorro e exibir a pintura na parede da sala, em posição de destaque. A ilustração realmente parece uma piada, e talvez já exista algum aplicativo de computador para mesclar fotos, conferindo aparência de pintura clássica.
15. Os símbolos de status
Ter um carro é uma maneira eficiente de deslocamento pelas cidades e estradas. O ideal é optar pelo transporte público, mas nem sempre isto é possível – às vezes, chega a ser arriscado. Algumas pessoas, no entanto, gastam fortunas com automóveis. Tudo para aparecer.
A tutora deste cãozinho minúsculo resolveu equipá-lo também com um carro – e não apenas um carro, mas uma BMW (de controle remoto, mas ainda assim uma BMW). Com certeza, é apenas uma brincadeira e o peludinho não vê a hora de saltar e correr pela calçada.
É igualmente possível que ele tenha dificuldades de locomoção, mas, com este porte, é possível transportá-lo no colo por várias horas antes de se cansar. O carrinho é apenas mais um brinquedo, que o peludo reveza com corridas, caminhadas tranquilas, colo e muito paparico. Tomara que a bateria não acabe, ou a tutora terá de carregar o carro e o cachorro.
16. Vida longa ao rei
Em algumas localidades na índia e na Indochina, os cães são adorados como deuses em um festival. Na imagem, é possível observar um cachorro sendo conduzido em uma liteira, como se fosse um nobre medieval. Enquanto os “servos” enfrentam a enxurrada, ele segue a pé seco o seu trajeto.
Antes de pensar que é muito paparico para um cachorro, é preciso pensar nas tradições e costumes, que são diferentes em cada povo. O que é corriqueiro e natural para nós também pode parecer exagerado e irreal para outras culturas.
No segundo dia do festival Kukur Tihar, os seguidores adoram cães, levando oferendas e agrados para todos que são encontrados nos caminhos das procissões. Na verdade, eles prestam reverência a Yama, o deus da morte, representado no mundo material pelos cachorros.
17. Parabéns pra você
Os cachorros não desenvolveram nenhum tipo de calendário. Eles percebem o tempo passar pela alternância dos dias e noites, mas não contam os meses e as estações. Portanto, é inútil comemorar “datas especiais” com eles.
Mesmo assim, os tutores podem organizar festas como esta, ocorrida no aniversário deste cachorro. A comemoração teve direito a chapéus de festa e ele ganhou um belo pedaço de carne, além de algumas cenouras – provavelmente, o legume predileto do peludo.
Todos os cachorros merecem agrados e mimos. Preparar uma refeição especial não tem nada de exagerado e o cachorro deve ter ficado feliz enquanto os tutores cantavam em torno dele – mesmo sem entender nada. Os humanos só não podem exagerar.
18. Cama com 1.001 utilidades
Este cachorro ganhou uma cama portátil, que pode ser carregada para qualquer lugar. O modelo é ideal para os animais encalorados, porque eles ficam suspensos e a cama não se aquece demais. Também é útil para os banhos de sol.
Enquanto o sol aparentemente se move, os raios incidem sobre as laterais e o topo, fornecendo pontos de sombra e de luz, de acordo com a vontade do cachorro, que pode mudar a qualquer momento. Este cachorro é mais um sortudo que não precisa ficar exposto ao sol o tempo todo.
19. Um dia frio
Provavelmente, os tutores não conseguiram resistir ao flagrar o cachorrinho da família dormindo no sofá da sala. Não deve ser a primeira vez que ele faz isso: o relaxamento do corpo e a carinha feliz indicam que ele está acostumado a alguns pequenos luxos no dia a dia.
É possível que, certo dia, ele tenha subido no sofá e apoiado a cabeça em uma almofada. Foi o suficiente para que os tutores investissem em mais conforto e segurança para o peludo. Então, chegou o inverno, e uma manta quente e confortável foi incorporada ao kit de descanso.
Este cachorro deve ser um malandrinho, porque ele conseguiu obter tudo o que queria para o repouso: silêncio, semiobscuridade, calor e maciez. Nós esperamos que este não seja o único sofá da casa, ou os tutores estarão em sérios apuros se também quiserem descansar.
20. Atividades físicas
Cães d’água, como o terra nova e o poodle, entre outros, adoram água e uma das melhores maneiras de obrigá-los a fazer exercícios físicos é envolver a brincadeira com jatos d’água. É igualmente possível estimular animais de outras raças a brincar na água e, com isso, “mexer o corpo”.
Estes dois cães, no entanto, parecem não ter sentido muito incentivo quando foram apresentados à piscina. Pelo abdômen esgalgado, eles podem ser whippets ou greyhounds, mas o fato é que a única utilidade que eles viram nos colchões infláveis foi exatamente a de serem colchões.
Os peludos devem ser encalorados, porque parecem não se importar nem um pouco com a água que invade os colchões e molha as patas. Mas eles querem relaxar e curtir. Os exercícios podem ficar para outra hora.
