Receber um cachorro em casa é um gesto nobre, mas a adoção também aumenta as despesas domésticas. Quase nunca pensamos nisso, mas viver com um peludo gera custos. É sempre possível, no entanto, poupar algum dinheiro com a comida dos nossos melhores amigos, sem prejudicar a saúde e o bem-estar.
Os cachorros são tudo bem bom: eles são divertidos, espertos, curiosos, sempre dispostos a tudo e verdadeiros exemplos de lealdade a toda prova. São também uma justificativa para fazer exercícios físicos, descobrir coisas novas e conhecer pessoas. Mas eles também são caros.
Com algumas dicas simples, é possível reduzir as despesas com a comida do cachorro, poupar dinheiro e talvez aproveitá-lo na compra de um brinquedo novo ou colocar as contas em dia. Confira as dez maneiras fáceis que nós encontramos.
1) Invista nas embalagens maiores
O custo por quilo tende a ser menor quando o tutor escolhe embalagens maiores: alguns fabricantes oferecem pacotes de ração com até 25 kg. Naturalmente, o total comprado deve ser proporcional ao porte do cachorro.
A economia pode ser considerável e o tutor só precisa organizar um espaço para que a ração fique protegida da exposição direta ao Sol, da umidade e, claro, dos “assaltos” do cachorro. O ideal é escolher embalagens com fechos ou prendê-las com clipes ou pregadores de roupas, para manter a crocância e o aroma.
2) Verifique a possibilidade de comprar a granel
O custo das embalagens é embutido no preço final da ração. É importante conferir rótulos, para verificar a composição e o teor nutricional, mas, uma vez escolhido o produto ideal, a embalagem pode ser dispensada – o que também significa menos lixo e mais sustentabilidade.
Os tutores precisam certificar-se de que o estabelecimento que vende a granel seja totalmente confiável. Em alguns locais, a ração pode ser misturada a produtos de menor qualidade ou ficar exposta a insetos e ratos.
3) Fique atento às ofertas e promoções
Quem tem cachorro pode baixar os aplicativos de várias pet shops e acionar os alertas de promoções. Isto também pode ser feito nas visitas físicas às lojas, mas dá muito trabalho. Com os alertas, é possível descobrir quem oferece os melhores preços.
É preciso tomar cuidado com vendas casadas: promoções do tipo “pague 2, leve 3” são sempre bem-vindas (desde que sejam reais), mas os combos quase sempre incluem produtos desnecessários e são mais caros. Ninguém precisa de mais uma bolinha, escova, etc.
4) Compare preços
Com os aplicativos ao alcance de um toque, no celular ou no computador, ficou muito mais fácil comparar preços. Existem diversas pet shops virtuais e, portanto, verificar os preços é uma tarefa rápida e fácil: basta acessar, comparar produtos similares e optar pelo mais vantajoso.
Fique atento aos custos embutidos. Alguns raros estabelecimentos chegam a cobrar “taxa de cadastro”, mas o truque mais frequente é “salgar” o custo de entrega. A economia só existe se o preço final for menor: o frete precisa entrar na conta.
5) Encontre opções mais baratas
O ideal é escolher rações “premium” e “super premium”, para garantir que o cachorro receba os nutrientes necessários para a manutenção da saúde e do vigor físico. Mas existem produtos similares, com formulações quase idênticas, por preços bem diferentes.
Algumas rações caninas estão cobrando o “custo da notoriedade”: é como se fossem artigos de grife, mas não há necessidade nenhuma de gastar mais apenas para adquirir produtos “mega”, “master”, etc. Se tiverem a mesma composição, pode-se substituir pelo mais barato. Na dúvida, converse com o veterinário do peludo.
6) Peça descontos
Ainda com a facilidade de comparar preços e encontrar ofertas e promoções pela internet, os tutores podem negociar melhores condições com a pet shop do bairro. Desta forma, é possível prestigiar o comércio local.
Converse com os lojistas, mostre os melhores preços online e peça descontos e abatimentos. Eles têm todo o interesse de negociar, uma vez que as vendas nas grandes redes online estão roubando um número cada vez maior de clientes. É melhor reduzir a margem de lucro do que perder fregueses.
7) Participe de compras programadas
As grandes pet shops online oferecem serviços de compras programadas: os tutores podem optar por receber quantidades pré-estabelecidas de ração e outros itens de uso corrente dos cachorros (artigos de higiene, suplementos, medicamentos, etc.).
O preço final é menor do que se os itens fossem comprados separadamente. Além disso, não é preciso se preocupar com algumas compras que se repetem todos os meses. Basta calcular a quantidade mensal de ração e incluir o pedido nas compras pré-programadas, entregues sempre no mesmo endereço e data. Os custos da operação são menores para os lojistas.
8) Confira os programas de fidelidade
Algumas lojas físicas e virtuais estão investindo no marketing de relacionamento. Com tantas opções, os clientes mudam de fornecedores sem aviso e, para evitar isso, há diversos programas de fidelidade.
Eles funcionam como os programas de cartões de crédito e de algumas redes varejistas: a partir de um determinado piso de gastos, as lojas oferecem descontos consideráveis, que fazem grande diferença no orçamento doméstico. Em uma rápida pesquisa, identificamos descontos de até 30% nesses programas.
9) Prepare os petiscos em casa
Quem tem dotes culinários (ou quer desenvolvê-los) pode economizar com os petiscos usados no treinamento dos cachorros e também naqueles momentos especiais que pedem uma recompensa. É possível assar biscoitos com dois ou três ingredientes, ou apenas congelar frutas e legumes em um cubo d’água, oferecendo-o aos peludos.
A internet está repleta de receitas com opções saudáveis para os peludos. Outra vantagem dos petiscos caseiros é que é possível incluir suplementos que o cachorro está necessitando. A economia é surpreendente, especialmente se os ingredientes forem aqueles já encontrados na nossa despensa.
10) Nunca ofereça restos de comida humana
O número de tutores que alimentam os cachorros com os restos da própria mesa é cada vez maior, mas muitos peludos ainda recebem comida humana. Além de não satisfazer as necessidades nutricionais, este hábito pode prejudicar os pets.
A nossa comida é condimentada e os cachorros não devem ingerir pimentas, por exemplo. O sal também prejudica a saúde e a forma física. No médio prazo, a economia com os restos é ultrapassada com os gastos de tratamentos médicos para recuperar a saúde.
